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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

A importância do Estado na nossa economia

Os investimentos públicos constituem uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. O investimento público além de aumentar a renda por meio do aumento do emprego e das receitas de muitas empresas, ainda deixa uma estrutura para ser usufruída pela população tais como estradas, escolas, hospitais, sistema de esgotos, etc. Ao contrário do que dizem muitos técnicos pertencentes à ortodoxia econômica, os gastos públicos, principalmente os investimentos, têm a capacidade alavancar uma economia, notadamente quando essa economia está com sérios problemas como um baixo crescimento ou em uma recessão. Nesses momentos, os investimentos públicos e privados tornam-se complementares, os segundos acompanhando os primeiros. O mecanismo pelo qual isso ocorre é que o aumento das compras do governo aumenta as vendas das empresas e conseqüentemente, os empregos e os lucros nestas últimas. Tanto as compras da administração direta quanto das empresas estatais proporcio

A idade média do brasileiro está aumentando e os desafios também

A população brasileira nos últimos anos tem ficado mais velha, mais experiente, entretanto, demandando mais ações de políticas públicas e, conseqüentemente, mais recursos do poder público. Em que medida o envelhecimento da nossa população afeta a tomada de decisão das nossas autoridades no atendimento às demandas dos idosos? É um bom sinal termos uma população idosa? No período compreendido entre 1991 e 2007 a expectativa devida do povo brasileiro passou de 67 anos para 73 anos e a perspectiva é que em 2015 as pessoas brasileiras tenham uma expectativa de viver 75 anos. Em 2010 o Brasil terá 24,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos, dez anos depois, em 2020, a população com essa idade deverá ser de 31 milhões. Em termos percentuais, em 1970 a população idosa era de 5,1% da população total do Brasil, em 2000 esse percentual era de 8,6% e em 2010 será de 10,5%. Portanto, a participação das pessoas consideradas idosas tem tido um aumento muito grande nesses últimos anos. Se

A reação do Brasil frente à crise é adequada?

Com a crise que surgiu de forma mais forte em meados do segundo semestre do ano passado, diversos países reagiram com a implementação de ações do governo tentando amenizar as conseqüências para as pessoas, para as empresas e para os próprios países. Nesse contexto, quais foram as principais ações tomadas pelo governo brasileiro? Elas têm proporcionado algum resultado? Como é sabido, em setembro de 2008 ocorreu um aprofundamento da crise que já estava instalada nos Estados Unidos desde 2007. Com isso, o Brasil foi afetado diretamente em pelo menos quatro áreas fundamentais para o bom andamento da economia: fortíssima restrição ao crédito, forte queda no comércio mundial, aumento dos estoques e forte diminuição nas expectativas dos agentes econômicos. Essas são áreas bastante sensíveis à atividade econômica, fatores que afetem-na negativamente, certamente levarão problemas sérios para a economia de um determinado país. No Brasil, os setores pertencentes ao comércio, à in

Existem meios para reduzir a pobreza em nosso país?

De acordo com algumas definições, uma pessoa está em situação de pobreza quando as suas necessidades básicas não são atendidas plenamente. Essas necessidades básicas são: ter alimento, estudar, vestir-se, se locomover, higiene pessoal, etc. Quais são os fatores que levam as pessoas terem ascensão social, saírem da pobreza? Quais são os meios para reduzir a pobreza em nosso país? Historicamente, nos últimos 30 e 40 anos, a quantidade de pessoas com insuficiência de renda teve uma redução significativa. De 1970 até 2005, a quantidade de pobres caiu de 61 milhões para 34 milhões, isso apesar nesse mesmo período o Brasil ter passado de 70 milhões para 185 milhões. Por sub período, de 1970 a 1980 a quantidade de pobres em relação à população total do país passou de 68,4% para 35,3%. Durante a década de 1970, a pobreza teve uma redução, em média, de 6,4% ao ano. Em 1990, a pobreza estava presente em cerca de 30% da população. Durante a década de 1980, houve oscilações bastante fortes nesse

O Brasil merece cidadania, democracia e liberdade

Na república e na democracia o destino do povo está nas mãos do próprio povo. Mas a democracia não deve estar resumida apenas em seus cidadãos votarem, deve estar calcada em liberdade, igualdade e participação plena. Numa nação verdadeiramente democrática, os cidadãos participam diretamente dos benefícios sociais, econômicos e políticos advindos do exercício da democracia. Existe um dilema muito grande em nosso país, acerca da existência da democracia e da desigualdade. Em termos de desigualdade, o Brasil está entre os 10% dos países que têm a renda mais concentrada. O nosso país tem cerca de 38 milhões de pessoas consideradas pobres, dependendo do conceito e de definição, pode-se variar um pouco para cima ou para baixo. Teve-se um avanço nos últimos anos em razão do avanço da ajuda assistencial que o governo proporciona aos mais necessitados, entretanto, muitas coisas precisam ainda ser feitas. Como por exemplo, pode-se citar: aumento dos gastos com educação de qualidade, dando ênfas

A eficiência no setor público é possível?

Quase sempre se ouve falar ou ler algo relacionado com a ineficiência do setor público, principalmente com relação ao funcionalismo público. Um exemplo que vai na contra mão disso é o sucesso das reformas implantadas nos estados brasileiros a partir de 1995. Essas reformas constituem-se em um marco da gestão pública levando-nos a acreditar, apesar de alguns deslizes aqui e acolá, que o setor público do Brasil é capaz de mostrar eficiência. A situação financeira dos estados brasileiros era bastante crítica até 1994, após a implantação do Plano Real ficou pior ainda. Dado que os governos estaduais não podiam mais obter ganhos com a inflação, não tinham meios para aumentar a arrecadação na magnitude necessária, com as finanças totalmente desmanteladas e com uma dívida muito alta não restou alternativa a não ser renegociar as suas dívidas junto ao governo federal e aplicar um forte programa de ajuste que culminou com a venda de diversos ativos tais como banco e empresas prestadora

A força das cidades médias brasileiras

Há muito tempo que o desenvolvimento e o crescimento econômico têm-se mostrado com maior dinâmica nas médias cidades do que nas pequenas ou nas grandes cidades. As cidades consideradas médias em todos os estados brasileiros têm proporcionado várias oportunidades para muitas pessoas. Embora não exista um consenso quanto qual critério deve ser utilizado para definir o que é uma cidade média, o critério que é utilizado de forma mais abundante está relacionado ao tamanho da população. Por esse critério, a cidade é considerada média se sua população estiver entre 100 mil e 500 mil, embora nas regiões Norte e Centro-Oeste as cidades com população entre 50 mil e 100 mil sejam consideradas médias em razão das especificidades dessas duas regiões. Essas cidades são caracterizadas por possuírem um processo ativo de desenvolvimento econômico e populacional próprio. Nestas cidades são oferecidos produtos e serviços de alta qualidade, oportunidades de emprego e educação em nível quase igual