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Mostrando postagens de agosto, 2016

Dilma Rousseff: "Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil onde o povo é soberano"

Em entrevista coletiva concedida no Palácio da Alvorada, ao lado do ex-presidente Lula, de vários ex-ministros e líderes de movimentos sociais, logo após ter sido afastada definitivamente da presidência da República, Dilma Rousseff fez um de seus discursos mais incisivos contra o golpe e contra o governo do presidente interino, Michel Temer. A decisão do Senado, segundo ela, "entra para a História das grandes injustiças". "Senadores decidiram rasgar a Constituição. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar", afirmou, sobre políticos que "buscam o poder desesperadamente" sem seguir o caminho do "voto direto, como fizemos Lula e eu". "A história será implacável com eles", declarou, em referência aos artífices do golpe. Ela foi enfática quanto à continuação da luta contra a perda de direitos dos trabalhadores e para "construir um Brasil melhor". "Haverá contra eles a mais determinada oposição que um go

Veja como votaram os senadores em cada uma das votações, pelo impeachment e pela perda dos direitos políticos da Dilma

Veja como votaram os senadores em cada uma das votações: A FAVOR DO IMPEACHMENT (61) Acir Gurgacz - PDT-RO Aécio Neves - PSDB-MG Aloysio Nunes - PSDB-SP Alvaro Dias - PV-PR Ana Amélia - PP-RS Antonio Anastasia - PSDB-MG Antonio Carlos Valadares - PSB-SE Ataídes Oliveira - PSDB-TO Benedito de Lira - PP-AL Cássio Cunha Lima - PSDB-PB Cidinho Santos - PR-MT Ciro Nogueira - PP-PI Cristovam Buarque - PPS-DF Dalirio Beber - PSDB-SC Dário Berger - PMDB-SC Davi Alcolumbre - DEM-AP Edison Lobão - PMDB-MA Eduardo Amorim - PSC-SE Eduardo Braga - PMDB-AM Eduardo Lopes – PRB-RJ Eunício Oliveira - PMDB-CE Fernando Bezerra Coelho - PSB-PE Fernando Collor de Mello - PTC-AL Flexa Ribeiro - PSDB-PA Garibaldi Alves Filho - PMDB-RN Gladson Cameli - PP-AC Hélio José - PMDB-DF Ivo Cassol - PP-RO Jader Barbalho - PMDB-PA João Alberto Souza - PMDB-MA José Agripino - DEM-RN José Aníbal - PSDB-SP José Maranhão - PMDB-PB José Medeiros - P

Por 42 votos a 36, o Senado mantém os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff

Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer. Encaminhamentos A senadora peemedebista Kátia Abreu (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias". "É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhan

O Senado aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff com 61 a favor e 20 contra

Os senadores aprovaram a cassação da presidente Dilma Rousseff em votação final do impeachment no plenário do Senado nesta quarta-feira (31). Com isso, Dilma está definitivamente afastada da Presidência da República, e assume o interino Michel Temer. O placar foi de 61 votos pela cassação e 20 votos contra. Não houve abstenções. A maioria considerou que Dilma é culpada de ter cometido crime de responsabilidade pelo atraso no repasse de recursos do Tesouro do Banco do Brasil no âmbito do Plano Safra e pela edição de decretos de crédito suplementar sem autorização do Legislativo. Eram necessários os votos de ao menos 54 dos 81 senadores -- dois terços.  A fase final do processo de impeachment iniciou-se na última quinta-feira (25), conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Durante dois dias foram ouvidos os depoimento das testemunhas. Na segunda (29), Dilma foi pessoalmente ao Senado apresentar sua própria defesa. Na terça (30), acus

A Polícia Militar reprime com muita violência manifestação contra a Folha de São Paulo

O jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, que cresceu na campanha das Diretas Já, teve que ter sua sede protegida pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira 31, dia da votação final do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O motivo: manifestantes planejavam um escracho contra o jornal por seu apoio ao golpe de 2016. O ato foi duramente reprimido pela PM, que protegeu o prédio localizado na região central de São Paulo. Por volta de 21h, um grupo guiado pelo coletivo Democracia Corinthiana negociava com a PM a passagem sentido Folha de S. Paulo, a fim de realizar o escracho. Confira o vídeo:  Guiados pelo coletivo Democracia Corinthiana, ato negocia com PM passagem sentido jornal Folha de S.Paulo: escracho. pic.twitter.com/yDIPFSClmd — Midia NINJA (@MidiaNINJA) 31 de agosto de 2016  Na campanha pelo golpe contra Dilma, a Folha chegou até a falsear uma pesquisa Datafolha e hoje enfrenta sua maior crise de credibilidade. Do 247

Professora é demitida de universidade depois de ter dado nota 10 para todos os alunos

Uma professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) foi demitida depois de mudar as notas de toda a turma de uma disciplina do curso de direito. Bárbara Cruvinel, de 33 anos, disse ter dado nota máxima a todos os alunos após ser ameaçada por uma aluna repetente dentro de sala de aula. As informações são do UOL. "Eu entreguei as notas no departamento em junho. Na primeira semana de agosto, a universidade questionou verbalmente o porquê do nivelamento das notas e frequências, diante da minha resposta da ameaça sofrida, em 26 de agosto, veio a demissão", conta ela. A professora afirma que a aluna fez ameças a ela e a sua família. "Eu não tive escolha. Vidas estavam em risco. Ela foi bastante clara no tom da ameaça: eu deveria resolver o problema da reprovação dela imediatamente enquanto aplicava provas em outra sala. Doa a quem doer, ou em mim ou em meus filhos", relembra. A docente disse ter ficado surpresa com o anúncio da d

Segundo o IBGE, a economia brasileira teve uma queda de 0,6% no segundo trimestre deste ano

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,6 por cento no segundo trimestre deste ano sobre os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, marcando o sexto trimestre seguido de contração. Sobre o segundo trimestre de 2015, o PIB despencou 3,8 por cento. Pesquisa da Reuters apontava que a economia teria queda de 0,5 por cento entre abril e junho na comparação com o trimestre anterior e de 3,7 por cento sobre o segundo trimestre de 2015. (MSN Economia)

As tragédias que a recessão produz

Tragédias da Recessão, por André Araújo Uma família inteira, pai, mãe e dois filhos, se aniquilaram em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por causa de dificuldades financeiras. É um desdobramento trágico de uma recessão que já dura três anos e não tem nenhuma hipótese de acabar com a atual política econômica cujo único alvo é "trazer a inflação para o centro da meta" , como se isso resolvesse os problemas da economia brasileira, é um alvo muito medíocre e que no processo levará muitas familias à destruição se não for da vida, dos laços familiares, dos estudos, da saúde, da esperança, da criação dos filhos, aumenta os crimes, o consumo de drogas e álcool. Quanto isso custa ao País? Combater a recessão deveria ser a META MÁXIMA da política econômica e não "trazer a inflação para o centro da meta". Baixar a inflação não cria emprego e aumenta as dívidas reais do Estado brasileiro, das empresas e das famílias. A brutal política de juros é

Letícia Sabatella para a Dilma: "Sua coragem e firmeza teve força para revelar a verdade sobre este crime político"

A atriz Letícia Sabatella publica carta aberta à presidente Dilma Rousseff. Leia abaixo: Querida Presidenta, Soa bom chamar assim à governança do nosso país. Que venham muitas presidentas! Exercendo dignamente o cargo mais importante do Brasil, você terá aberto as portas para que as belas saiam cada vez mais do recato do seu lar, ocupando a vida pública, política e acreditando que o poder também pode lhes caber, utilizando-o com integridade, honestidade e ética. Que não precisa e não deve ser entregue somente às mãos de um único gênero ou de um grupo de famílias, de uma classe, mas que o povo pode e deve assumir a cidadania e a política por responsabilidade própria. Sua coragem e firmeza no dia de ontem teve força para revelar a verdade sobre este crime político e os impactos negativos que já estão sendo perpetrados por forças corruptas, demagogas, hipócritas e oportunistas que desejam implementar no Brasil um programa de governo reacionário, antiecológico e extremamente

O rombo nas contas do governo Temer aumenta mais de 140% e já ultrapassa os R$ 18,5 bilhões

O governo central registrou déficit primário de 18,552 bilhões de reais em julho, pior para o mês na série histórica iniciada em 1997, em meio à contínua fraqueza na arrecadação e elevadas despesas extraordinárias, como o reforço fiscal dado ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas. O resultado, que engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio melhor que o rombo de 21,9 bilhões de reais estimado por analistas em pesquisa Reuters. Segundo informou o Tesouro nesta terça-feira, a receita líquida total caiu 7,4 por cento em julho sobre um ano antes em termos reais, a 91,802 bilhões de reais, sobretudo por conta da recessão. No período, as despesas totais subiram 3,2 por cento já descontada a inflação, a 110,354 bilhões de reais, influenciados pela alta de 7,3 por cento nos gastos com benefícios previdenciários. Também pesou na conta o pagamento de 9,2 bilhões de reais em subsídios, subvenções e Proagro seguindo o calendário semestral determinado pelo Tribunal de Contas

O senador Roberto Requião, lembrando Tancredo Neves, diz para o Aécio Neves: “Canalha! Canalha!”

Vivi para assistir o mais belo discurso em defesa da presidente Dilma Rousseff nas palavras do senador Roberto Requião. O senador Roberto Requião nos emocionou ao lembrar da reação do então deputado Tancredo Neves que gritou “Canalha! Canalha!”, após o senador Auro de Moura Andrade declarar vaga a Presidência da República, mesmo com Jango ainda em território nacional, consumando o golpe que nos levou à ditadura militar. Declarou a senador Vanessa Grazziotin Assista:

Se votar a favor do impeachment da Dilma Rousseff, senador do PSB irá ter como pagamento diretoria do Banco do Nordeste

Do  Painel da Folha : O senador Roberto Rocha (PSB-MA) será contemplado com uma diretoria do Banco do Nordeste em troca de voto favorável ao impeachment. A oferta veio após o congressista ser procurado por Lula. Assim que soube do encontro, Temer agiu para evitar que Rocha pulasse para o lado de Dilma Rousseff.

O escritor Paulo Coelho diz que o Eduardo Cunha deixa a "conta da História para os pau-mandados"

O escritor Paulo Coelho deu parabéns ontem ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável pelo pontapé inicial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e disse que o ex-presidente da Câmara deixa a "conta da História para os pau-mandados". A frase foi publicada por Paulo Coelho no Twitter. O escritor brasileiro mais lido no mundo é um crítico ferrenho do impeachment de Dilma. Ele republicou, também nesta segunda-feira, enquanto Dilma estava no Senado, uma mensagem do jornalista e diretor de TV Ricardo Soares que destacava que há 49 senadores investigados de um total de 81. E que são esse "elementos" que julgam Dilma. No último sábado, o escritor rebateu uma publicação do colunista de Veja Felipe Moura. "Cardozo começa sessão deste sábado citando editorial do jornal socialista Le Monde. É como citar a Carta Capital ou qualquer blog petista", dizia a frase de Moura. Paulo Coelho respondeu: "Isso diz mais sobre você do

impedir o golpe do impeachment da Dilma é um dever ético de todos de bem

Por Paulo Moreira Leite, no 247 Em três meses fora do Planalto, Dilma Rousseff consumou uma vitória essencial para o futuro de nossa democracia, ao ganhar o debate político sobre a natureza de seu afastamento. Numa virada respeitável, a situação pode ser resumida assim: para além do círculo de políticos, empresários, meios de comunicação e jornalistas diretamente interessados numa derrota histórica do projeto político construído em torno de Luiz Inácio Lula da Silva, pode-se dizer que não há quem não esteja convencido, dentro e fora do país, de que sua saída da presidência representa um golpe de Estado, inaceitável pela própria natureza. Iniciado na última quinta-feira, o confronto entre testemunhas de acusação e defesa completou com vários detalhes técnicos o desmonte das principais teses dos adversários construídas para justificar o afastamento. Para completar, a presença de Dilma no Senado, na segunda-feira, 29 de agosto, marcou um momento de histórico. A presi

No Senado, a advogada Janaina Paschoal chora e pede desculpas à Dilma Rousseff

Por Cíntia Alves, no GGN Nesta terça (30), o Senado retoma o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff com 1h30 para que defesa e acusação façam suas ponderações antes que os senadores comecem a debater o mérito do afastamento da presidente. A advogado Janaina Paschoal, uma das autoras do impeachment, abriu a sessão alegando que foi "Deus quem fez com que várias pessoas percebessem o que estava acontecendo no país e tivesse coragem para se levantar e fazer algo a respeito." Ignorada pela maioria do plenário, que mantém conversas paralelas desde o início do discurso, Janaina acusou a defesa de Dilma de editar a verdade sobre o processo. Ela disse que quando a defesa tentou anexar aos autos conteúdo da operação Lava Jato, ela foi a primeira a concordar, citando delações de Nestor Cerveró e Delcídio do Amaral que atingem em cheio o PT e o governo Dilma.  Para Janaina, seria conveniente até mesmo aguardar a delação de Marcelo Odebrecht, "porq