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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Tarso Genro afirma que Deltan Dallagnol é inculto, manipulador e cheio de ódio

O ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, criticou o procurador Deltan Dallagnol, que em entrevista ao colunista Josias de Souza defendeu a prisão do ex-presidente Lula, caso o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirme a sentença de condenação de Lula proferida pelo juiz Sérgio Moro. “Esse rapaz, inculto, manipulador, fundamentalista e cheio de ódio, não tem nenhuma relação com a condução de fiscal da lei, atinente ao MP”, disse Genro em sua página no Twitter.  Para o coordenador da Lava Jato, a prisão do ex-presidente "é uma decorrência natural da condenação em segundo grau". "Não vejo razão para distinguir entre Francisco e Chico. A lei vale para todos", disse Dallagnol. Julgamento em segunda instância, entretanto, foi marcado com prazo recorde para o dia 24 de janeiro. (Com o 247 ) 

Jornalista e apresentadora da Globo afirma que as malas de Geddel Vieira Lima e Rocha Loures valem mais que delações

Ao traçar uma retrospectiva de 2017, a jornalista Eliane Cantanhêde apontou neste domingo, 31, os episódios de corrupção envolvendo os aliados diretos de Michel Temer - Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures - entre os principais fatos do ano.  "Qualquer retrospectiva política de 2017 mostra, forçosamente, as fotos de malas e caixas entupidas de R$ 51 milhões no apartamento do baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Dilma Rousseff e de Michel Temer. E o vídeo da Polícia Federal com a corridinha ridícula do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures carregando uma mala com R$ 500 mil em São Paulo?", diz a colunista.  Para Eliane, as imagens são mais eloquentes do que as delações da Lava Jato. "Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Essas duas imagens, de um didatismo impressionante, expõem e chocam mais do que as milhões de páginas das delações premiadas que traçam a trajetória da corrupção desde os palácios da República até os bolsos, malas, contas, aparta

O julgamento do ex-presidente Lula em 24 de janeiro poderá incendiar o Brasil

Gilberto Maringoni,  Outras   Palavras Desde terça-feira (12/12) elevou-se enormemente a possibilidade de Lula ser condenado pelo TRF-4, de Porto Alegre. Imagino que os meritíssimos daquela colenda Corte ainda não tenham traçado o passo seguinte, se sairá dali apenas a inabilitação para concorrer nas eleições, ou se voz de prisão será dada ao réu. Não é matéria a ser decidida de afogadilho. As mais altas instâncias da Justiça — leia-se Rede Globo — devem ser invocadas para a decisão final. Olhando com pouco mais de calma para a celeridade na definição da data, algumas coisas podem ser inferidas. A primeira é que o tribunal acerta o calendário numa manobra rasteira, digna dos pusilânimes. Anuncia sua agenda no mesmo dia em que o ex-presidente aparece tecnicamente empatado nas pesquisas de intenção de voto com Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro no bastião tucano chamado São Paulo! Ou seja, às vésperas de enfrentar as peçonhas do Judiciário, Lula alcança a melhor performance que jama

O julgamento do ex-presidente Lula em janeiro poderá incendiar o Brasil

Gilberto Maringoni,  Outras   Palavras Desde terça-feira (12/12) elevou-se enormemente a possibilidade de Lula ser condenado pelo TRF-4, de Porto Alegre. Imagino que os meritíssimos daquela colenda Corte ainda não tenham traçado o passo seguinte, se sairá dali apenas a inabilitação para concorrer nas eleições, ou se voz de prisão será dada ao réu. Não é matéria a ser decidida de afogadilho. As mais altas instâncias da Justiça — leia-se Rede Globo — devem ser invocadas para a decisão final. Olhando com pouco mais de calma para a celeridade na definição da data, algumas coisas podem ser inferidas. A primeira é que o tribunal acerta o calendário numa manobra rasteira, digna dos pusilânimes. Anuncia sua agenda no mesmo dia em que o ex-presidente aparece tecnicamente empatado nas pesquisas de intenção de voto com Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro no bastião tucano chamado São Paulo! Ou seja, às vésperas de enfrentar as peçonhas do Judiciário, Lula alcança a melhor performance que jama

O ministro Luis Roberto Barroso, do STF, afirma que poucos presos no Brasil tem mais provas do que existem no caso do Aécio Neves

Num dos trechos de sua entrevista à BBC, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, lamentou a impunidade do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e apontou o excesso de provas contra o político mineiro: a gravação, o pedido de dinheiro, a entrega com a mala e até a ameaça de matar o primo. Barroso disse ainda que, dos 650 mil detentos brasileiros, poucos estão presos com tantas provas como havia no caso Aécio. A esse respeito, confira texto postado pelo deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais: O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu entrevista à BBC Brasil. Em certo momento, ele surpreende e mostra claramente o incômodo com a impunidade do senador Aécio Neves. Embora sem citar diretamente o nome do ex-governador mineiro (nem precisava...), Barroso não deixa dúvida: “Há 650 mil presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucos estão presos com tanta prova quanto há nesse caso”, disse o ministro. “Não é um sentimento pessoal, político, não é populismo

O partido de Romero Jucá defende os corruptos e expulsa quem defende a democracia

Por Tereza Cruvinel, no 247 O deputado pernambucano Jarbas Vasconcelos é fundador do velho MDB, o partido que resistiu à ditadura sob o comando de Ulysses Guimarães e o protagonismo destemido de Franco Montoro, Paulo Brossard, Alencar Furtado, Chico Pinto, Cristina Tavares e tantos outros democratas. Seu sucedâneo, o PMDB, perdeu-se no oportunismo ao longo de décadas, conduziu um golpe contra a democracia e foi caracterizado pelo MPF como organização criminosa.  Num esforço para  tapar o sol com a peneira furada da enganação, o presidente do partido, Romero Jucá, propôs e aprovou o rebatismo do partido com a velha sigla da resistência.  E desencadeou uma feroz perseguição contra os peemedebistas que discordam de seus métodos, não apoiam o governo Temer nem suas políticas anti-nacionais e anti-povo.  Um dos mais perseguidos é Jarbas Vasconcelos, líder histórico do PMDB de Pernambuco, onde Jucá entregou a sigla à oligarquia chefiada pelo senador Fernando Bezerra Coelho, que tal como

Corruptos são os que derrubaram a Dilma Rousseff da Presidência da República

Por George Marques, no Intercept “Todos que fizeram o impeachment estão envolvidos em corrupção”. A frase, com tons premonitórios, foi dita pela ex-presidente Dilma Rousseff à rede de TV americana CNN, em 27 de abril de 2016, exatos dez dias após a Câmara dos Deputados  autorizar  a instauração de seu processo de afastamento. Em 2017, alguns daqueles personagens tiveram suas incoerências políticas evidenciadas e se viram envolvidos em escândalos. The Intercept Brasil fez uma lista de cinco casos emblemáticos, relembrando o que eles disseram contra Dilma e como viram seus telhados de vidros ruírem no ano que se encerra. Leia mais no  Intercept

Com Michel Temer e Henrique Meireles a dívida pública do Brasil explode

O Banco Central projetou nesta quinta-feira que a dívida bruta brasileira chegará a 78 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, ante uma taxa estimada de 76,1 por cento em 2017, considerando em ambos os casos o pagamento antecipado de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional. Em 2017, o BNDES pagou 50 bilhões de reais ao Tesouro. Para 2018, o governo pediu outros 130 bilhões de reais, mas o banco de fomento ainda não se comprometeu integralmente com a investida, tendo pontuado que o movimento poderá ameaçar sua missão institucional pelo tamanho do montante solicitado. Se o BNDES não realizar o repasse aos cofres públicos, a dívida bruta terminaria 2018 a 79,8 por cento do PIB, de acordo com projeção divulgada pelo BC.  (Reuters)

A notícia boa e a notícia ruim para o Paulo Maluf

Do Blog do Amarildo

O procurador Deltan Dallagnol diz que foi insultado pelo governo que ajudou a instalar

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, principal instrumento usado pelos patrocinadores do golpe de 2016 para derrubar uma presidente honesta, Dilma Rousseff, e instalar um sindicato de políticos corruptos no poder, liderado por Michel Temer, agora se vê arrependido "O povo brasileiro está cansado de ser insultado. Insultado por um presidente, por alguns Ministros do STF e por muitos parlamentares lenientes com a corrupção. A melhor reposta que os brasileiros podem dar é nas urnas", escreveu Dallagnol. Com os vazamentos seletivos da Lava Jato, os principais patrocinadores do golpe, como as multinacionais do petróleo, conseguiram derrubar Dilma para que o modelo do petróleo fosse alterado, de modo a permitir que a maior descoberta de reservas petrolíferas do mundo – o pré-sal – fosse transferida a petrolíferas internacionais. Outro grupo de patrocinadores, o capital financeiro, agora trabalha para que as aposentadorias públicas acabem e os brasileiros

A Folha de São Paulo manda que o Lula abaixe a cabeça diante de seus algozes

Num editorial desesperado, publicado nesta quinta-feira, a Folha de S. Paulo, de Otávio Frias Filho, exige que o ex-presidente Lula capitule diante de um tribunal montado para que ele seja excluído das próximas eleições. " Todo réu num processo judicial possui, naturalmente, o direito de se dizer inocente. Há muita diferença, todavia, entre a atitude de quem se defende com firmeza de uma acusação e a tentativa de afrontar abertamente as instituições de um Estado democrático", diz o texto  "A ofensa de Lula" , que omite o fato de que o Brasil deixou de ser uma democracia plena em maio de 2016, quando uma presidente legítima foi afastada por meio de um impeachment fraudulento. "Confiando nos seus ainda elevados índices de popularidade, o ex-presidente Lula parece apostar na segunda alternativa. Conforme se aproxima a data de seu julgamento em segunda instância, o líder petista vai multiplicando declarações no sentido de deslegitimar, desde já, a eventual sen

Veja o que os brasileiros esperam dos políticos em 2018

Por Fernando Nogueira da Costa Denise Neumann (Valor, 26/12/17) informa que, a menos de um ano das eleições presidenciais, a economia voltou a ganhar peso na lista dos principais problemas do país de acordo com o eleitor . Liderados pelo desemprego, o peso dos problemas econômicos triplicou em relação a 2014. Se lá atrás 11% dos eleitores diziam que a falta de emprego , o salário ou a inflação (entre outros itens econômicos) eram o principal problema do país, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, hoje, são 28% que o fazem. Já a saúde está no topo de tudo e faz um grupo de questões que pode ser agrupado no “social” representar a principal preocupação para 43% dos eleitores, enquanto a corrupção é o maior problema para 15% deles. Ainda que um em cada quatro eleitores aponte a saúde como o principal problema do país , economistas, analistas políticos e de pesquisas eleitorais dizem que a economia será o grande eleitor nas eleições presidenciais de 2018

Temer e Meireles mentem para os que são ignorantes

Do Blog do Amarildo

A decepção com o golpe leva a classe média apoiar o ex-presidente Lula

Rede Brasil Atual  -  A jornalista Raquel Faria, do jornal mineiro O Tempo, afirmou no domingo (24) que o apoio da população ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem crescendo entre a classe média. "Pesquisadores estão assombrados com a nova façanha de Lula: ele avança na classe média." A afirmação tem base em recentes pesquisas de opinião que apontam para tal fato. "Pelo menos três institutos nacionais já detectaram queda da rejeição e alta da aceitação ao ex-presidente no eleitorado mais instruído. No Ipsos, único a divulgar dados, a aprovação ao petista já chega a 35% na classe AB (o índice era de 14% há seis meses) e a 42% nos estratos com ensino superior (26% antes)", completa. De fato, de acordo com a mais recente pesquisa, do Ipsos, a rejeição de Lula chegou ao menor patamar desde 2015. Lula ostenta uma aprovação de 40% e uma rejeição de 59%. Pode parecer grande a desaprovação, entretanto, com o desgaste da política nacional, o ex-presidente é, e

A Polícia Federal aponta indícios de que Rodrigo Maia recebeu dinheiro da corrupção

Em relatório de um dos inquéritos que investigam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Polícia Federal apontou indícios de que suas campanhas receberam dinheiro de empresas a mando da Odebrecht, prática chamada pelos investigadores de "caixa três". Desde que vieram a público as delações de donos e executivos da empreiteira, em abril, apontava-se a Cervejaria Petrópolis, que fabrica a Itaipava, como a principal parceira da Odebrecht no caixa três. Segundo a Odebrecht, a cervejaria doou nas eleições de 2008, 2010, 2012 e 2014 cerca de R$ 120 milhões a diversos políticos a pedido da empreiteira –e usou ainda outras duas empresas com as quais mantinha negócios. Agora, as investigações têm buscado os beneficiários, que não foram devidamente identificados nas delações. No seu relatório, a PF destacou ter localizado na prestação de contas da campanha de Maia de 2014 uma doação de R$ 200 mil da empresa Praiamar Indústria Comércio e Distribuição, ligada

Segundo pesquisa do Datafolha, 70% dos brasileiros são contra privatização

Sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais, aponta levantamento do Datafolha. A maioria (67%) da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros. A oposição a privatizações predomina em praticamente todos os recortes analisados —por região, sexo, escolaridade, preferência partidária e aprovação à gestão Temer. O único cenário em que a ideia é aceita pela maioria é entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos por mês, dos quais 55% se disseram favoráveis. Os moradores do Norte e do Nordeste são os mais resistentes —com taxas de 78% e 76% de reprovação, respectivamente—, enquanto os do Sudeste são os que melhor aceitam a ideia: são 67% contrários e 25% a favor. As privatizações sofrem resistência até de eleitores de partidos e políticos em geral favoráveis à venda de estatais. Entre quem aponta como partido de preferência o PSDB —que historicamente apoiou e promoveu desestatizações

Lula passa de candidato do povo para candidato do Brasil

Por  Emir Sader, no 247 2017 foi o ano da projeção do Lula como a esperança para o povo de superação da crise atual e retomada dos avanços que o País teve durante o governo do ex-presidente. As Caravanas foram o meio de fazer com que o discurso da comparação entre o que Lula fez para o povo e o que faz o governo golpista chegasse diretamente a amplos setores da população brasileira. Para qualquer pessoa do povo, de qualquer lugar do Brasil, diante da pergunta sobre se sua vida era melhor ou pior com Lula, a resposta tem sido consensual. Saudades do Lula, o sentimento que se generaliza no meio do povo. Diante da pergunta se a situação do emprego era melhor ou pior, se a dos salários era pior ou melhor, se a situação da educação era melhor ou pior, se havia mais ou menos amor ao Brasil, confiança no País, otimismo – as respostas são sempre as mesmas, qualquer que seja o estado ou a cidade do País. O povo sente na carne os retrocessos, sente que foi deixado no abandono pelo gover

A propina de R$ 50 milhões para o Aécio Neves foi realizada via Alexandre Aciolly, amigo do Luciano Huck

Por Fernando Brito, editor do  Tijolaço O Globo  publica matéria de Bela Megale e Tiago Herdy informando que a Procuradoria Geral da República tem indícios de que Aécio Neves recebei R$ 50 milhões – R$ 30 milhões da Odebrecht  e R$ 20 milhões da Andrade Gutierrez – para fazer lobby pelas empreiteiras na contratação das obras de construção da Usina de Belo Monte, da qual a estatal mineira, a Cemig, é sócia. O dinheiro teria sido pago pela Odebrecht  em Cingapura, através de uma  offshore   pertencente ao empresário Alexandre Aciolly e pela Andrade Gutierrez aqui mesmo, pela empresa Aalu Participações, que é dona da rede de academias Bodytech, onde ele é sócio de Luiz Urquiza, João Paulo Diniz e Luciano Huck. Acciolly, ouvido pelo jornal, nega que o recebimento seja propina e o atribui  a  “um investimento” da empreiteira na sua empresa, da qual seria sócia. A Andrade Gutierrez rebate, dizendo que foi uma “opção de compra” de ações, não concretizada e hoje sem valor, usada como