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Mostrando postagens de abril, 2017

Mesmo com todo massacre da grande mídia, pesquisa do IBOPE mostra que o ex-presidente Lula dispara e ganha de todos

O massacre diário promovido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Globo e outros meios de comunicação da chamada velha mídia não produziu os efeitos desejados. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo revela  que Lula disparou em todos os cenários, alcançando números entre 29% e 31% das intenções de voto no primeiro turno. Ou seja: sem um tapetão judicial, que seria a fase 2 do golpe de 2016, com a inabilitação judicial de Lula, ele provavelmente seria eleito presidente pela terceira vez. "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, mantém-se na liderança apesar das menções  no noticiário recente da Lava Jato", reconhece a Folha. A pesquisa também revelou o esfacelamento das principais forças golpistas: enquanto candidatos do PSDB, como Aécio Neves, derreteram, Michel Temer se tornou a personalidade política mais odiada do Brasil. No vácuo político, o único que cresceu, além de Lula, foi o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que hoj

A mídia internacional destaca a greve geral no Brasil que a mídia oligarca brasileira repudia e ataca

Ao noticiar a greve geral da última sexta-feira, que mobilizou pelo menos 35 milhões de brasileiros, a imprensa internacional mostrou aquilo que a mídia oligárquica brasileira tentou a todo custo esconder: a insatisfação enorme contra as reformas de Michel Temer e o momento histórico representado pela greve geral.  Um dos mais conceituados jornais do mundo, o  New York Times, dos Estados Unidos, disse que a greve foi contra o "governo escandaloso de Michel Temer" . Na França, o  Le Monde classificou a paralisação como "histórica"  e publicou um  dossiê e filme batizado de "Au Brésil, le grand bond en arrière , que significa: "Brasil: O grande Salto para Trás". A BBC, rede britânica de informação, destacou que  esta foi a "primeira greve geral duas décadas" . Enquanto isso, comprometida com o governo que ajudou a colocar no poder, a grande mídia brasileira tentou resumir os movimentos a uma baderna sindical, escondendo a real dimen

A revista Época publica provas de corrupção apresentadas na Lava Jato contra oito ministros do governo de Michel Temer

Além dos depoimentos ao Ministério Público e à Justiça Federal, os delatores da Odebrecht também apresentaram um calhamaço de documentos para tentarem provar suas alegações. Como não existe contrato formal para o pagamento de propinas, os investigadores da Lava Jato terão de se debruçar sobre esse material, que pretende fornecer evidências do caminho da corrupção apontado pelos delatores.  A reportagem de capa da revista Época desta semana, assinada pelo jornalista Diego Escosteguy, analisa o material apresentado contra oito dos ministros de Michel Temer, que foram implicados na operação:  Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Telecomunicações), Aloysio Nunces (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades, Helder Barbalho (Integração Nacional), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior). Confira abaixo a relação de acusações e provas listadas pela revista: Eliseu Padi

Enquanto o The New York Times destaca, a mídia brasileira aplaude a perda de direitos dos trabalhadores e o fim do teto do salário funcionários públicos

Por Fernando Brito, editor do  Tijolaço Silêncio na mídia brasileira sobre o escárnio representado pela liberação, pelo STF, dos super-salários de servidores de elite que acumulam cargos públicos, como se destacou ontem,  aqui , Mas o tapa no rosto da população não passou desapercebido na imprensa internacional. Hoje, na matéria sobre a greve geral, o The New Yor Times destacou  sua estranheza: Na véspera da greve, o Supremo Tribunal decidiu quinta-feira que os funcionários públicos de elite poderiam colecionar salários de mais de US $ 140 mil (R$ 450 mil ) por ano, um limite estabelecido na Constituição. O juiz Ricardo Lewandowski disse que seria injusto que um funcionário público cumprindo vários deveres recebesse uma “pequena retribuição”. A decisão, em um país onde aproximadamente metade da população arrasa com um salário mínimo de cerca de US$ 4.000   (R$ 12,8 mil, também anuais)  pode reforçar percepções de que os funcionários públicos mais privilegiados do Brasil es

Michel Temer chama os manifestantes de privilegiados e evita cadeia de TV com medo de "panelaço"

Enquanto o Brasil para com as greves gerais desta sexta-feira (28), Michel Temer declarou que não vai recuar com o posicionamento tanto em relação à reforma trabalhista quanto a mais dura, a previdenciária. O peemedebista se comparou à ex-premiê britânica Margareth Tatcher e disse estar convencido de que "esta é uma escolha certa para o país". O governo diz ainda que quem vai às ruas hoje é "um grupo de privilegiados" que terá alguns benefícios cortados. Na avaliação do presidente, são servidores públicos e sindicalistas. De acordo com informações da Globo News, o governo avalia que os protestos podem virar o jogo e ter efeito positivo na aceitação das propostas, já que "trabalhadores estariam sendo impedidos de chegar ao local de trabalho". Temer chegou às 10h no Palácio do Planalto e se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbasashy. Mais tarde, ele grava uma curta mensagem aos trabalhadores a ser exibida em redes soc

Bresser-Pereira afirma que a greve geral é para reconstruir o Brasil

Por Vitor Nuzzi, da  RBA  -  A greve geral desta sexta-feira (28) é um movimento "para construir o Brasil", disse o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, ao fechar ato, ontem à noite, que lançou o Projeto Brasil Nação, que reúne intelectuais e políticos no espectro de centro-esquerda contra o governo Temer e por uma visão de Estado que priorize o desenvolvimento a partir de um viés nacionalista. Um manifesto lido na Sala Francisco Morato (conhecida como Sala dos Estudantes) da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, região central da cidade, é resultado de três meses de conversas, a partir de uma preocupação com o que Bresser-Pereira chamou de "desunião" da sociedade. Dali nasceu um projeto que aponta "a violência contra o povo brasileiro, mas também aponta um caminho". Nomes como o do ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT) e do ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad (PT) participaram dessas