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Mostrando postagens de abril, 2012

A dinâmica da sociedade brasileira em números

A sociedade é dinâmica e mostra isso por meio das estatísticas relacionadas ao comportamento, rendimento, emprego, expectativa de vida, escolaridade, etc. das pessoas que vivem em determinada cidade ou estado ou país. Recentemente o IBGE divulgou dados relativos ao Censo de 2010 quando todos os brasileiros foram entrevistados por recenseadores contratados especificamente para essa finalidade. Os números apresentados mostram que o Brasil está passando por mudanças significativas em sua população, que retratam não somente o aumento dos rendimentos das camadas mais baixas da nossa sociedade, mas também mudanças de diversas ordens, magnitudes e natureza. Em 2010, o número de mortalidade infantil (crianças de zero a um ano de vida) foi 15,6 para cada 1.000 bebês nascidos vivos, representando uma queda de 58,6% em relação ao ano de 2000. Por outro lado, a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras diminuiu 20,1% na última década, passando de 2,38 filhos por mulher para 1,9 no ano

Imposto Sindical e a liberdade dos trabalhadores brasileiros

Os trabalhadores brasileiros todos os anos, mesmo sem ser filiados a nenhum sindicato, contribuem com um dia de trabalho para o movimento sindical brasileiro, não tem escapatória. Se for empregador ou trabalhador com carteira de trabalho assinada contribui de forma compulsória.   Há uma polêmica muito grande em torno da legitimidade, da importância para o trabalhador e da necessidade de se arrecadar um montante relevante de recursos para os sindicatos e uma série de organizações que gira em torno do sindicalismo brasileiro. Evidentemente que a grande maioria dos trabalhadores é contrária a essa contribuição e até mesmo a maior central de sindicatos (a Central única dos Trabalhadores – CUT) que congrega milhares de sindicatos é contrária a essa cobrança. O pagamento desse imposto se por um lado onera os trabalhadores que muitas vezes ganham salários baixos, por outro, abarrota os cofres das entidades sindicais. O valor total anual estimado dessa contribuição é de aproximadament

Os preços cobrados nos pedágios deveriam ser justos

O meio de transporte no Brasil mais importante e continuará sendo por muito tempo é o rodoviário. A grande maioria das viagens, seja para passeio, trabalho ou para transporte de mercadorias é feita pelas rodovias. Os custos para se construir uma rodovia e deixá-la em condições adequadas de tráfego são enormes, o que leva o governo federal e vários governos estaduais a concederem trechos de rodovias para a iniciativa privada passando a responsabilidade de manutenção da rodovia para as empresas que passam a ter o direito da concessão em troca de cobrar pedágio dos usuários além da exploração de outras atividades que possam render alguns recursos. Quem anda pelas rodovias brasileiras é testemunha das péssimas condições que muitos trechos das estradas apresentam, em muitos desses trechos são quase impossíveis de se andar de automóvel, além, evidentemente, de perigo de acidentes graves que essas rodovias sem manutenção apresentam colocando em risco a integridade física de quem traf

Eficiência no setor público, órgãos de controle e o cidadão

A gastança desenfreada e com critérios técnicos abaixo do nível adequado que existia no setor do Brasil há algumas décadas parece que ficou no passado.   Embora alguém possa dizer que o governo gasta muito, que arrecada muito e os gastos não são realizados de forma eficiente, a verdade é que os gastos públicos atualmente possuem um perfil bem diferente do que ocorria nas décadas de 1980 e 1990, por exemplo. Alterações institucionais, com o surgimento de leis bastante rígidas quanto à responsabilidade dos agentes públicos, criação de órgãos de controle que fiscalizam tanto o homem público quanto os que são concursados do setor público ou militam no setor privado, vendas de empresas ou instituições que facilitavam arranjos financeiros onde a falta de eficiência, “apadriamento” e a corrupção estavam presentes constantemente. No caminho que o Estado brasileiro caminhava em meados da década de 1990 poderíamos está em situação muito crítica e impossibilitados de nem ao menos sonharmos em

Índice de desenvolvimento humano, distribuição de renda e justiça fiscal no Brasil

Dizer que a economia brasileira é a sexta mais rica economia do mundo em riqueza produzida é uma coisa e ter o povo vivendo como em uma sociedade rica é totalmente diferente. Por conta de políticas de rendas onde são distribuídas direta ou indiretamente recursos para famílias pobres, aumento do salário mínimo bem acima da inflação, relativa estabilidade dos preços dos produtos e serviços e mais outros fatores muitas pessoas tiveram ascensão social e aumentaram significativamente de nível de renda. Entretanto, o padrão de vida e da renda do povo brasileiro ainda é muito baixo. A concentração de renda do Brasil é um dos piores problemas que assola o nosso povo, uma parte pequena da população com um nível de renda muito alto, superior até mesmo às das pessoas de muitos países ricos. Por outro lado, existe a grande maioria da população com um nível muito baixo de renda. Isso reflete em dois padrões de medidas largamente utilizados por órgãos e instituições no mundo: O índice de Gini e o Í