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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Saudade machuca, destrói e nos faz sofrer pela ausência de pessoas e momentos

Saudade termo que esconde muitas alegrias, decepções, amores, desprezos, solidões, amarguras, dessabores e frustações é a companheira de muitas pessoas. Quem não recorda momentos tão bons, alegres e maravilhosos sem que não possa ocorrer mais?! Queremos muito, mas não podemos reviver aqueles momentos. A angústia aumenta mais ainda o sofrimento pela falta de momentos que gostaríamos muito que estivéssemos vivendo, mas pelos mais diferentes motivos não podemos viver. Como é triste pensar no passado que não volta mais, quando esse passado é cheio de coisas boas, de pessoas que gostaríamos muito de está juntos delas e não estamos. Essa saudade pode ser pela falta de algum parente muito querido que não mais se encontra conosco, não mais tem vida. Como é triste a falta que um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã, um avô, uma avó ou qualquer familiar que gostávamos muito que partiu para outro plano! A saudade é eterna e nunca podemos nos acostumar com a ausência em nossa vida daquela pes

Para o Brasil ficar com a renda por pessoa igual à de Portugal precisará crescer 5% ao ano até 2030

Por Delfim Netto – Economista, ex-ministro e ex-deputado federal (texto originalmente publicado na Revista Carta Capital - www.cartacapital.com.br ) O Brasil vive hoje uma revolução econômica e ao mesmo tempo uma revolução demográfica, não muito comentada. Da econômica todos falam, bem ou mal: se crescemos menos de 1% de um trimestre a outro, o tema vira manchete na imprensa (escrita ou virtual). E só é substituído quando se “revela” que, por causa do baixo crescimento em 2012, a Inglaterra retomou a posição de sexta economia mundial, nossa por uns poucos meses… Na revolução demográfica há sinais tão importantes quanto na outra, que nos ajudariam a pensar o Brasil que gostaríamos de legar para a geração a amadurecer em 2030. São fatos já inscritos que com toda a probabilidade se realizarão, a não ser que sejamos atropelados por uma improvável invasão marciana. Essa revolução deve-se basicamente ao processo civilizatório felizmente alcançado pela mulher brasileira, que hoje

A nova Lei Seca é mais rígida e pune muito mais os infratores que bebem antes de dirigir

Embora muitas pessoas sejam contra e até desrespeitam regras simples como a que determina que se beber não pode dirigir, a presidente da república acabou de sancionar uma lei sobre essa questão mais dura que a anterior. Na verdade, essa nova lei seca é válida já durante as festas de fim de ano, o que poderá inibir em muito as transgressões de muitos motoristas que acham que possuem o controle total mesmo após tomar alguma bebida alcoólica.  Infelizmente, seja em períodos festivos ou não, sempre observamos notícias  de acidentes graves muito deles, inclusive como morte, sendo que a  maioria causada por abusos e imprudência dos motoristas, como excesso de velocidade e, principalmente, embriaguez ao dirigir.  Essa nova lei seca engloba propostas de 24 projetos de lei que alteravam o Código Nacional de Trânsito, todos elas praticamente visavam a redução da verdadeira calamidade que se tornou o trânsito nas cidades e nas estradas brasileiras. Ela eleva as multas e cria novos meios

Dólar e ouro foram as aplicações financeiras que mais renderam no Brasil em 2012

Pelo terceiro ano seguido, o ouro esteve entre as aplicações financeiras que mais renderam no Brasil. Em 2012 o metal liderou o ranking de investimentos com valorização de 15,26% no período. Isso representa mais que o dobro do obtido pelo Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que subiu 7,4% no ano, abaixo da inflação medida pelo IGP-M que foi de 7,82%. O dólar subiu 9,42% durante o ano, mas em razão das incertezas que rondam a economia mundial e, principalmente, pela decisão política (acertada) de desvalorizar o Real. A poupança antiga teve um ganho líquido de 6,48% no ano, se tornando preferida em comparação com os fundos com taxas elevadas de administração em 2012, principalmente porque estes também pagam imposto de renda. Até mesmo a poupança com depósitos a partir de maio de 2012 está superando a maioria dos fundos DI que cobram mais de 1% de taxa.  Em 2012, os fundos DI, após o imposto de renda, tiverem rendimentos entre 6,34% a 6,95%. A maioria dos ana

Os recursos do petróleo deveriam ir para os brasileiros, para todos os estados brasileiros

Por Luis Roberto Ponte - Deputado constituinte de 1988 (texto originalmente publicado no jornal Zero Hora de Porto Alegre) Entre as ignomínias das relações federativas do Brasil, a distribuição dos royalties do petróleo extraído no mar é das mais escabrosas. Imagine que um pai de família com 27 filhos, tendo ganho uma fortuna na loteria, decida entregar 90% dessa riqueza a apenas três dos filhos pela única razão de que a casa lotérica onde fez a aposta está na frente das residências desses três privilegiados, mesmo sabendo que um deles é o mais bonito e um dos mais ricos, que outro é o mais rico e orgulhoso, que o terceiro está muito bem de vida, enquanto muitos dos demais 24 filhos passam sérias dificuldades econômicas. Pois a estapafúrdia injustiça que tal pai faria seguindo esse tresloucado critério é rigorosamente a mesma coisa que a União faz com a distribuição dos royalties do petróleo entre Estados e municípios usando o critério de distribuí-los quase exclusivament

Os prefeitos e suas equipes deveriam se importar mais com as necessidades da população

Apesar dos prefeitos serem eleitos para cuidar bem de suas cidades, a maioria dos municípios brasileiros não possui planos que levem à descoberta de soluções para os grandes problemas que afligem o povo em seu cotidiano. O estudo do IBGE "Perfil dos Municípios Brasileiros de 2011", mostras que questões como habitação, saneamento, coleta seletiva de lixo, gestão do uso do solo e políticas sociais são o devido cuidado e a importância que requerem mesmo nas regiões mais ricas e desenvolvidas do país. Os prefeitos e suas equipes devem aumentar os esforços na elaboração de metas que visem ao atendimento das muitas necessidades da população.  A falta de empenho dos administradores municipais quanto em resolver os problemas do município fica evidente nesse trabalho do IBGE. Por exemplo, 71,7% dos municípios não contam com plano para enfrentar os déficits de moradia e que somente 6,2% das prefeituras adotam medidas para atender a áreas de risco. Em outro trabalho do institu