Enquanto o Brasil para com as greves gerais desta sexta-feira (28), Michel Temer declarou que não vai recuar com o posicionamento tanto
em relação à reforma trabalhista quanto a mais dura, a previdenciária.
O peemedebista se comparou à ex-premiê britânica Margareth Tatcher e disse estar
convencido de que "esta é uma escolha certa para o país".O governo diz ainda que quem vai às ruas hoje é "um grupo de privilegiados"
que terá alguns benefícios cortados. Na avaliação do presidente, são servidores
públicos e sindicalistas. De acordo com informações da Globo News, o governo
avalia que os protestos podem virar o jogo e ter efeito positivo na aceitação
das propostas, já que "trabalhadores estariam sendo impedidos de chegar ao local
de trabalho".
Temer chegou às 10h no Palácio do Planalto e se reúne com o ministro da
Secretaria de Governo, Antonio Imbasashy. Mais tarde, ele grava uma curta
mensagem aos trabalhadores a ser exibida em redes sociais no dia 1 de maio.
A estratégia do presidente é evitar a cadeia nacional de rádio e TV para não
provocar protestos, algo semelhante ao que fazia a presidente Dilma Rousseff
quando "panelaços" eram convocados a cada discurso em veículos de massa. Temer
deve usar o video para defender ambas as reformas criticadas pelos protestos
desta sexta (Sputnik Brasil).
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