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A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO NO RENDIMENTO DO SALÁRIO

É indiscutível a importância do estudo para alavancar o rendimento e a produtividade do trabalho das pessoas, mas ainda não tínhamos uma medida exata para o mercado brasileiro da contribuição da educação para o rendimento do trabalho. No início de outubro deste ano, a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/RJ) publicou um trabalho em que são apresentadas informações relevantes a respeito da influência do estudo no rendimento do trabalho ou o retorno no investimento em capital humano.

Existe uma diferença entre o capital humano geral caracterizado como o aprendizado no ensino fundamental, médio e superior e o capital humano específico que o indivíduo adquire através de sua experiência profissional e cursos específicos. O último é perdido, ao menos em parte, quando o indivíduo passa a exercer outra atividade bem diferente da que exercia, enquanto que o primeiro tipo de capital humano só é perdido com a morte do indivíduo.

Em analisando pessoas do mesmo sexo, raça, idade e localidade obteve-se uma comparação extremamente reveladora no que se refere ao diferencial de renda média do trabalho de acordo como o nível de educação para o ano de 2007. As pessoas analfabetas (as que estavam ocupadas) tinham um salário médio de R$ 392,00, ao passo que uma pessoa com pós-graduação tinha um salário médio de R$ 3.470,00. O que representa um aumento de 544,0% no rendimento do salário de uma pessoa com nível superior em comparação com uma pessoa que não tem um ano de estudo. A taxa de ocupação também é muito diferente de um e de outro. Para os analfabetos a taxa de pessoas ocupadas era de 59,8% e 86,4% para as pessoas de nível superior.

O individuo com 5 anos de estudos tinha em média, em 2007, um salário de R$ 582,60 e uma taxa de ocupação de 65,67; com 8 anos de estudo, um salário de R$ 717,11 e uma taxa de ocupação de 62,20%; com 12 anos de estudo tinha um salário de R$ 910,09 e uma taxa de ocupação de 73,29%; com 14 anos de estudo tinha um salário de R$ 1.413,62 e uma taxa de ocupação de 77,73%; com 16 anos de estudo tinha um salário de R$ 3.247,41 e uma taxa de ocupação de 85,40% e um indivíduo com 18 anos de estudo tinha um salário de R$ 5.454,69 e uma taxa de ocupação de R$ 90,73%. Observa-se que quanto mais anos de estudo mais chance o individuo tem de está empregado ou ocupado além de ter um salário maior na proporção que aumenta o tempo de estudo. Deve-se considerar que esses números representam média e como tal devem existir algumas profissões em que indivíduos com um mesmo tempo de estudo um pode ganhar mais do que o outro em razão da profissão de um proporcionar uma remuneração maior do que a do outro. O mesmo se aplica para o caso da taxa de ocupação.

Das carreiras universitárias de graduação comparadas (31), a de medicina foi a que apresentou o maior salário médio e de ocupação, R$ 6.270,00 e 90,0%, respectivamente. Ao incluir os níveis educacionais como pré-universitário e pós-graduação (incluindo mestrado e doutorado) tem-se 85 carreiras e a carreira médica continua na dianteira em termos de remuneração e de taxa de ocupação.

A diferença de salário para quem tem menos de um ano de estudo ou nunca freqüentou a escola para os mais diversos tipos de profissões e níveis de estudos são descritos abaixo, com os percentuais representando quantos por centos um indivíduo com o nível de educação ganha a mais do que um indivíduo analfabeto. Administração (mestrado ou doutorado): 1.524%; medicina (mestrado ou doutorado): 1.503%; Economia (mestrado ou doutorado): 1.367%; Engenharia (mestrado ou doutorado): 1.365%; Direito (mestrado ou doutorado): 1.347%; Medicina (graduação): 1.175%; Engenharia (graduação): 1.070%; Direito (graduação): 896%; Arquitetura e Urbanismo (graduação): 847%; Economia (graduação): 815%; Comunicação Social (graduação): 755%; Administração (graduação): 728%; Psicologia (graduação): 676%; Pedagogia (graduação) : 453%; Letras (graduação): 476% e História (graduação): 400%.

Apesar da existência de grande concorrência em diversas profissões de nível superior o que deixa o salário médio mais baixo, é bastante clara a importância do estudo para que as pessoas passem a ganhar um salário decente que seja suficiente para viver com dignidade. Embora, no caso de medicina existe ainda muito mais demanda do que oferta de profissionais o que explica o alto salário médio obtido por esse profissional. Com o crescimento da economia e o aumento do emprego em geral tenderá a manter ou melhorar tanto o nível de salário como a taxa de ocupação o que fará com que mais do que valerá a pena investir em educação, principalmente numa profissão em que o individuo se identifique e possa se apaixonar por ela, aí ele terá um futuro com muito pouco desemprego e um excelente salário.

Comentários

  1. Obrigada pela visita la ao Japonês em Braile..
    Volte sempre que puder...

    Bjos

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  2. Olá..
    Obrigado pelo cometáro em meu blog...
    Parabens pelo seu blog viu...
    um abraço

    ResponderExcluir
  3. obrigada pelo elogio e pela visita.

    abraços,

    ResponderExcluir
  4. Obrigada, Francisco, pela visita.
    Me esforço bastante para que ele seja uma boa fonte de informações. Um abraço.
    Alê

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Olá,obrigada pela visita e pelo elogio,confesso que sou inesperiente ainda nesse campo de blogueira.rss
    Tenho muito o que aprender,mas com paciência e boa vontade eu chego lá...rs
    volte sempre será uma enorme prazer receber sua visita..
    Abraços...
    Luh

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  7. Nuevamente quiero agradecerte y espero que podamos mantener contacto.
    Re paso mi site y si quieres aprender español las cartillas están ahí.
    www.maestroricardo.com.br
    He leído con atención tu columna y un dpia analizando mejor te dejo un comentario.
    Un abrazo.
    El maestro Ricardo.

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  8. Olá, agradeço o elogio.

    Seu blog também é muito interessante.

    Penso que o estudo não só eleva o salário, mas também aumenta nossa capacidade de exercer as funções atribuídas.
    E algo penoso conciliar trabalho e estudo, mas os efeitos de produtividade podem ser sentidos quase que de imediato.

    Por isso sou totalmente favorável ao incentivo, por parte das empresas, aos esforços dos funcionários que desejam prosseguir seus estudos e especializações - principalmente se os cursos forem relacionados com a atividade da empresa ou com as funções executadas pelo funcionário.

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  9. Thank you for visiting my blog. Unfortunately I was unable to translate all that you had said. How did you come about my blog? I hope you found some informative things on my blog.

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  10. Olá Francisco !! Muito bons os seus artigos .Parabéns.Abraço.

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  11. Obrigado, por deixar seu comentario. Li todos os seus textos, dessa página, e adorei. È você que os escreve? Obrigado mais uma vez, você também esta de parabéns.

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  12. Francisco, estudar é acima de tudo se civilizar, é se socializar, é aprender a falar e a se expressar. As outras coisas virao a medida que ele também buscar seus caminhos. Já discuti em abril aqui na blogesfera o assunto sobre o Analfabetismo e agora tenho um outro assunto em pauta e estou vindo aqui te convidar.

    Quem sabe você também vai aderir. Passa lá no meu blog para saber mais. Acredito que você tenha muita coisa para contar.

    Obrigada

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  13. Retribuido a visita...ual um blog que fala sobre economia e negócios...algo que eu me interesso bastante.
    Concordo com o que foi dito no texto, no Brasil sobram vagas o que falta são pessoas qualificadas para preenche-las.

    ResponderExcluir
  14. Olá Francisco. Valeu pelo comentário.
    Acho que é o primeiro professor de economia que comenta lá. Ainda não li seus textos, mas tenho certeza de que é coisa boa. Abraço.

    ResponderExcluir
  15. Olá! Obrigado pela visita e, parabéns, o seu é ótimo! :)

    Sobre seu texto, eu também acredito nisso, e estou fazendo o possível pra ter um diferencial no mercado rsrsr

    Um dia eu chego lá õ/ hehe

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  16. Obrigada pela visita
    Flor

    E pelo comentario tb.

    ResponderExcluir
  17. Agradecendo a visita...

    O seu blog também é muito interessante.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  18. Todos bonecos binários na rede da viúva negra. Macacos desajeitados diante as lentes,atravessados por ondas, no nó cego de fios invisíveis. Um cachangá de atordoadas criaturas de mangá
    de olhos esbugalhados vidrados nos fusos monitores
    liquidificadores de massa cinza.

    Obrigado pela visita!
    abs,
    www.celeumanet.blogspot.com
    PPessoa

    ResponderExcluir
  19. MUITO OBRIGADA, SEU BLOG TAMBÉM É MUITO INFORMATIVO, ESTAREI SEMPRE VISITANDO, ABRAÇOS

    ResponderExcluir
  20. Francisco, sou uma das colaboradoras do blog Chill Out Paulistano e vim, através do seu comentário, conferir o seu blog.
    Devo dizer que adorei. Gostaria de te-lo visitado a uma semana atrás, quando procurava um economista que me desse entrevista para uma matéria sobre a Bovespa. rs
    Vou adicioná-lo a minha lista.

    Abraço

    ResponderExcluir
  21. Obrigada pela visita e pelo comentário sobre meu blog, que Deus te abençoe poderosamente, volte sempre em meu blog, será um enorme prazer.

    ResponderExcluir
  22. Obrigada mesmo pela visita seu blog tb é muito interesante e vc escreve brilhantemente ... beijossssss


    Rosa

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  23. INSS X EMPRESÁRIO ABSURDO DOS ABSURDOS

    E assim o Brasil vai perdendo o bonde da história!
    São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de
    mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

    EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO

    Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo , Estado do Rio Grande do Sul.

    Eis o seu desabafo:

    "Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar
    a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é
    contra a lei .

    Vocês não acreditam?

    Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para
    extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita
    pesquisa.

    Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os
    Estados Unidos e o Canadá.

    Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

    Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a
    educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um
    varredor ou um técnico.

    Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação
    é salário indireto.

    Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que
    pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos
    funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não
    recolhimento ao INSS.

    Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos
    meus funcionários?

    Eu acho que não.

    Por isso recorri à Justiça.

    Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado.

    Estou revoltado.

    Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja
    multado 1000 vezes.

    O Estado brasileiro está falido.

    Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

    A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado.

    E quem é o Estado?

    Somos todos nós.

    Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola
    dos meus funcionários.

    Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.

    Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não
    faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais
    benefícios vão recuar.

    Não temos mais tempo a perder.

    As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a
    realidade devem ser revogadas.

    A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem
    adequar-se aos novos tempos.

    Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

    Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem
    rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro
    algum.

    Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.

    Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro
    emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei
    uma escola técnica de eletromecânica.

    Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o
    curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.

    Eu precisava fazer minha empresa crescer.

    Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.

    Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.

    A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos
    funcionários já estão chegando à Universidade.

    O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

    Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação
    poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.

    Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na
    Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade
    de crescer...

    E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa
    oportunidade.

    O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que
    não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia.

    No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

    Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.

    Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do
    meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos
    meus 280 empregados.

    Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia
    ter comprado duas Mercedes.

    Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando
    com leis absurdas .

    Mas não consigo fazer isso.

    Sou um teimoso.

    No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo
    questionado, cabe uma outra pergunta.

    Quem vai fazer no seu lugar?

    Até agora, tem sido a iniciativa privada.

    Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o
    tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é
    dever do Estado.

    As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar
    seus programas educacionais.

    Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de
    seus funcionários.

    Não é o meu objetivo.

    Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de
    eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais
    precioso: as pessoas.

    Eu sou mesmo teimoso."


    Silvino Geremia
    Diretor Presidente

    ResponderExcluir
  24. INSS X EMPRESÁRIO ABSURDO DOS ABSURDOS

    E assim o Brasil vai perdendo o bonde da história!
    São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de
    mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

    EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO

    Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo , Estado do Rio Grande do Sul.

    Eis o seu desabafo:

    "Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar
    a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é
    contra a lei .

    Vocês não acreditam?

    Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para
    extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita
    pesquisa.

    Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os
    Estados Unidos e o Canadá.

    Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

    Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a
    educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um
    varredor ou um técnico.

    Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação
    é salário indireto.

    Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que
    pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos
    funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não
    recolhimento ao INSS.

    Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos
    meus funcionários?

    Eu acho que não.

    Por isso recorri à Justiça.

    Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado.

    Estou revoltado.

    Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja
    multado 1000 vezes.

    O Estado brasileiro está falido.

    Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

    A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado.

    E quem é o Estado?

    Somos todos nós.

    Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola
    dos meus funcionários.

    Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.

    Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não
    faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais
    benefícios vão recuar.

    Não temos mais tempo a perder.

    As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a
    realidade devem ser revogadas.

    A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem
    adequar-se aos novos tempos.

    Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

    Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem
    rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro
    algum.

    Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.

    Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro
    emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei
    uma escola técnica de eletromecânica.

    Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o
    curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.

    Eu precisava fazer minha empresa crescer.

    Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.

    Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.

    A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos
    funcionários já estão chegando à Universidade.

    O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

    Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação
    poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.

    Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na
    Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade
    de crescer...

    E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa
    oportunidade.

    O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que
    não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia.

    No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

    Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.

    Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do
    meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos
    meus 280 empregados.

    Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia
    ter comprado duas Mercedes.

    Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando
    com leis absurdas .

    Mas não consigo fazer isso.

    Sou um teimoso.

    No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo
    questionado, cabe uma outra pergunta.

    Quem vai fazer no seu lugar?

    Até agora, tem sido a iniciativa privada.

    Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o
    tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é
    dever do Estado.

    As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar
    seus programas educacionais.

    Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de
    seus funcionários.

    Não é o meu objetivo.

    Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de
    eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais
    precioso: as pessoas.

    Eu sou mesmo teimoso."


    Silvino Geremia
    Diretor Presidente

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  25. Título: CONHEÇA A MENTE DE UM ESQUERDISTA
    Texto:


    Pra começo de conversa, muitos não gostam de estudar. Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetências de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosos, sem disciplina e folgados precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem, e se fazerem passar por coisas que não são.

    Fingir que é culto, "engajado" e "crítico" rende pontos. Assim prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Jornalismo, Geografia, Ciências Sociais, História ou Filosofia e começam sua carreira de charlatanismo.

    Ali na universidade encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B e assemelhados.

    É claro que não estudam nada. Vivem o tempo todo no DCE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro, cabelos ensebados e, de vez em quando, um "lolozinho".

    Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos sem-terra. Já começam a se achar revolucionários, reserva intelectual das massas proletárias exploradas e das causas revolucionárias.

    Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos e diferentes. Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente.

    Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Medicina, Direito ou Administração como pobres coitados que não tiveram a chance da "iluminação".

    Como não trabalham e vivem apenas de mesada e facadinhas, estão sempre lisos. Aí começa a brotar o ódio por quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. São os eles chamam de "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários".

    Começam uma fase mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos etc. Não usam mais desodorante e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.

    Mas é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. Como são incompetentes para quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, e são arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. Querem no fundo a coisa que todo esquerdista mais deseja, mesmo que de forma subliminar: um emprego público!

    Mas aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso. É preciso estudar (argh!).

    Assim, sonham com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma tribo.

    Assim, ocuparão, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer, onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalista imundo.

    Nessa fase cortarão o cabelo, tomarão banho, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes e, dependendo do cargo, terão até motorista particular. E enfiarão a mão, sem dó, no dinheiro dos cofres do Estado. Claro que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores.

    (Autoria desconhecida, mas de quem sabe das coisas)

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