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O ex-deputado federal Antonio José Medeiros denuncia preconceito e ódio contra o ex-presidente Lula

O ex-deputado federal Antonio José Medeiros (PT) foi um dos convidados do debate desta segunda-feira (23) na Assembleia Legislativa, quando reforçou algumas das posições já defendidas por oradores que o antecederam na tribuna. Segundo ele, o Brasil vive uma crise muito grave, que é ampla, profunda e prolongada. Na sua avaliação, para ser entendida e interpretada, a crise precisada contribuição das várias ciências humanas.
O ex-deputado falou das conjunturas e suas análises e disse que o que o país está precisando da contribuição das várias ciências humanas, como a História, Antropologia, Psicologia e da Psicanálise,porque sem as visões dessas conjunturas não é possível entender tudo o que está passando no país.
Antonio José Medeiros argumentou que para entender a crise é preciso superar dois obstáculos: opreconceito e o ódio. Medeiros entende que o preconceito tem a ver com a história do indivíduo,que é o preconceito da "casa grande' contra a senzala, que segundo ele, é uma herança maldita doperíodo em que a escravidão dominava todas as relações sociais.
"Esse preconceito nos leva a dizer: conheça o seu lugar. Sobretudo, quando o pobre virou liderançae ocupa um cargo importante. Esse preconceito estimula o desrespeito. Não precisa ser negro,basta ser pobre, não ter curso superior, falar errado e beber cachaça", acrescentou.
Para o ex-deputado, o mais grave é quando a raiva se transforma em o ódio, porque o ódio leva aocombate, não só o desejo de vingança, mas também o desejo de destruição do outro. "Essa é averdadeira ameaça a democracia, que está sendo pouco a pouco insinuada e que nós devemoscombater com toda força".
Concluindo, o ex-deputado disse que o ódio a Lula não é espontâneo e sim fabricado. E que para os outros políticos existe o limite da raiva e para o Lula esse limite é ultrapassado. "Eu apelo a todos nós dizendo que não se combate o preconceito com preconceito e o ódio com o ódio. Compete a nós, com as convicções democráticas, defender o fim de Estado de sessão e a volta de estado de direito. Eu acho que a mudança para se retornar ao aperfeiçoamento de estado de direito, no Brasil, começa no Legislativo estadual e, sobretudo, na Câmara Federal e no Senado",disse José Medeiros, acrescentando que a sociedade brasileira precisa superar esse ambiente depolarização e de ódio, que leva ao desrespeito à dignidade da pessoa humana. (Com Piauí Hoje)

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