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Aécio Neves (PSDB-MG) apoia o impeachment da presidente Dilma Rousseff para não enfrentar o Geraldo Alckmin em 2018

Conselheiro de boa parte do mundo político, o ex-deputado, advogado e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Araújo, fez nesta segunda-feira 17 uma avaliação das manifestações contra o governo realizadas neste domingo, que levaram 795 mil pessoas às ruas em diversas cidades do País.

Para o político, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) está por trás da organização dos atos e defende o impeachment de Dilma como forma de viabilizar uma nova candidatura à presidência em um curto espaço de tempo e de sabotar uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à presidência em 2018.

"Se for para 2018, o partido não vai deixar ele [Aécio] ser candidato. Será o Alckmin, todo mundo sabe. Aécio tem interesse em fazer uma eleição imediata para impedir a candidatura de Alckmin", disse Araújo, em entrevista concedida à Rádio Gaúcha.

Ele defendeu como legítimas as manifestações contra o governo, mas ressaltou que a ideia do impeachment é antidemocrática. "Podem pedir [o impeachment], é direito, mas tem um valor superior a esse que é respeitar as regras democráticas. E não me preocupa, porque não vai ocorrer. Eu defendo as manifestações. Acho que tem sim que ir para a rua, manifestar, protestar e colocar suas ideias para fora. Só não podem fazer o impeachment a todo custo. Aécio Neves quer rasgar a Constituição".

Para ele, "a crise política que há é muito artificial". O que há, disse, "é uma crise econômica muito séria", mas que será superada. "No ano que vem possivelmente vai se sair dessa crise", afirmou. Em sua opinião, Dilma quer sair da crise, o quanto antes, com o mínimo possível de estrago. "A presidente é uma pessoa com longa experiência de vida e isso não irá abalar ela, nem trazer insegurança. Ela sabe o que está fazendo", disse.

Ouça aqui a íntegra da entrevista.

Do 247

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