O ex-gerente da Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti, nega na CPI da Petrobras que tenha recebido propina
O ex-gerente da Refinaria Abreu e Lima Glauco Legatti negou, em seu
depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na Câmara
dos Deputados, que tenha recebido pagamento de propina do empresário Shinko
Nakandakari, um dos delatores da Operação Lava Jato.
“Não é verdade que o senhor Shinko pagou o dinheiro para mim. Não recebi um
centavo do senhor Shinko”, afirmou ao ser perguntado pelo relator da comissão,
Luiz Sérgio (PT-RJ).
Em sua delação, Nakandakari disse que pagou R$ 400 mil em propina a Legatti,
então gerente-geral de implementação do projeto de Abreu e Lima, entre 2008 e
2014, para facilitar aditivos aos contratos da empresa Galvão Engenharia com a
Petrobras. Segundo Nakandakari, os pagamentos ocorreram em parcelas de junho de
2013 a junho de 2014.
“O meu relacionamento com ele [Nakandakari] foi sempre pessoal e fiquei
extremamente surpreso quando apareceu no jornal que ele era o operador de outras
pessoas”, destacou Glauco Legatti.
Ele disse também que, ao ter sido informado das declarações de Nakandakari,
entrou com pedido ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações na
primeira instância, para esclarecer que não recebeu a quantia.
Da Agência Brasil
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