Durante encontro com dirigentes petistas, o ex-presidente Lula disse que é
preciso "levantar a cabeça" e "ir à luta". "O PT não pode ficar acuado diante
dessa agressividade odiosa", disse.
Lula também defendeu que a sigla aprofunde as relações com os movimentos
sociais, via CUT, e apoie as manifestações organizadas pelas centrais.
O presidente estadual da legenda em São Paulo, Emídio de Souza, disse que
Lula vai "viajar o País": "Ele pediu para militar, buscar nos Estados e
municípios o apoio. Pediu para cuidarmos da base social do partido, que é quem
votou na gente".
Na ocasião, os representantes regionais do PT aprovaram o Manifesto dos
Diretórios Regionais em defesa do partido. No texto, o partido reforça a
importância do 5º Congresso Nacional do PT para o fortalecimento da sigla, diz
que é hora de a legenda "assumir responsabilidades", "sair da defensiva" e
"corrigir rumos".
No documento, os dirigentes estaduais da sigla defendem dez bandeiras
tradicionais da esquerda para reaproximar o partido, e consequentemente, o
governo da presidente Dilma Rousseff (PT), da base social da legenda. As
principais propostas são a orientação da bancada petista no Congresso Nacional a
aprovar proposta de taxação de grandes fortunas, que sofre resistências de
setores do governo federal, a aprovação das reformas política e tributária e a
ampliação dos direitos trabalhistas, na contramão do ajuste fiscal elaborado
pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda).
Após reunião, no Twitter, presidente do PT, Rui Falcão, postou: "Apesar do
ódio que destilam contra nós, continuaremos a amar o Brasil e a lutar por um
País melhor. #OrgulhodeserPT".
Do 247
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