O ano de 2014 não deixa
nenhuma saudade do ponto de vista da economia. Apesar do nível de emprego ser
bastante alto, quase todos os outros indicadores econômicos foram péssimos e
desalentadores. O Brasil emerge em 2015 com muitos desafios para reverter
números tão nocivos ao desenvolvimento e ao progresso de nosso país e do povo
brasileiro.
Com projeção de crescimento
de 0,3% da economia para o ano que acaba é desolador para um país que tem ânsia
de desenvolvimento e progresso. Infelizmente os números ruins não param aqui.
O déficit nas contas do
governo será de 5,4% do PIB, fato que inexoravelmente levará ao aumento de
nossa dívida. Com as taxas de juros da Selic em alta, leva ao aumento das
despesas com juros que, por sua vez, leva novamente ao aumento da dívida, dado
não temos como aumentar a arrecadação, a não ser por meio do crescimento da nossa
economia.
As contas externas tiveram
resultados desapontadores. As projeções dão conta de que o Brasil terminará o
ano de 2014 com um déficit nas transações correntes (todas as transações com
exterior exceto as financeiras, as chamadas de capital) de US$ 86 bilhões, o
que corresponde a 3,9% do PIB.
Para completar esse quadro,
temos a inflação que teima em sempre querer ultrapassar a meta.
Diante de números agregados
tão ruins no ano que finda é de se esperar que 2015 não seja as mil maravilhas.
De fato, os brasileiros devem esperar apertos significativos com reflexo no
nível de emprego, um pouco mais de aumento nas taxas de juros e forte aperto
nos gastos do governo.
Como brasileiros, devemos
torcer pela nova equipe econômica que está assumindo e desejar que todos os
integrantes do governo Dilma tenha êxito em seus objetivos.
Saímos de um ano péssimos,
estamos entrando em um ano muito difícil, mas sairemos deles muito mais fortes,
sem os problemas que temos atualmente e crescendo.
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