A greve dos bancários a partir desta terça-feira (30) está sendo confirmada nas
assembleias realizadas hoje pelo país, ratificando decisão tomada na última
semana e comunicada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A paralisação,
por tempo indeterminado, foi aprovada após a categoria rejeitar proposta feita
pela entidade patronal. No sábado (27), na oitava rodada de negociação, a
Fenaban propôs 7,35% de reajuste na data-base (1º de setembro), o que segundo os
sindicalistas representa 0,94% de aumento real (acima da inflação). Eles
reivindicam 12,5%, com ganho real de 5,8%.
A pauta dos bancários inclui ainda participação nos lucros ou resultados
(PLR) equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, piso
correspondente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25), vales alimentação e
refeição de R$ 724 cada (salário mínimo oficial), contratações, combate à
terceirização e fim das metas consideradas abusivas, entre outros itens.
Na proposta da Fenaban, os pisos da categoria seriam aumentados em 8%, com
1,55% de aumento real. O de caixa, por exemplo, iria a R$ 2.403,60, enquanto os
de portaria e escritório (após 90 dias) subiriam para R$ 1.240,89 e R$ 1.779,97,
respectivamente. O vale-refeição passaria a R$ 24,88/dia e auxílio-cesta
alimentação e 13º cesta, para R$ 426,60. A categoria reúne aproximadamente 500
mil trabalhadores, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região.
Metalúrgicos
Metalúrgicos ligados a CUT, CSP-Conlutas e Intersindical, no estado de São
Paulo, devem fazer manifestações conjuntas hoje, com paralisações inicialmente
no setor de autopeças. Segundo os sindicalistas, o objetivo é pressionar as
empresas nas negociações referentes à campanha salarial. A data-base também é 1º
de setembro. Segundo a FEM-CUT, federação estadual cutista, as bases somam 340
mil trabalhadores.
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