Após anunciar que o lançamento de sua candidatura à Presidência da República
será em São Paulo, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) se reuniu na
terça-feira com um grupo político de peso para definir um programa de governo.
Em passagem pela capital paulista, o tucano esteve no apartamento do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, onde também encontrou o ex-governador
do Ceará Tasso Jereissati e o deputado federal Sérgio Guerra. Os três seguiram
para um restaurante, no Bairro Higienópolis, para um almoço com o ex-ministro
das Relações Exteriores Celso Lafer, o ex-embaixador Rubens Barbosa e o vereador
Andrea Matarazzo. Segundo Aécio, o objetivo da reunião foi discutir questões
internacionais, políticas e econômicas. A conversa perpassou a situação atual
argentina e a crise do Mercosul, mas desembocou em estratégias e alianças para a
candidatura do mineiro.
O
almoço de uma hora e meia serviu para a construção de uma programa, segundo o
senador, que reforçou sua “preocupação com os rumos do Brasil”. “Falamos que
finalmente a presidente inaugurou a primeira grande obra de seu governo. Pena
que não foi no Brasil”, disse sobre o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O Brasil forneceu
um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,92 bilhão) para a construção do porto, que
custou US$ 957 milhões e foi inaugurado na segunda-feira, com a presença de
Dilma.
Aécio, mais uma vez, demonstrou interesse em criar uma conjunção política para que Tasso Jereissati concorra ao Senado pelo Ceará. A intenção é colocar alguém com uma imagem forte no Nordeste, região em que o PT vence em votos e de onde surgiu um terceiro provável candidato ao Palácio do Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campo (PSB). Tasso desconversou sobre a proposta. Ele também é cotado para a coordenação geral da campanha tucana à Presidência da República. Já o ex-embaixador Rubens Barbosa foi convidado a ajudar nos trabalhos do PSDB. Ele aceitou e deve atuar com o governador de Minas, Antonio Anastasia, centrando a campanha na eficiência da gestão estadual mineira.
Também ontem, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse em entrevista coletiva que o lançamento da candidatura de Aécio no estado é uma retribuição. “Quando fui candidato à Presidência da República, a convenção que me lançou foi em Belo Horizonte. Então, é uma retribuição. Se essa é a decisão do diretório nacional, ficamos muito honrados”, disse. O PSDB deve oficializar a candidatura até março, na capital paulista ou em uma cidade de sua região metropolitana.
Aécio, mais uma vez, demonstrou interesse em criar uma conjunção política para que Tasso Jereissati concorra ao Senado pelo Ceará. A intenção é colocar alguém com uma imagem forte no Nordeste, região em que o PT vence em votos e de onde surgiu um terceiro provável candidato ao Palácio do Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campo (PSB). Tasso desconversou sobre a proposta. Ele também é cotado para a coordenação geral da campanha tucana à Presidência da República. Já o ex-embaixador Rubens Barbosa foi convidado a ajudar nos trabalhos do PSDB. Ele aceitou e deve atuar com o governador de Minas, Antonio Anastasia, centrando a campanha na eficiência da gestão estadual mineira.
Também ontem, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse em entrevista coletiva que o lançamento da candidatura de Aécio no estado é uma retribuição. “Quando fui candidato à Presidência da República, a convenção que me lançou foi em Belo Horizonte. Então, é uma retribuição. Se essa é a decisão do diretório nacional, ficamos muito honrados”, disse. O PSDB deve oficializar a candidatura até março, na capital paulista ou em uma cidade de sua região metropolitana.
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