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Paulo Skaf utiliza verba do sistema Sesi-Senai para se promover

Como se não bastasse o gasto de R$ 32 milhões de verbas do Sesi-Senai em propagandas para promover sua imagem, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pretende usar os recursos da poderosa entidade até junho, quando deixa o cargo, a fim de se promover. Até lá, o plano é viajar por todo o estado e, possivelmente, investir em novas inserções na mídia, como fez com a campanha contra o reajuste do IPTU proposto pelo prefeito petista Fernando Haddad.

Em 2013, foram muitas as atividades que promoveram a imagem do ora candidato, ora presidente da federação paulista. Em relação ao episódio do IPTU, o peemedebista, que dirige uma entidade estadual, foi à Justiça contra o aumento de um imposto municipal, mesmo tendo a bancada do PMDB na Câmara Municipal de São Paulo votado a favor do reajuste, como lembra o jornalista Ricardo Kotscho, em artigo publicado no último dia 18 sob o título "Paulo Skaf no ar: candidato é do PMDB ou da Fiesp?" (leia aqui).

Diante das diversas ações de promoção pessoal do representante das indústrias paulistas, e ao mesmo tempo pré-candidato, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, tem a oportunidade de punir o flagrante abuso de poder econômico, ao qual nenhum outro candidato do País tem direito. Nem mesmo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), com a máquina do governo de São Paulo, consegue comprar tanto espaço na TV. Contra ele, ninguém irá à Justiça?

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