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A maior deficiência do Brasil



A falta de infraestrutura é latente nas mais diferentes áreas da economia brasileira. Isso faz com que os custos sejam elevados para se produzir no país e, consequentemente, perpetua o atraso. Para uma sociedade que sempre sonha em pertencer a um país desenvolvido isso pode parecer como um pesadelo. A saída é o investimento, notadamente em estradas (rodovias e ferrovias), portos, aeroportos, melhorias nos fluxos de trânsito nas áreas urbanas, melhora nos transportes públicos, energia e saneamento. Esses são os principais tipos de investimentos que o Brasil deve se preocupar nos próximos dez ou vinte anos.

Segundo a consultoria McKinsey, para que o Brasil tenha infraestrutura igual a de países desenvolvidos serão necessários investimentos R$ 240 bilhões por ano até 2033. Isso corresponde a dois por cento dos investimentos mundiais necessários para suportar a quantidade de pessoas existentes no planeta nos próximos quinze anos.

Infelizmente, o Brasil está muito longe de atingir essa meta. Por exemplo, em 2012 investimos um pouco mais de R$ 100 bilhões em infraestrutura, o que corresponde a 2,2% do PIB. São necessários 5,5% do PIB. A diferença os países como a Índia e a China é enorme. O primeiro investe, em média, 4,7% do PIB por ano em infraestrutura enquanto que a China investe 8,5%. A média mundial é de 3,7% do PIB de investimentos em infraestrutura.

As perdas são muito grandes para o desenvolvimento e melhora no padrão de vida dos brasileiros. Os custos são enormes para o país por ter uma infraestrutura ineficiente. Somente para a indústria esse custo representa em torno de 15% do valor da produção. São recursos que poderiam ser utilizados na melhoras da produção, em pesquisas, aumento da produtividade e aumentos dos investimentos em gerais, mas vão pelo ralo da deficiência.

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