Pular para o conteúdo principal

Veja o quanto a economia brasileira cresceu no primeiro trimestre de 2013

O IBGE acaba de publicar o Produto Interno Bruto (PIB) referente aos três primeiros meses de 2013. De acordo com a pesquisa do instituto, o PIB a preços de mercado apresentou variação positiva de 0,6% na comparação com o quarto trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal. O destaque ficou com a agropecuária, com aumento de 9,7%. Os serviços cresceram 0,5%, enquanto que a indústria caiu 0,3%. Abaixo, transcrevo alguns trecho do comunicado do IBGE, ao final deste texto eu deixo um link que lhe direcionará ao trabalho completo.

Em relação a igual período do ano anterior, o PIB a preços de mercado apresentou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2013. O valor adicionado a preços básicos cresceu 1,8% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios 2,4%.

O destaque foi a agropecuária, que cresceu 17,0%. A taxa pode ser explicada pelo bom desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no 1º trimestre e pelo crescimento na produtividade. Entre os produtos com safras significativas no trimestre e que registraram crescimento estão soja (23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%) e arroz (5,1%).

A indústria apresentou queda de 1,4% contra uma estabilidade de 0,1% registrada no mesmo período de 2012. A indústria extrativa declinou 6,6%, afetada pela queda na extração de petróleo. A construção civil também apresentou queda de 1,3%. A indústria de transformação caiu 0,7%, resultado influenciado pelo declínio da produção de máquinas para escritório e equipamentos de informática; metalurgia; químicos inorgânicos; produtos farmacêuticos, têxtil e artigos do vestuário. A queda nestes setores foi parcialmente contrabalançada pelo crescimento da produção de veículos automotores; outros equipamentos de transporte, máquinas e aparelhos elétricos e mobiliários. Já eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana apresentou crescimento de 2,6%.

Os serviços cresceram 1,9%. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas, com destaque para o crescimento de 2,6% em outros serviços, que, além dos serviços prestados às empresas, engloba serviços prestados às famílias, saúde mercantil, educação mercantil, serviços de alojamento e alimentação, serviços associativos, serviços domésticos e serviços de manutenção e reparação. Os serviços de informação cresceram 2,5%, enquanto administração, saúde e educação pública subiu 2,2%, seguida pelos serviços imobiliários e aluguel (1,9%) e Intermediação financeira e seguros (1,5%). Comércio (atacadista e varejista) e transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) registraram expansão de 1,2% e 0,3% no trimestre, respectivamente

O PIB acumulado em quatro trimestres cresceu 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O PIB a preços de mercado totalizou R$ 1.110,4 bilhões no 1º trimestre de 2013, sendo R$ 940,4 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 170,0 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Considerando o valor adicionado das atividades no trimestre, a agropecuária registrou R$ 59,7 bilhões, a indústria, R$ 230,2 bilhões, e os serviços, R$ 650,5 bilhões. Entre os componentes da demanda, a despesa de consumo das famílias totalizou R$ 722,9 bilhões, a despesa de consumo da administração pública, R$ 212,9 bilhões, e a formação bruta de capital Fixo, R$ 204,9 bilhões.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2013 foi de 18,4% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,7%). A taxa de poupança alcançou 14,1% no primeiro trimestre de 2013 (ante 15,7% no mesmo trimestre de 2012).

Para ver mais informações e dados, acesse a publicação do IBGE clicando aqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), mesmo

humorista Marcelo Adnet mostra que a maioria das pessoas que condenam a corrupção é corrupta

Você abomina corrupção, certo? Mas será que nunca furou fila no banco, estacionou em vaga de deficiente, não devolveu o dinheiro do troco errado que recebeu, ‘molhou’ a mão de agentes de trânsito para não ser multado, falsificou uma carteirinha de estudante para pagar meia-entrada ou fez um retorno na contramão? São esses episódios do dia a dia do brasileiro que o humorista Marcelo Adnet aborda no Musical do  Jeitinho Brasileiro  ( assista ao vídeo completo aqui ), um dos esquetes exibidos na Rede Globo nesta terça-feira (19), na estreia da nova temporada do programa  Tá No Ar, programa capitaneado pelo próprio Adnet. “Eu deixo uma cerveja [propina] que é pra não pagar fiança. É a vida: corrompida e corrompida”, diz o início da música – uma versão de  O Que é, o Que é,  de Gonzaguinha. “A lei diz que, quando entrar um idoso tenho que levantar. Mas finjo que não vejo a velhinha, fecho o olho e dou aquela dormidinha”, diz outro trecho da esquete. Com boa dose de ironia, o humo

A atriz Marieta Severo rebate Fausto Silva no programa do apresentador sobre a situação do Brasil

O próximo empregado da Globo a sofrer ameaça de morte, depois de Jô Soares, será Marieta Severo. Pode anotar. Marieta foi ao programa do Faustão, uma das maiores excrescências da televisão mundial desde a era peleozóica. Fausto Silva estava fazendo mais uma daquelas homenagens picaretas que servem, na verdade, para promover um programa da emissora. Os artistas vão até lá por obrigação contratual, não porque gostem, embora todos sorriam obsequiosamente. O apresentador insiste que são “grandes figuras humanas”. Ele se tornou uma espécie de papagaio do que lê e vê em revistas e telejornais, tecendo comentários sem noção sobre política. Em geral, dá liga quando está com uma descerebrada como, digamos, Suzana Vieira ou um genérico de Toni Ramos. Quando aparece alguém um pouco mais inteligente, porém, ele se complica. Faustão anda tão enlouquecido em sua cavalgada que não lembrou, talvez, de quem se tratava. Começou com uma conversa mole sobre o Brasil ser “o país da desesper