A sociedade brasileira nos últimos
tempos tem experimentado progresso bastante razoável em muitas áreas, inclusive
no nível de da população. Boa parte dessa melhora nas condições gerais de vida
do povo é fruto direto das ações governamentais que passaram por alterações
importantes em termos de prioridades. Várias políticas públicas que foram
implantas nos últimos dez anos permitiram que famílias antes desprovidas de
recursos suficientes para atender os seus anseios básicos, lograram elevar
significativa o padrão de vida dessas pessoas. Atualmente, ao ver lugares onde
antes eram constituídos praticamente de somente pessoas muito pobres,
observa-se que, claramente, houve uma mudança grande no perfil das pessoas que
moram nessas localidades, muito embora sejam as mesmas pessoas que moram lá.
Esse cenário é facilmente encontrado em muitas áreas rurais pelo Brasil.
Essas políticas com forte
conotação social tem produzido esses tipos de resultados que muitas vezes não
são reconhecidos por muitos ou muitas pessoas são contra esses tipos de
políticas. Muitos questionam se não seria melhor que essas políticas não fossem
substituídas por outros tipos de ações do setor público em que as pessoas
fossem levadas a produzir mais e não ficar muito dependentes de várias ajudas
que o governo disponibiliza para a população mais carente. Mas, a verdade é que
o ambiente de miseráveis que a população mais abastada ou com um pouco mais de
recursos estava acostumada a ver pelos meios de comunicações praticamente
deixou de existir. Pelo menos 90% das áreas com pessoas miseráveis deixaram de
existir.
É de se admirar que em uma
economia com um dos juros reais mais altos do mundo conseguiu exterminar quase
que por completo a miséria. É verdade que os juros altíssimos impediram que a
economia crescesse com maior robustez, mas também impediram que a inflação
ficasse em patamar mais alto. Ou seja, se por um lado os juros altos impediram
que a economia crescesse mais, por outro, deixou a inflação sob total controle.
É esperado que essa política com
conotação social tenha continuidade, mas com ajustes que permitam melhorar essa
política de distribuição de renda onde, entre outras ações, estão incluídas a
Bolsa Família, Prouni, ajuda à mulher gestante, etc. Desses todos, o mais
visível e que tem repercussão é a Bolsa Família que precisa sofrer ajuste com a
complementação de cursos profissionais, treinamento, incentivo ao
empreendedorismo, entre outras ações, para que os resultados desse programas
sejam muito mais robusto, justo e melhor para o Brasil e para a sociedade
brasileira.
Essas políticas com as alterações
necessárias e com a redução das taxas de juros que o país tem experimentado nos
últimos tempos podem permitir que o Brasil consiga melhorar ainda mais a vida
de muito mais brasileiros nos próximos anos. É verdade que existem vários
fatores que podem impedir a realização desse desejo que é o desejo da maioria
dos brasileiros. Os fatores mais importantes que podem impedir a continuidade
ou o aumento na melhora de vida dos brasileiros são os problemas de várias
importantes economias da Europa que tem afetado negativamente muitas outras
economias.
Um outro fator que pode ser
inserido como um dos mais importantes são os problemas com os preços dos
imóveis no Brasil. Como a maioria dos brasileiros sabe, nos últimos anos os
preços dos imóveis tiveram aumentos muito superiores ao aumento dos preços em
geral da economia. Isso poderá, em mais ou menos tempo, resultar em um estouro no qual
esses preços passam a sofrer um ajuste. Dependo da magnitude desse eventual
ajuste, poderá causar forte impacto na economia brasileira talvez não na mesma
magnitude do que ocorreu no Japão e nos Estados Unidos, mas com possibilidade
de gerar um abalo não desprezível para o país e para os brasileiros.
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