O número de empresas
formalizadas é muito importante para o progresso e para o desenvolvimento de um
país, de uma região ou de uma cidade. Quanto mais empresas, mais se produz, mais
se tem geração de recursos e rendas para a população, para as próprias empresas
e para o governo. A abertura de empresas e a sua manutenção por muito tempo em
operação faz um bem muito grande para a economia e para qualquer sociedade. Deveriam
existir políticas públicas mais sérias e consistentes que tivessem como
objetivo o aumento do número de empresas no país, desburocratizando todo o
processo de abertura e com muitos incentivos que as levem a se manter no
mercado competindo, sem que sejam obrigadas a fecharem as portas por falta de
condições de continuarem produzindo bens ou serviços.
Recentemente, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números
relativos às empresas que são abertas e fechadas no país, além de outras
informações relacionadas a essa questão. De acordo com o IBGE, em 2010, o número de
empresas que fecharam as portadas diminuiu 1,4 ponto percentual em relação a
2009, passando de 17,7% para 16,3% das empresas existentes no país. Naquele ano
(2010), 736,4 mil empresas fecharam suas portas enquanto que 999,1 mil empresas
foram abertas ou entraram em operação. Isso levou a um aumento de 6,1%, com mais
261,7 mil empresas, no total de empresas ativas no Brasil.
O IBGE analisou o
percentual de sobrevida das empresas nos anos de 2007 a 2010. O instituto
observou que após três anos abertura, apenas 48,3% das empresas continuavam
ativa. Ou seja, mais da metade das empresas abertas no Brasil não conseguem
sobreviver por mais de três anos. É um número alarmante. Quanto aos
assalariados, ocorreu um aumento de 9,1% das ocupações assalariadas do ano de
2009 para 2010. As empresas que entraram em operação nesse período foram
responsáveis por um milhão de novas vagas, sendo que 35,6% (364,7 mil) destas
foram criadas no Comércio.
De acordo com o IBGE,
em 2010, as empresas ativas no Cadastro Central de Empresas ocupavam 37.184.416
pessoas, sendo 30.821.123 assalariados e 6.363.293 sócios ou proprietários. As
empresas que entraram geraram, no total, 2.294.015 novos postos, sendo
1.023.753 assalariados, e foram responsáveis por 6,2% de acréscimo no pessoal
ocupado total e 3,3% no pessoal ocupado assalariado. Já as empresas que saíram
do mercado levaram junto 1.318.293 postos, sendo 363.848 assalariados.
O governo deveria ter
muito mais meios para evitar que tantas empresas não tenha sustentação, não se
perpetuem no mercado. São muitos sonhos perdidos, são muitos sacrifícios em vão
que se derretem como gelo. Que destrói riqueza e muitas vezes, a esperança e a
possibilidade de dias melhores para famílias. Seria muito importante que
existissem consultorias, financiamentos baratos e sem burocracia para que
queira investir com responsabilidade em áreas que sejam viáveis economicamente.
Isso ajudaria a evitar que muitas empresas quebrassem no meio do caminho. Muitas
vezes faltam orientações sérias e que alguém pegue a mão da empresa quando ela
está fraca e não podendo andar com as próprias pernas. Além disso, é
fundamental que os proprietários trabalhem com afinco para que a empresa se perpetue.
Sem muita garra, determinação, coragem e muito trabalho não se consegue vencer
o desafio da sobrevivência na selva do mercado. Mesmo com ajuda.
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