A grande maioria das pessoas
trabalha e a imensa maioria dessas trabalha como empregadas em empresas dos
mais diferentes portes e ramos de atividade. A maioria passa mais tempo na
empresa e no trajeto residência- trabalho do que em casa com a família ou em
lazer. Muitas pessoas trabalham, mas não estão felizes com o que estão fazendo,
em não raras situações as pessoas se sentem deslocadas no que fazem, sem serem
aproveitadas em áreas em que se sentem mais a vontade e que mais produzem. Juntando
isso e mais o comportamento de chefes e colegas pode-se criar um ambiente
totalmente inóspito, pesado e estressante onde a produtividade pode não fluir
de forma adequada, afetando negativamente a todos, empregados e empresas.
Felizmente, muitas empresas
tem trilhado outro caminho bem diferente desse descrito acima e tem elevado
muito o bem estar de seus empregados dando-lhes condições de exercerem suas
atividades da melhor maneira possível, produzindo bem e tendo uma vida muito
mais saudável. Em uma pesquisa divulgada recentemente pela instituição Regus,
73% das empresas brasileiras pesquisadas declararam que a produtividade
aumentou após a implantação de horário de trabalho flexível entre os seus
trabalhadores e que 70% delas informaram que tiveram a receita aumentada após a
flexibilidade em horários de trabalho dos seus empregados, em locais de
trabalho e em setores. As pessoas se sentem mais motivadas e felizes ao
trabalharem em setores, em horários e em locais que gostam.
Assim, produzem mais e todos
saem ganhando. A empresa que tem maior produtividade e receita e menos
afastamento de funcionários por problema de saúde e o empregado que se sente
muito mais feliz fazendo o que gosta e tendo menos possibilidade de adoecer
futuramente por doenças causadas pelo stress do trabalho. Os avanços
tecnológicos podem, notadamente na área de telemática, proporcionar a
possibilidade da flexibilidade nos horários de trabalho de muitos empregados,
inclusive com vários trabalhando em casa junto com a família sem pegar trânsito
e outros problemas. Essa prática deveria ser seguida por muito mais empresas no
Brasil.
Apesar de existirem muitas
pessoas que estão satisfeitas com o seus trabalhos, cerca de 80%, segundo
algumas pesquisas, ainda assim, existem muitas pessoas que consideram o local
de trabalho um verdadeiro purgatório e que a felicidade passa bem longe. Muitos,
além de estarem trabalhando em locais que não gostariam, estão trabalhando na
área que não tem aptidão ou não gostam e em horário que não é o mais adequado.
Muitas empresas que possuem muitas filiais, agências ou outros tipos de
denominações espalhados por muitos locais tanto na cidade quanto no estado como
no país mas dificultam a transferência de um empregado para a Unidade que seja
mais adequada para ele. Isso ocorre constantemente em bancos, lojas, empresas
estatais e em outros tipos de empresas. Na maioria das vezes, somente se
consegue se “conversar” com alguma pessoa influente.
Muitos chefes não sabem
escalar bem a suas equipes, deixando pessoas a contra gosto em áreas nas quais
não produzirão o mesmo que poderiam produzir em outras áreas. Isso é um veneno
tanto para a empresa quanto para o próprio empregado que passará a produzir
menos, gerar menos produção e renda para a empresa e pode até mesmo desenvolver
doenças derivadas dessa falta de felicidade no ambiente de trabalho. A falta de
respeito que muitos chefes tem para com os seus subordinados também é bastante propício
à criação de um ambiente estressante, desestimulante e improdutivo. Atualmente,
as pessoas possuem boa formação e sabem exatamente o que querem e o que fazer. As
empresas deveriam utilizar esse empregado para fazer com que ele produza da
melhor forma e na maior quantidade possíveis. Somente se consegue isso por um
prazo razoável se o empregado estiver bem e feliz.
Oi Francisco, que bom que algumas empresas já estão mudando a forma de lidar com seus empregados....o ideal é que todas façam o esse reequilíbrio da harmonia empregado/local de trabalho...
ResponderExcluirabçs
Isso é interessante, entretanto temos várias frentes de produção que são interligadas e dependentes e ainda é impossível esta flexibilização.
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