Desde há muito tempo que o povo brasileiro, principalmente os mais pobres e mais carentes, sofre por falta de atendimento nas suas demandas mais elementares, tais como alimentação, educação, saneamento e muito outros. O sofrimento dessas pessoas é indescritível, só não é maior porque elas são acostumadas a sofrerem privações dos mais diferentes tipos e humilhações que passam a fazer parte do cotidiano. A pobreza deve ser combatida com todos os meios possíveis, não é razoável a sociedade brasileira ficar indiferente a sofrimentos de famílias que não possuem nada para comer. Não é possível imaginar que existam pessoas que sejam contra os gastos do governo em áreas que levam ajuda aos mais pobres do Brasil.
O governo, notadamente o governo federal, tem tido o discernimento e a coragem de enfrentar esse problema com a ajuda aos mais necessitados tais como a implantação e criação de programas assistenciais aos mais carentes, elevação do salário mínimo acima da inflação e outras ações que tem aliviado significativamente o sofrimento de muitas famílias pobres em nosso país, que não tinham oportunidade e nem condições de melhorar a própria vida e a de seus familiares. É notória a mudança de vida nas áreas mais carentes e nas casas dos mais pobres em nosso país. Graças à intervenção direta do governo a dignidade, a honra, a liberdade e o amor à própria vida estão presentes no meio dos mais pobres do Brasil.
É verdade que o governo aumentou significativamente os gastos nessa área, fato que na nossa história é muito difícil encontrar algo semelhante. Isso não deve ser imputado a um governo, a um partido, a um grupo de partidos ou a um grupo de políticos. Isso deve ser perene. Deve ser uma condição e ação de Estado, seja qual grupo político esteja no poder, as ações de combate à miséria e à pobreza devem ter continuidade com o máximo vigor, eficiência e eficácia possível. É inegável que a formulação, a operacionalização e o formato podem e devem ser modificados para que se tenham melhores resultados e mais eficiência nos recursos públicos despendidos nessa área. Mas nunca devem ser abandonados, a menos que não existam mais pessoas necessitando de ajuda.
Existem muitos gastos do governo que devem ser questionados e até mesmo combatidos, mas os gastos que são para os pobres jamais devem ser criticados, a não ser em termos de eventuais problemas. Gastos como os gastos com os juros da dívida pública e as altas aposentadorias pagas a muitos funcionários públicos aposentados ou até mesmo que ainda trabalham no setor público são imorais e devem ser combatidos com todo vigor. São bilhões de reais que são direcionados a quem já tem muito. Na maioria das vezes esses recursos fazem falta na saúde de muitos brasileiros que sofrem com os péssimos atendimentos nos hospitais, postos de saúde e outros locais de atendimento da área da saúde pública. Os recursos que são levados por essas duas áreas, juros abusivos e aposentadorias abusivas, que somam dezenas de bilhões de reais todos os anos seriam suficientes para melhorar significativamente os serviços de saúde no setor público e poderiam também melhorar a qualidade do ensino em nosso país.
A sociedade brasileira precisa refletir muito bem e conhecer verdadeiramente como são gastos os recursos arrecadados e o seu real destino. É muito fácil criticar algo que tenha conhecimento apenas superficialmente, muitas vezes nem isso. Os benefícios para os beneficiados, para o país e para a sociedade com um todo são incomensuráveis quando se tira dezenas de milhões de pessoas da miséria e passam a integrar ao mercado de consumo. Ao mesmo tempo em que milhões deixam de passar fome. É preciso avançar muito nessa política até chegar ao ponto em que essas pessoas não necessitem mais de qualquer ajuda do Estado, ao contrário, passam a ajudar o Estado com o pagamento de impostos e geração de renda e riqueza para o país.
Essa assistência é muito importante, mas o que temos de estancar para ficar melhor, é a sangria da corrupção. O desvio de recursos, seja de qualquer área impacta, principalmente nas pessoas carentes. Abração.
ResponderExcluirAmigo FRANCISCO CASTRO:
ResponderExcluirMais uma excelente matéria que você nos presenteia.
Assistir ao necessitado, os verdadeiramente pobres e a todos aqueles que necessitam de ajuda em todos os sentidos é um dever do Estado. Agora, é importante ressaltar que a União não está pagando e sim simplesmente devolvendo em forma de assistência o que recebeu através dos elevados impostos. E os mandatários não estão fazendo mais que a obrigação. Eu acho que a pobreza maior reside nos nossos governantes quando demonstram de forma clara a louca paixão em acobertar as ações criminosas de seus pares. Deitam e rolam em cima da paciência de todos, abusam descaradamente quando protelam a reforma fiscal e constroem mais buracos de pobreza quando remendam leis que visam beneficiar inúmeros agentes que roubam recursos da saude, educação, segurança pública etc. Se cada R$100,00 cem reais chegasse intacto ao destino que a rubrica orçamentária carimbou, talvez os nossos irmãos pobres nem precisasse se violar recebendo tais bolsas.
Parabéns por mais um ótimo Post!
Abraços,
LISON.