O desenvolvimento deve ser para as pessoas, a população deve ser a protagonista do crescimento e do desenvolvimento. Os números da economia não devem ser somente números, mas algo que possa, de fato, representar mudanças no padrão de vida das pessoas, deve ser para o povo como um todo. Os investimentos públicos, os incentivos fiscais, as facilitações e a desburocratização devem ser focados no ser humano. É necessário que todas essas ações tenham como objetivos primordiais facilitar as pessoas poderem viver melhor. Os resultados de medidas como o PIB, entre muitos outros, devem espelhar a vida das pessoas.
Se um estado, um país, uma região ou um município se desenvolve, o bem estar auferido pela população deve ser o menos desigual possível. Em lugares que existam recursos, os dirigentes públicos devem visar o ser humano oferecendo a todas as pessoas serviços de saúde em condições que levem a atendimento que sejam em quantidade e em qualidade suficientes a ponto de deixarem as pessoas satisfeitas. Ao mesmo tempo, a educação tem que ser oferecida às pessoas em geral em quantidade e qualidade que proporcione aos estudantes total domínio do que deveriam saber ao terminar os seus cursos. Além dessas duas demandas básicas, existem outras demandas que o Estado deve atender diretamente ou indiretamente, por meio de concessões à iniciativa privada. Tais como boas estradas, trânsito em condições adequadas, segurança, saneamento básico e moradia.
Os mandatários fazendo isso estarão, direta e indiretamente, reforçando o aumento da produtividade, da criatividade, da competitividade e do aumento da renda. Tudo isso leva a mais desenvolvimento, criando-se um círculo virtuoso onde todos saem ganhando. Infelizmente, muitos prefeitos e governadores ficam o tempo todo apagando incêndio e quase nunca colocam em prática planos de desenvolvimento tendo as pessoas em primeiro plano. Historicamente ficou comprovado que o desenvolvimento com a participação efetiva da população eleva o padrão de vida das pessoas em magnitude muito superior ao que é apresentado pela forma de desenvolvimento que muitos países e regiões sub-nacionais praticam tradicionalmente.
Um dos fatores mais importante para ajudar a existência da participação efetiva das pessoas nos resultados do desenvolvimento é que as instituições públicas sejam sérias, eficazes, respeitadas e sem burocracia. Complementam essas qualificações a ausência de corrupção ou sua incidência muito baixa que seja possível debelá-la rapidamente e seus autores punidos severamente e que os funcionários públicos, sejam eles aprovados em concursos, indicados ou eleitos, saibam atender bem aos cidadãos. As pessoas em geral devem ter o respeito do Estado em sua essência, não somente em discursos de autoridades, mas na prática, no cotidiano. Ao mesmo tempo, é preciso que as pessoas sejam mais participativas em cobrar as atitudes corretas das autoridades. Infelizmente, muito pouco se observa de mobilização contra determinadas atitudes de governantes. A maioria das pessoas é acomodada, não busca se informar de forma correta das coisas que estão ocorrendo, o que leva muitas vezes a emitirem opinião não baseado em fatos concretos, mas em algo como ouviu dizer, etc.
O nosso país, apesar de afirmações de algumas pessoas muito pessimistas ou com informações e formações deficientes dizerem que o Brasil está prestes a entrar em recessão ou algo parecido, existem muitos fundamentos que justificam prevermos vários anos de crescimento da nossa economia. Não é razoável pensarmos que os resultados desse crescimento sejam divididos de forma totalmente desigual, com uns ganhando muito e muitos ganhando muito pouco. Transformar esse crescimento em verdadeiro desenvolvimento passa por levar os ganhos que o crescimento da economia deixa para o país para todos.
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