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Os empregados devem ser respeitados e valorizados


Todas as pessoas que trabalham em uma empresa, seja de qual tipo seja, sempre quer ter um ambiente que seja agradável e que sejam respeitadas. Será que esse tipo de ambiente é encontrado nas empresas brasileiras? Como deve ser um ambiente de trabalho para que a produtividade seja mais eficiente e as pessoas se sintam mais alegres e felizes? O ambiente é agradável na empresa em que você trabalha?

Segundo pesquisas recentes de algumas instituições sérias, a maioria das pessoas leva mais em conta no emprego ter um ambiente de trabalho em que sejam respeitadas, em que o seu talento seja admirado e utilizado de forma adequada do que a própria remuneração. De fato, trabalhar em uma empresa onde as pessoas, ou a própria pessoa, sejam tidas apenas como um número é extremamente desagradável, intolerável e improdutível. As pessoas devem ser tratadas como pessoas, de modo que nas empresas em que trabalham devem ser tratadas com cordialidade, respeito e consideração.

Infelizmente, muitos chefes tratam os seus subordinados como se fossem animais em que se pode apenas pronunciar uma única frase, ainda somente quando o chefe lhe dirigir a palavra: “sim, senhor” ou “sim, senhora”. Como as pessoas podem desenvolver as suas potencialidades, ter vontade, empenho e progresso em uma empresa que tenha chefes com essas características? Certamente isso ocorre em muitas empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes.

Felizmente, pelo menos nas empresas que querem progredir, esse tipo de chefe está em extinção. As empresas, sabiamente, querem chefes que valorizem os subordinados, que levem a explorar, no bom sentido, todas as potencialidades dos empregados que façam com que estes vejam em seus chefes um líder, uma pessoa na qual pode confiar, não um monstro, um inimigo que está ali apenas para prejudicar. Nessa situação em que o chefe é um inimigo, o empregado executa as suas tarefas com medo, com receio e não seguro do que está fazendo.

Pessoas altamente capacitadas e preparadas detestam serem monitoradas a toda hora e a todo o momento em suas atividades, elas querem ter liberdade na execução de suas tarefas. Querer monitorar o funcionário, seja por birra ou por qualquer outro motivo, deve levar a perdas significativas onde todos saem prejudicados, empresa, empregado e o próprio chefe.

O que ocorre também é a incapacidade, seja por qualquer motivo, do chefe colocar o empregado em uma atividade que seja igual ou próxima de sua vocação. Muitas vezes o empregado tem habilidades, vontade e empenho em uma área, mas o chefe o coloca em outra área na qual suas habilidades não são condizentes. Assim, tem-se uma perda extremamente grande. O chefe deve saber reconhecer o perfil de cada empregado e os aloque nos setores corretos.

O tratamento que os empregados devem ter com os seus empregos é totalmente incompatível com o rancor, ódio, perseguição e incapacidade dos chefes de alocá-los em áreas que estejam dentro das suas vocações. Quem chefia qualquer setor e em qualquer nível em uma empresa deve ter em mente que as pessoas podem reagir de forma diversa ao tratamento recebido por parte da chefia. O comportamento de subserviência, de medo e fragilidade diante do todo poderoso chefe, pode culminar para a violência quando o empregado não agüentar mais. Essa violência pode ser a via de fatos ou o surgimento de alguma doença grave no empregado, tais como stress, depressão, doença no coração e muitas outras. Quem é chefe deve tratar os seus subordinados com dignidade, liberdade, respeito, cordialidade e sensibilidade a eventuais erros toleráveis. Fazendo isso, todos sairão ganhando, principalmente a organização em que trabalham.

Comentários

  1. Meu caro Francisco!
    Seu artigo é de grande valia e um dia quem sabe,chegaremos lá.
    Para se ter um ambiente dito saudável, em primeiro lugar teremos que mudar, modificar e até começar uma EDUCAÇÃO moral e cívica.(PROFISSIONAL)
    Não adianta você colocar a disposíção dos seus empregados as melhores instalações, melhores equipamentos e materiais de uso profissional, ter uma cozinha com um cardápio variadíssimo, sr você não sabe nem siquer segurar uma talher.
    Você(empregado) não tiver postura, respeitar o colega do lado, não desmerecer a refeirção(prato do dia), etc. etc.
    Infelizmente hoje em dia, ainda, visa-se apenas salários e não competências(profissionalismo).
    Você é selecionado por uma equipe(várias e várias) de RH. despreparadíssimas ( exemplo eu que procuro uma colocação no mercado), outras vezes a própria seleção é feita por indicação ( a pior )porque aí não se vê o conhecimento mas sim o comodismo, a obrigação de retribuição de algum favor etc.
    Portanto meu amigo, Francisco, tem um longo camimho a ser seguido para que você disponibilize as melhores instalações para seus profissionais(?) empregados.

    João Bosco

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  2. olá meu rico
    bem acho q esta é uma realidade
    q se encontra um pouco distante de nos
    mas quem sabe um dia chegaremos lá

    bjim guri

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  3. Francisco; em seu artigo não muito distante, relacionado a dívida interna e PIB, vem uma pergunta. Qual seria a correlação percentual médio entre a taxa de juros versus PIB? Se o juros elevasse 1 ponto percentual qual seria o impacto em pontos percentuais no PIB?

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  4. Sempre bom poder saber que há pessoas preocupadas com as duas faces da moeda, com todas as camadas da sociedade, pois se há o empregador tem que haver o empregado e ambos têm que serem tratados com decência, sabendo sempre que as duas partes precisam ter consciência de seus DIREITOS E DEVERES.
    Um empregado FELIZ e SaTISFEITO com seu trabalho e com as condições que lhe são promovida é sinônimo de produtividade.
    Deixo-te um abraço, meu amigo

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  5. Olá, leio sempre seus artigos... é a primeira vez, que participo efetivamente de seu blog,faço minhas as palavras do Henrique Oliveira, que postou comentário sôbre a dívida interna e o PIB.Aproveito ainda,para questionar sua opinião sôbre a visita de Barak Obama, isso certamente terá influência na economia, serão elas, favoráveis?

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  6. No meu antigo trabalho várias vezes ja madruguei, fiz trabalhos relevântes e inovadores, mas nunca ninguem me disse um 'obrigado" , apenas pegava e ia embora e virava a cara... Via pessoas que não ajudavam absolutamente em nada, não sabiam fazer uma planilha no excel e eram tratadas bem melhores ... então comecei a me sentir desmotivada, invisivel,apesar do esforço... acho que esse é o pior sentimento que existe no ambiente de trabalho... O que ganhava era 500,00 por mês, primeiro emprego, mas se eu fosse um pouco mais reconhecida não me importava com isso... nem um canto fixo dentro da empresa eu tinha, tinha que usar o material dos outros (computador , cadeira), mas tinha empolgação de aprender e aprendi... mas ganhei de herança uma L.E.R, e um sentimento de desvalorização, aguentei 1 ano e meio. Mas depois isso me motivou a estudar mais, dar continuidade ao meu curso de ciencias contabeis e um dia ter minha própria empresa! Seu blog é muito bom! parabéns!

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