O brasileiro deveria gostar mais do Brasil

O Brasil desponta nos últimos anos como uma das referências em diversas áreas e tem tido a atenção dos principais organismos internacionais e das principais lideranças mundiais. O nosso país atualmente é lembrado pela sua pujança, pelas suas empresas, por sua política externa e pelo potencial real de crescimento, desenvolvimento econômico e social e afirmação internacional. Enfim, o mundo está respeitando o Brasil, não somente no futebol como sempre respeitou, mas também na economia e em muitas outras áreas. Então é hora do brasileiro passar a ter orgulho de ser brasileiro e não admirar as coisas do exterior mais do que as do nosso país. Devemos realçar o nosso patriotismo nesse momento em que o Brasil passa a ser um ator de primeira grandeza na economia e política mundial.

Graças à atuação firme de governantes que, cada um ao seu modo e estilo, souberam construir mecanismos que levassem o nosso país para um patamar altamente importante no cenário internacional. Desde a preparação para a implantação do Plano Real, as nossas autoridades lograram obter meios que dessem sustentabilidade aos caminhos que estão levando o nosso país para o mundo dos ricos. Desde o governo de Itamar Franco, passando por Fernando Henrique e agora o governo Lula foram de extrema importância para a construção e manutenção desse caminho. Itamar deu todas as condições para a implantação do Plano Real (sem o Plano Real seria totalmente impossível debelar a inflação), o Fernando Henrique conseguiu vencer todos os obstáculos, como as crises econômicas, que afetaram negativamente o nosso plano de estabilização, vendeu empresas públicas deficitárias (embora seja bastante questionável o valor obtidos nas vendas de muitas empresas, inclusive de algumas que eram altamente lucrativas nas mãos do Estado) e realizou reformas institucionais que eram fundamentais.

O Lula teve a sabedoria de manter a política econômica do governo anterior, mas atacou uma área que era bastante fraca no governo de Fernando Henrique: a área social. Com atuação forte nessa área, o governo Lula fortaleceu o principal pilar da economia: o consumo interno. Nos últimos tempos somos testemunhas desse fenômeno. Essa política além de vigorar o consumo interno, realiza uma redução bastante significativa na desigualdade de renda em nosso país. Além disso, o atual governo tem tido presença constante nos mais diversos países, apesar de muitos criticarem, essas viagens tem trazido incontáveis benefícios para o nosso país. Nunca existiu número tão grande de empresas brasileiras taxadas de multinacionais. Empresas como Petrobrás, Embraer, Vale e muitas outras soam familiar em muitos países pelo mundo a fora.

As políticas atualmente adotadas em nosso país, apesar de ser objeto de contestação de alguns desinformados, são altamente importantes e devem ter prosseguimento qualquer que seja o próximo presidente da república. Caso todas as polícias tenham, de fato, continuidade e fatos muito graves não aconteçam, até o meado desta década a nossa economia deverá está entre as cinco maiores do mundo, embora muito atrasada em termo de renda per capita. Na verdade, esse último termo é que define se um país é rico ou não, ou seja, o que define se um país é uma nação rica é o seu PIB dividido pela sua população. Países como os Estados Unidos, Suíça, Suécia, entre outros possuem renda per capita de mais de 40 mil dólares enquanto que a do Brasil está em torno de 10 mil dólares. Mas, estamos no caminho certo e a tendência é que essa diferença tenda a diminuir cada vez mais. Quanto mais o brasileiro passar a respeitar, gostar, amar e realçar as coisas do Brasil e ao próprio País tudo ficará mais fácil para todos os brasileiros.