Pular para o conteúdo principal

Problemas ambientais: de quem é a culpa?


A questão ambiental tem trazido controvérsia das mais diferentes natureza e magnitude. A grande questão está relacionada com a tradição de como se fazia e o como deve ser feito para reverter as condições degradantes do nosso meio ambiente. Muitos colocam a questão: como aumentar a riqueza e a renda de uma nação ou de uma região sem que o meio ambiente sofra algum tipo de agressão?


É verdade que nos meios agrícolas mesmos onde as práticas mais sofisticadas sejam aplicadas existem muitas discordâncias no que diz respeito à conduta do governo no tratamento das questões relacionadas com o meio ambiente. Mas, é de importância fundamental que os nossos mananciais sejam preservados, as encostas sejam preservadas para evitar erosão e destruição desses lugares e de outros para onde a terra será carregada, as margens dos leitos dos rios e riachos devem ser preservadas por uma largura mínima, as nascentes desses rios devem ser preservadas e, finalmente, as propriedades rurais devem ter um percentual mínimo de matas intocáveis. Essas são condições que os proprietários rurais deveriam respeitar, sabemos que mesmo fazendo isso é totalmente possível progredir economicamente e ainda ajudar em muito na conservação da vida em nosso planeta.


Segundo informações do governo, existem mais de quarenta milhões de hectares de terras degradáveis por conta das péssimas formas de se trabalhar a terra e da falta de respeito às questões ambientais. A agricultura deve ser repensada em seu modo de preparo e de utilização da terra e, acima de tudo, deve respeitar as leis ambientais porque elas foram feitas com a participação da sociedade brasileira por meio do Congresso Nacional e pelo especialista em meio ambiente. Os grandes fazendeiros, pecuaristas, todos os usineiros, os médios fazendeiros, e os pequenos fazendeiros devem, todos, respeitar o meio ambiente e fazer com que a premissas básicas da boa educação ambiental sejam respeitadas porque, fazendo assim, teremos uma vida muito melhor com perspectivas muito favoráveis para todos.


Evidentemente, que as questões ambientais não dizem respeito somente às pessoas que trabalham com a agricultura ou a pecuária, mas a muitos outros segmentos da nossa economia e sociedade. As grandes cidades são responsáveis por uma grande parte da degradação ambiental. Os poluentes que saem dos veículos são responsáveis por uma parte considerável da poluição, principalmente, os veículos mais velhos. Os governos deveriam ser mais rigorosos com relação a isso, apesar de que algumas cidades e estados já estão fazendo algo a respeito com é o caso de São Paulo que determinou que os veículos da cidade passem por uma vistoria para detectar o nível de poluição emitida, caso apresente um nível acima do permitido o veículo terá que passar por uma revisão para que passe a emitir poluição no nível até o permitido. É muito importante que as outras cidades passem a fazer o mesmo, tem-se informação que o governo federal está pensando em implantar em todo o país, caso isso seja realmente feito será de grande ajuda para o nosso meio ambiente.


Existem muitas outras ações que as pessoas comuns, as empresas e os governos devem fazer para melhorar a questão do meio ambiente, entretanto, o desmatamento, as queimadas e a poluição veicular são os pontos fundamentais. Também são muito importantes que os rios sejam conservados não somente no que diz respeito ao desmatamento em suas margens e nascentes, mas também a poluição de rios, principalmente que passam por dentro de cidades. Existem muitos rios em nosso país com alto grau de poluição em que a vida não existe mais ou está prestes a deixar de existir. É preciso que haja um esforço em conjunto com toda a sociedade, o governo, os empresários para que a questão ambiental seja levada a sério com práticas que levem a resultados concretos e deixe de existir essas brigas que não levam a nada. A vida é muito mais importante do que essa briga entre os empresários do agro negócio contra os ambientalistas e os funcionários do governo da área. Todos os envolvidos devem buscar o melhor que implique em respeitar o meio ambiente em todos os seus aspectos e a geração de renda e riqueza para o nosso país e para a nossa sociedade.

Comentários

  1. Saudações!
    Amigo Francisco,
    Os problemas ambientais são os grandes desafios de todos nós. Precisamos estudá-los, para apresentar soluções no agora para merecer no amanhã um meio ambiente mais saudável. É nossa a responsabilidade presentear para as gerações futuras o mundo da natureza dotado de mil oportunidades, igual ao que herdamos. Não precisamos inventar a roda da sustentabilidade, o que precisamos é ajustar nosso modo de viver, moldando segundo os ecossistemas naturais, que são comunidades sustentáveis de vegetais, animais e de demais, e, que não prejudiquemos a capacidade da natureza de sustentar a vida.
    O seu texto passa uma mensagem extremamente educativa.
    Parabéns!
    LISON.

    ResponderExcluir
  2. Fico muito triste quando me lembro do desastre que acontece todo dia.

    Sou uma pessoa do interior que sempre prezou e muito um "meio ambiente saudavel".

    Minha familia é de lenhadores, mesmo eles que seriam condenados por essa prática, usam o bom senso, onde apenas cortam madeira de reflorestamento (eucalipto), e mesmo assim, já me perguntei se isso realmente funcionava.
    E olhe, acreditem, a roça da minha familia é muito verde, não temos agua poluida, e os animais adoram roubar umas verduras e legumes da horta.

    Não existe um desafio, e sim existe a preguiça de todos.
    é tão simples jogar seu lixo numa lata, é tão simples trocar o oleo do seu carro, manter ele ajustado (afinal ele ate consumiria menos).

    Enfim, a preguiça é o mal do milênio!

    Abraço amigo, parabens pelo blog.

    ResponderExcluir
  3. Acho que pode-se atacar o problema de dois lados: de um o BNDS começar a negar financiamento a criadores que desmatam e de outro as pessoas deixarem de comprar carne de produtores que desmatam. No meio dos dois tem os atacadistas, que também deveriam fazer o mesmo. Não seria uma solução?

    ResponderExcluir
  4. Um dos problemas ambientais das grandes e médias cidades brasileiras é a carência de áreas verdes, isto é, de reservas florestais, parques e praças com muitas árvores.A carência de áreas verdes agrava mais ainda a poluição do ar e torna mais restritas as opções de lazer da população, pois tais áreas são em geral locais de recreação, de esportes, de passeios ou de descanso.Temos também nos grandes centros urbanos o problema do lixo e dos esgotos.O volume de lixo produzido por pessoa é enorme nas sociedades industrializadas.A elevação das médias térmicas do centro urbano ocorre por causa de diversos fatores:o efeito estufa provocado pelo aumento do gás carbônico na atmosfera,o asfaltamento das ruas e avenidas, a presença de enormes massas de concreto, a ausência de vegetação.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), mesmo

humorista Marcelo Adnet mostra que a maioria das pessoas que condenam a corrupção é corrupta

Você abomina corrupção, certo? Mas será que nunca furou fila no banco, estacionou em vaga de deficiente, não devolveu o dinheiro do troco errado que recebeu, ‘molhou’ a mão de agentes de trânsito para não ser multado, falsificou uma carteirinha de estudante para pagar meia-entrada ou fez um retorno na contramão? São esses episódios do dia a dia do brasileiro que o humorista Marcelo Adnet aborda no Musical do  Jeitinho Brasileiro  ( assista ao vídeo completo aqui ), um dos esquetes exibidos na Rede Globo nesta terça-feira (19), na estreia da nova temporada do programa  Tá No Ar, programa capitaneado pelo próprio Adnet. “Eu deixo uma cerveja [propina] que é pra não pagar fiança. É a vida: corrompida e corrompida”, diz o início da música – uma versão de  O Que é, o Que é,  de Gonzaguinha. “A lei diz que, quando entrar um idoso tenho que levantar. Mas finjo que não vejo a velhinha, fecho o olho e dou aquela dormidinha”, diz outro trecho da esquete. Com boa dose de ironia, o humo

A atriz Marieta Severo rebate Fausto Silva no programa do apresentador sobre a situação do Brasil

O próximo empregado da Globo a sofrer ameaça de morte, depois de Jô Soares, será Marieta Severo. Pode anotar. Marieta foi ao programa do Faustão, uma das maiores excrescências da televisão mundial desde a era peleozóica. Fausto Silva estava fazendo mais uma daquelas homenagens picaretas que servem, na verdade, para promover um programa da emissora. Os artistas vão até lá por obrigação contratual, não porque gostem, embora todos sorriam obsequiosamente. O apresentador insiste que são “grandes figuras humanas”. Ele se tornou uma espécie de papagaio do que lê e vê em revistas e telejornais, tecendo comentários sem noção sobre política. Em geral, dá liga quando está com uma descerebrada como, digamos, Suzana Vieira ou um genérico de Toni Ramos. Quando aparece alguém um pouco mais inteligente, porém, ele se complica. Faustão anda tão enlouquecido em sua cavalgada que não lembrou, talvez, de quem se tratava. Começou com uma conversa mole sobre o Brasil ser “o país da desesper