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O G-20 é importante para a economia?

As nações se inter-relacionam política, econômica, cultural e socialmente, passam por problemas diversos e buscam superá-los solitariamente ou em conjunto. Há algum tempo que recorrentemente se mencionam o termo G 20, que é um grupo de países constituído exatamente para resolver os seus problemas e buscar os meios mais apropriados solucioná-los e para vencer os desafios inerentes ao países pertencentes ao Grupo. O que constitui o G-20? Quais países fazem parte desse grupo? Qual a riqueza desses países? Quais as maiores rendas por habitante?

O G-20 é grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimentos que por meio de fóruns e seminários, promove-se discussões promove o debate em busca o equilíbrio das relações econômicas entre os diversos países. O primeiro encontro ocorreu em 1999 e desde então tem sido tratado temas tais como acordo sobre políticas de crescimento econômico, redução dos abusos cometidos no sistema financeiro e combate ao financiamento ao terrorismo. Outra questão tratada nos debates é a transparência nas questões relacionadas a tributos. Ao contrário de outras organizações, o G 20 não tem um chefe fixo ou um grupo de chefes, ao contrário, a chefia do Grupo é rotativa e muda a cada ano, por exemplo, em 2009 a chefia cabe ao Reino Unido e em 2009 caberá à Coréia do Sul. Normalmente, os encontros ocorrem anualmente, o último ocorreu em novembro na cidade de São Paulo. Esses encontros são precedidos de estudos técnicos, whorkshops e estudo de caso sobre temas técnicos.

Fazem parte do grupo 19 países mais a União Européia. Os países membros são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia. Participam dos encontros os ministros de economia ou finanças e presidentes dos bancos centrais dos países membros mais o diretor do Fundo monetário Internacional (FMI) e o presidente do Banco Mundial.

Em termos de riqueza, em 2008 os país que compõem o grupo estavam distribuídos da seguinte forma (em parênteses estão descritos o PIB do pais em 2008): Primeiro: Estados Unidos (US$ 14,33 trilhões), seguidos do Japão (US$ 4,84 trilhões), China (US$ 4,22 trilhões), Alemanha (US$ 3,82 trilhões), França (US$ 2,98 trilhões), Reino Unido (US$ 2,78 trilhões), Itália (US$ 2,39 trilhões), Rússia (US$ 1,75 trilhões), Brasil (US$ 1,67 trilhões), Canadá (US$ 1,56 trilhão), Índia (US$ 1,24 trilhão), México (US$ 1,14 trilhão), Austrália (US$ 1,07 trilhão), Coréia do Sul (US$ 857 bilhões), Turquia (US$ 799 bilhões), Arábia Saudita (US$ 528 bilhões), Indonésia (US$ 497 bilhões), Argentina (US$ 339 bilhões) e África do Sul (US$ 300 bilhões). A União Européia em 2008 tinha um PIB de US$ 18,9 trilhões.

O que define da renda média da população é o PIB dividido pelo número total da população, o chamado PIB per capita. Os principais paises que fazem parte do G-20 e que possuem o PIB per capita maiores são os seguintes: Austrália (US$ 58.887), Estados Unidos (US$ 47.165), Canadá (US$ 47.090), França (US$ 46.489), Alemanha (US$ 46.352), Reino Unido (US$ 45.731), Itália (US$ 41.259), Japão (US$ 38.055). O Brasil aparece em 15º com um PIB per capita de US$ 8.480. Como se observa, o Brasil ainda está muito distante de muito países em termos de renda obtida por pessoa. Apesar ser a décima economia em termos de PIB e a décima quinta em termos de PIB per capita, a nossa economia representa apenas 12% da maior economia do mundo e o nosso PIB per capita representa apenas 14% do maior PIB per capita do mundo.

Esse grupo de países tem um peso muito grande para o mundo porque envolve os principais países do planeta, representando mais de 90% da riqueza do mundial. Os assuntos discutidos no âmbito desse grupo envolvem temas da mais alta relevância para o desenvolvimento e o bom andamento da economia mundial. Temas como o papel do FMI, as ações das agências de classificação de riscos, cooperação entre os países no comércio mundial, taxas de juros, política monetária, taxa de câmbio, regulamentação da economia e muitos outros são tratados e implementados pelos países membros.

Comentários

  1. Obrigada por me adicionar no diHITT, to seguindo aqui seu blog.
    Gostei muito
    Abraço, Vanda

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  2. Saudações!
    Amigo Francisco Castro,


    O seu artigo é muito rico em dados e históricos, e ao que percebí a política economica mundial deixa de ser decidida pelo FMI, ao menos as nações mais ricas se permitem aparar arestas e produzir algum incentivo aos demais países.
    Parabéns!
    Abraços,
    LISON.

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  3. Vejo os textos de seu blog como uma fonte de consulta para pesquisas pelo valor dos textos postados,me enriqueço cada vez mais.

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  4. Sua pesquisa é muito rica, gostei tirou algumas dúvidas que eu possuia, obrigado!.
    Dâmaris

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  5. obrigada gostei muito das duvidas que tinha sobre pib e o g 20.

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