Como é sabido, a crise que se instalou em praticamente todo o mundo desenvolvido tragou impiedosamente os ganhos obtidos nas bolsas de valores nos últimos anos. Certamente, muitas pessoas que entraram no mercado ou compraram ações já na alta perderam muito dinheiro próprio além dos valores contabilizados como rendimento em período anterior. Ao mesmo tempo que muitas pessoas perderam, também muitas empresas amargaram desvalorizações consideráveis em seus valores de mercado, que é o valor de cada ação da empresa multiplicado pela quantidade de ações em que a empresa é dividida.
No final de dezembro de 2008 a empresa de consultoria Economática fez um levantamento das empresas listadas nas bolsas da América Latina e dos Estados Unidos e constatou que houveram diminuições muito fortes nos valores das ações dessas empresas. Apesar que esses números foram amplamente divulgadas pela mídia especializada, eu irei mencioná-los para ficar clara a magnitude dessa crise para o mercado financeiro e indiretamente para muitas empresas.
Das 323 empresas brasileiras com ações negociadas na bolsa e que tinham juntas um valor total de mercado ao final de 2007 de R$ 2,1 trilhões, ao final de 2008 estavam valendo no mercado R$ 1,225 trilhão, uma diminuição de R$ 872 bilhões. Os setores mais afetados foram o de construção (queda de 72,4%), papel e celulose (queda de 68,3%) e veículos e autopeças (queda de 59,6%). As menos afetadas foram as dos setores de telecomunicações (queda de 14,6%) e de energia elétrica (queda de 22,6%). A maior empresa do Brasil e de maior valor de mercado, a Petrobrás, perdeu no ano de 2008 48,7% de seu valor que em valor são R$ 209,3 bilhões, antes tinha um valor de R$ 430 bilhões e agora está valendo R$ 220,6 bilhões. A segunda maior empresa brasileira, a Vale, também amargou perda semelhante. Esta empresa perdeu 49,6% que em valores representam R$ 134,05 bilhões, ao final de 2007 ela valia no mercado R$ 270,44 bilhões e ao final de 2008 estava valendo R$ 136,39 bilhões. Muitas outras tiveram perdas em termos percentuais muito maiores, embora com o valor nominal menor.
Em outro levantamento feito por essa mesma consultoria em 24 de outubro de 2008 mostrava perdas maiores embora o universo de empresas analisas era maior, 330 empresas. Até aquela data, essas 330 empresas haviam perdido R$ 1,044 trilhão, uma perda de 49,7%. Em termos percentuais, as maiores perdas até aquela data eram o setor de construção, com queda de 72,3% e setor de papel e celulose, com perda de 67,7%.
Por outro lado, algumas empresas apresentaram valorização no período. O banco Nossa Caixa teve uma valorização de 188%, a Brasil Telecom (33,2%), a Ultrapar (33%), a empresa de transmissão de energia de São Paulo (15,3%), a Natura (12,8%), a Eletrobrás (8,2%) e a JBS (4,6%) também tiveram valorização no mercado mesmo com a crise que se abateu no mercado financeiro e, principalmente, no mercado acionário.
Embora essa diminuição não afete imediatamente a produção dessas empresas nem o valor de seus ativos, patrimônio, etc., no médio prazo, caso essas diminuições não sejam revertidas, essas empresas sentirão os efeitos quando do lançamento de novas ações no mercado porque receberão menos em troca do seu patrimônio afetando diretamente nos seus planos de investimento. Imediatamente pode ser sentido pelos investidores que viram o seu patrimônio diminuir de forma acentuada no período de um ano. O mercado acionário é de fato muito arriscado e para investir nele é preciso que se diversifique as aplicações, deixando para esse mercado uma fração dos recursos com tempo de maturação bastante razoável porque no curto prazo sempre existem oscilações embora poucas vezes tão fortes como as verificadas no último ano. É muito provável que nos próximos anos ocorra uma recuperação, não igual ao nível de antes da crise, mas provavelmente próximo do que era antes.
No final de dezembro de 2008 a empresa de consultoria Economática fez um levantamento das empresas listadas nas bolsas da América Latina e dos Estados Unidos e constatou que houveram diminuições muito fortes nos valores das ações dessas empresas. Apesar que esses números foram amplamente divulgadas pela mídia especializada, eu irei mencioná-los para ficar clara a magnitude dessa crise para o mercado financeiro e indiretamente para muitas empresas.
Das 323 empresas brasileiras com ações negociadas na bolsa e que tinham juntas um valor total de mercado ao final de 2007 de R$ 2,1 trilhões, ao final de 2008 estavam valendo no mercado R$ 1,225 trilhão, uma diminuição de R$ 872 bilhões. Os setores mais afetados foram o de construção (queda de 72,4%), papel e celulose (queda de 68,3%) e veículos e autopeças (queda de 59,6%). As menos afetadas foram as dos setores de telecomunicações (queda de 14,6%) e de energia elétrica (queda de 22,6%). A maior empresa do Brasil e de maior valor de mercado, a Petrobrás, perdeu no ano de 2008 48,7% de seu valor que em valor são R$ 209,3 bilhões, antes tinha um valor de R$ 430 bilhões e agora está valendo R$ 220,6 bilhões. A segunda maior empresa brasileira, a Vale, também amargou perda semelhante. Esta empresa perdeu 49,6% que em valores representam R$ 134,05 bilhões, ao final de 2007 ela valia no mercado R$ 270,44 bilhões e ao final de 2008 estava valendo R$ 136,39 bilhões. Muitas outras tiveram perdas em termos percentuais muito maiores, embora com o valor nominal menor.
Em outro levantamento feito por essa mesma consultoria em 24 de outubro de 2008 mostrava perdas maiores embora o universo de empresas analisas era maior, 330 empresas. Até aquela data, essas 330 empresas haviam perdido R$ 1,044 trilhão, uma perda de 49,7%. Em termos percentuais, as maiores perdas até aquela data eram o setor de construção, com queda de 72,3% e setor de papel e celulose, com perda de 67,7%.
Por outro lado, algumas empresas apresentaram valorização no período. O banco Nossa Caixa teve uma valorização de 188%, a Brasil Telecom (33,2%), a Ultrapar (33%), a empresa de transmissão de energia de São Paulo (15,3%), a Natura (12,8%), a Eletrobrás (8,2%) e a JBS (4,6%) também tiveram valorização no mercado mesmo com a crise que se abateu no mercado financeiro e, principalmente, no mercado acionário.
Embora essa diminuição não afete imediatamente a produção dessas empresas nem o valor de seus ativos, patrimônio, etc., no médio prazo, caso essas diminuições não sejam revertidas, essas empresas sentirão os efeitos quando do lançamento de novas ações no mercado porque receberão menos em troca do seu patrimônio afetando diretamente nos seus planos de investimento. Imediatamente pode ser sentido pelos investidores que viram o seu patrimônio diminuir de forma acentuada no período de um ano. O mercado acionário é de fato muito arriscado e para investir nele é preciso que se diversifique as aplicações, deixando para esse mercado uma fração dos recursos com tempo de maturação bastante razoável porque no curto prazo sempre existem oscilações embora poucas vezes tão fortes como as verificadas no último ano. É muito provável que nos próximos anos ocorra uma recuperação, não igual ao nível de antes da crise, mas provavelmente próximo do que era antes.
Quando a noite se findar!e o silencio tomar conta desse espaço!
ResponderExcluirna soberania VIRTUOSA termina os prazeres, pelo simples espaço tão
pequeno de uma noite de insónia, mas o amanha o espera com uma neblina meia escura;
que devagarinho vai criando seu espaço, ao longo aponta os raios solares..
dando a alegria de estar vivo***
cris a poetiza!!!
Olá Francisco
ResponderExcluirComo sempre muito bom post
Um abraço
Meus parabéns amigo. Seu blog está ótimo. Um abraço de Manoel Limoeiro de Recife-PE.
ResponderExcluirOi é verdade Francisco... muito bom recordar, né?
ResponderExcluirAbraços
Olá, vc também tem um ótimo trabalho. Até o adicionei em meus favoritos, pois sou estudante de Geografia na Unicamp e estudo muito Economia. Abraço. David
ResponderExcluirA lição que deve ser retirada disso tudo é a de que o tal "mercado" precisa ser muito bem regulado e vigiado para ser saudável e confiável.
ResponderExcluirQuanto maior a empresa, maior é a perda. Não há novidade nisso, mas os principais atingidos foram mesmo as instituiçoes responsáveis em promover liquidez e estabelecer uma referência para o preço dos ativos na bolsa. Bom fim de semana! Obrigada pela visita ao "Luz"! Beijus
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