Existe grande uma apreensão em relação ao comportamento da nossa balança comercial diante da diminuição dos preços dos principais produtos que o Brasil exporta e da desaceleração do crescimento econômico em muitos países. Além da diminuição dos preços de muitos produtos, ocorrerá a diminuição do quantitativo demandado por muitos países em conseqüência dessa diminuição no ritmo de crescimento na economia mundial, notadamente os Estados Unidos e vários países da Europa. Será que devemos nos preocupar mesmo ou essa turbulência no comércio mundial será passageira e logo passará sem afetar substancialmente os resultados da nossa balança comercial?
A somatória do saldo comercial brasileiro nos 12 meses terminados em junho de 2008 foi US$ 31,0 bilhões, enquanto que nos 12 meses do ano de 2007 o saldo foi de US$ 40,0 bilhões e no ano de 2006 foi de US$ 46,0 bilhões. Isso mostra claramente que desde o ano passado está havendo uma desaceleração no saldo comercial. Até meados de 2008 essa desaceleração está relacionada com o aumento das importações proporcionadas, principalmente, com o início da retomada do crescimento da economia brasileira.
Realmente, neste momento com a forte queda de preços das commodities (termo que é utilizado para designar os produtos negociados na Bolsa de Mercadorias e minério de ferro, aço e alimentos industrializados, entre outros) que representam cerca de 60,0% da nossa pauta de exportações e apenas 30,0% de nossas importações e a recessão nos países centrais a tendência é que o saldo da balança comercial brasileira diminua significativamente. Vale salientar que no período de 2002 até junho de 2008, os preços dos produtos que compõem o agronegócios brasileiro tiveram um aumento de 85,0% e os produtos de metais e metalurgia tiveram um aumento de preços ainda maior, cerca de 150,0%. Esses foram os itens que deram vigor no crescimentos das exportações no período. Um fator que pode amenizar a queda no saldo da balança comercial é a diminuição do preço do petróleo, produto que o Brasil ainda importa muito mais do que exporta. Em 2007, por exemplo, petróleo representou 9,0% das exportações e 18,0% das importações, que é uma diferença significativa.
Em 2007, os Estados Unidos foram o país mais representativo no nosso comércio com US$ 43,78 bilhões, correspondendo a 15,57% do total, foi seguido pela Argentina com US$ 24,83 bilhões, o que representa 8,8% do total das transações comerciais brasileiras. Outros países em destaque nas relações comerciais com o Brasil no ano passado são os seguintes: China com US$ 23,37 bilhões (8,3% do total), Alemanha com US$ 15,88 bilhões (5,6% do total), Holanda com US$ 9,96 bilhões (3,54% do total), Japão com 8,93 bilhões (3,18% do total), Itália com US$ 7,81 bilhões (2,78% do total), Chile com US$ 7,75 bilhões (2,75% do total), França com US$ 6,99 bilhões (2,49%) e Nigéria com US$ 6,77 bilhões (2,41%). Nesse mesmo ano, os países com os quais o Brasil teve saldo na balança comercial foram os seguintes: Holanda (US$ 7,73 bilhões), Estados Unidos (US$ 6,34 bilhões), Venezuela (US$ 4,38 bilhões), Argentina (US$ 4,01 bilhões), Bélgica (US$ 2,74 bilhões), México (US$ 2,28 bilhões) e Rússia (US$ 2,03 bilhões). Os maiores déficits ocorreram com os seguintes países: Nigéria (US$ 3,76 bilhões), China (1,89 bilhões), Argélia (US$ 1,73 bilhões), Taiwan (US$ 1,47 bilhões), Alemanha (US$ 1,46 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 1,34 bilhões).
Como se pode observar nos números apresentados acima, vários países com os quais o Brasil manteve os maiores superávits terão baixo crescimento ou estarão em recessão, e portanto, a tendência é que os superávits com esses países diminuam significativamente. Entretanto, cerca de 50,0% do nosso superávit vem dos países da América Latina que não serão afetados de forma muito significativa da crise internacional o que tenderá a diminuir apenas marginalmente o nosso superávit com esses países. Assim, as perdas contidas no saldo da balança comercial proporcionadas pela desaceleração do crescimento dos países centrais (que passarão a comprar menos produtos nossos), pela diminuição de preços dos nossos principais produtos de exportação serão parcialmente compensados pela diminuição dos preços do petróleo. Ao mesmo tempo, os superávits com os países da América Latina não terão mudanças substanciais, além disso, o Brasil tem uma quantidade muito grande de países parceiros que fará com que uma parte das exportações que eram vendidas para os países ricos passem a ser direcionados para esses outros países compensando parcialmente essas perdas mencionadas acima. Desta forma, para o próximo ano o nosso saldo na balança comercial será um pouco menor do que ocorrerá este ano (que será menor do que o do ano passado), mas não será dramaticamente menor.
A somatória do saldo comercial brasileiro nos 12 meses terminados em junho de 2008 foi US$ 31,0 bilhões, enquanto que nos 12 meses do ano de 2007 o saldo foi de US$ 40,0 bilhões e no ano de 2006 foi de US$ 46,0 bilhões. Isso mostra claramente que desde o ano passado está havendo uma desaceleração no saldo comercial. Até meados de 2008 essa desaceleração está relacionada com o aumento das importações proporcionadas, principalmente, com o início da retomada do crescimento da economia brasileira.
Realmente, neste momento com a forte queda de preços das commodities (termo que é utilizado para designar os produtos negociados na Bolsa de Mercadorias e minério de ferro, aço e alimentos industrializados, entre outros) que representam cerca de 60,0% da nossa pauta de exportações e apenas 30,0% de nossas importações e a recessão nos países centrais a tendência é que o saldo da balança comercial brasileira diminua significativamente. Vale salientar que no período de 2002 até junho de 2008, os preços dos produtos que compõem o agronegócios brasileiro tiveram um aumento de 85,0% e os produtos de metais e metalurgia tiveram um aumento de preços ainda maior, cerca de 150,0%. Esses foram os itens que deram vigor no crescimentos das exportações no período. Um fator que pode amenizar a queda no saldo da balança comercial é a diminuição do preço do petróleo, produto que o Brasil ainda importa muito mais do que exporta. Em 2007, por exemplo, petróleo representou 9,0% das exportações e 18,0% das importações, que é uma diferença significativa.
Em 2007, os Estados Unidos foram o país mais representativo no nosso comércio com US$ 43,78 bilhões, correspondendo a 15,57% do total, foi seguido pela Argentina com US$ 24,83 bilhões, o que representa 8,8% do total das transações comerciais brasileiras. Outros países em destaque nas relações comerciais com o Brasil no ano passado são os seguintes: China com US$ 23,37 bilhões (8,3% do total), Alemanha com US$ 15,88 bilhões (5,6% do total), Holanda com US$ 9,96 bilhões (3,54% do total), Japão com 8,93 bilhões (3,18% do total), Itália com US$ 7,81 bilhões (2,78% do total), Chile com US$ 7,75 bilhões (2,75% do total), França com US$ 6,99 bilhões (2,49%) e Nigéria com US$ 6,77 bilhões (2,41%). Nesse mesmo ano, os países com os quais o Brasil teve saldo na balança comercial foram os seguintes: Holanda (US$ 7,73 bilhões), Estados Unidos (US$ 6,34 bilhões), Venezuela (US$ 4,38 bilhões), Argentina (US$ 4,01 bilhões), Bélgica (US$ 2,74 bilhões), México (US$ 2,28 bilhões) e Rússia (US$ 2,03 bilhões). Os maiores déficits ocorreram com os seguintes países: Nigéria (US$ 3,76 bilhões), China (1,89 bilhões), Argélia (US$ 1,73 bilhões), Taiwan (US$ 1,47 bilhões), Alemanha (US$ 1,46 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 1,34 bilhões).
Como se pode observar nos números apresentados acima, vários países com os quais o Brasil manteve os maiores superávits terão baixo crescimento ou estarão em recessão, e portanto, a tendência é que os superávits com esses países diminuam significativamente. Entretanto, cerca de 50,0% do nosso superávit vem dos países da América Latina que não serão afetados de forma muito significativa da crise internacional o que tenderá a diminuir apenas marginalmente o nosso superávit com esses países. Assim, as perdas contidas no saldo da balança comercial proporcionadas pela desaceleração do crescimento dos países centrais (que passarão a comprar menos produtos nossos), pela diminuição de preços dos nossos principais produtos de exportação serão parcialmente compensados pela diminuição dos preços do petróleo. Ao mesmo tempo, os superávits com os países da América Latina não terão mudanças substanciais, além disso, o Brasil tem uma quantidade muito grande de países parceiros que fará com que uma parte das exportações que eram vendidas para os países ricos passem a ser direcionados para esses outros países compensando parcialmente essas perdas mencionadas acima. Desta forma, para o próximo ano o nosso saldo na balança comercial será um pouco menor do que ocorrerá este ano (que será menor do que o do ano passado), mas não será dramaticamente menor.
Obrigado pela sua visita em meu blog...
ResponderExcluirFiquei muito feliz, espero te ver mais vezes lá,ok!
Abçs
Juliana Fiel
Olá muito obrigada volte sempre por lá..
ResponderExcluirps: Por acaso vc é administrador?por causa do seu post referente a crise e muitos outros contexto q se referem a administração ou contabilidade, ou não tem nada a ver o q eu disse? rsrs
Beijos !!
Ah entendi, é pq eu faço ADM por isso perguntei, envolve um pouco de econimia tbem.
ResponderExcluirola, tudo bem?
ResponderExcluirobrigada pela visita e pelo elogio...
volte sempre...
achei muito interessante seu blog... vou visitar mais vezes =]
bjos,
Noiva Ká.
Oie!
ResponderExcluirTudo bem?
Vim retribuir e agradecer sua vista em meu cantinho!
Agradeço também os elegios, rsrsrs
Até mais.
Um abraço;
Joyce
Olá,
ResponderExcluirestou passando para agradecer pela visita.
Volte outras vezes...
Abração!
SILVIO PULCRO
http://pulchro.blogspot.com/
Francisco, vim agradecer pela visita e eis que encontrei aqui uma fonte de consulta que vou passar a freqüentar. Muito bom.
ResponderExcluirUm grande abraço do João!
Obrigada pela visita ao blog.
ResponderExcluirSucesso a vc.
Big Beijos
Agradeço muito pelo comentário!
ResponderExcluirE espero voce de volta eim!
Abraços
Ola Francisco, obrigado pela visita e pelo comentario, abraços.
ResponderExcluirah!!!obrigada!
ResponderExcluirDei uma olhada em seu blog,confesso q de economia ñ entendo muita coisa!!!KKKK
vou linkar o seu blog no meu,para quem sabe eu assim acompanhe as noticias sobre economia!!!
kkkkkkkkkkkkkk
bjs
belatrizz
Um sorriso, é um indicador de boa disposição, é saúdavel, para quem o pratica, e contagiante para quem está proximo.
ResponderExcluirPor isso vim deixar-te um sorriso com aromas do Mar para que seu final de semana seja repleta de sorrisos.
Beijos na sua alma
oi francisco :)
ResponderExcluirnossa muito obrigada pelo comentário no meu blog!
quando entrei no seu, me senti uma pessoa super fútil, juro! o seu blog tem tanto conteuudo e tudo mais, e eu pensando apenas em emagrecer :/
nossa, vc esta de parabens!
adoro pessoas inteligentes, mto sucesso pra você!
umbjao!
Olá Bom diaa
ResponderExcluirObrigada pela visita
digo seu blogger é otimo, mas para quem gosta de economias mesmoo .. porém é um ótimo blogger para vestibulandos..
espero te ver mais no meu pedacinho de vida
abraços
Olá Francisco,
ResponderExcluirAgradeço seu comentário ao artigo , no blog.
Como vi no seu perfil que gosta de ler recomendo o site www.letraseleituras.com.br
Você terá indicação de vários livos dos mais diversos profissionais. Você também pode me encontrar lá,falando sobre Mitologia Grega.
Até breve!
Patrice Gomes.
ADOREI A PÁGINA,VC ESTÁ DE PARABÉNS!
ResponderExcluirSOU ESTUDANTE DE adm E NECESSÍTO DE ESTAR EM DIA COM ESSAS NOTICÍAS.
GRANDE BEIJO.
IRACEMA.
muito bom cara excelente!!!
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