É inegável que a participação da previdência social na vida das pessoas de mais idade e dos incapazes é de fundamental importância. É fato que em muitas famílias a fonte principal de rendimento é a aposentadoria, sendo os outros rendimentos, quando existem, são apenas complementares. Em muitos casos são pessoas idosas que sustentam filhos, netos e outros tipos de agregados da família. Para isso, a participação da população na contribuição é extremamente relevante para a sustentação do sistema a longo prazo.
Segundo um estudo do IPEA, o percentual de pessoas entre 16 e 64 anos (que compõem a PEA – População Economicamente Ativa) nos anos de 1987 a 2007 que contribuem com a previdência social se manteve estável, em torno de 51,5%. Entretanto, dentro desse período houve uma redução muito forte nesse percentual, por exemplo, em 1997 era de 45,1% e em 2001, 45,5%. A partir do último ano houve um aumento bastante significativo na participação da PEA na contribuição da previdência social no Brasil. Como era de se esperar, na zona rural a participação é muito mais reduzida, com a participação da PEA rural na contribuição para a previdência nos anos 1987, 1997, 2001 e 2007, respectivamente em 18,6%, 19,2%, 19,1% e 26,2%. Quanto maiores as cidades, maior é participação da PEA na contribuição da previdência, sendo mais significativa nas cidades que compõem as regiões metropolitanas.
Essa perda verificada até 2001, está concentrada nas pessoas residentes nas áreas urbanas de regiões metropolitanas. E a recuperação verificada nos últimos anos ocorre nessas áreas e com menos ênfase nas áreas urbanas não metropolitanas. Considerando somente as pessoas ocupadas nas mais diversas formas de ocupação, excluindo, evidentemente, os desocupados, a taxa de contribuição em 2007 é superior ao verificado em 1987.
Nos últimos anos tem ocorrido uma satisfatória melhora na proteção da previdência social em razão do crescimento na formalização no mercado de trabalho com o maior número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada. Por exemplo, entre 2001 e 2007, o número de pessoas que contribuem para a previdência no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceu 32,0% enquanto que o número de pessoas ocupadas cresceu 19,0%. Isso tem proporcionado resultados mais satisfatórios para a previdência o que tem possibilitado um aumento significativo, em termos reais, nos benefícios, principalmente, quem recebe um salário mínimo que é a grande maioria dos aposentados e pensionistas brasileiros.
A cobertura da previdência para os beneficiários com idade acima de 60 anos é bastante significativa, comparável aos países considerados desenvolvidos. Segundo os dados do IBGE, hoje mais de 80,0% dos idosos brasileiros estão recebendo benefícios da previdência social, e cerca de 90,0% dos domicílios que têm pessoas acima de 60 anos têm pelo menos um membro recebendo benefício do sistema previdenciário. Entretanto, esses número devem não refletir a realidade. Isso ocorre porque nas pesquisas daquele órgão alguns tipos de benefícios foram informados como “outros rendimentos”, subestimando a quantidade de idosos que efetivamente são beneficiários do regime previdenciário. Estima-se que atualmente próximo de 100% dos nossos idosos tenham algum benefício da previdência ou de assistência social.
Em torno de 55,5% dos aposentados têm menos de 65 anos de idade, sendo que as pessoas aposentadas com menos de 60 anos correspondem a 35,0% de todos os aposentados. Enquanto que 90,0% dos pensionistas têm menos de 65 anos e os que têm menos de 60 anos representam 80,0%. Na análise do perfil dos aposentados brasileiros revela que estes nem sempre estão inseridos no grupo de pessoas idosas (65 anos de acordo com a definição internacional ou 60 anos, conforme é estabelecida no Estatuto do Idoso Brasileiro). Outro dado importante é que um percentual razoável de aposentado e pensionista é composto por pessoas com problemas de saúde dos mais diversos tipos. Portanto, seria muito importante a participação do ministério da saúde, seja em campanhas ou em outros tipos de ações que levassem à diminuição do número de pessoas afastadas ou aposentadas por invalidez em decorrência desses tipos de problemas.
O sistema previdenciário tem se revelado como o principal problema não só do governo brasileiro, mas de quase todos os governos. Quando se tem um crescente aumento da expectativa de vida com um baixo grau de formalização do trabalho que tem como conseqüência a menor contribuição em relação a capacidade dos futuros beneficiários. No caso do aumento do longevidade, instituiu-se o fator previdenciário que diminui o valor da aposentadoria quanto menor for a idade em que a pessoa se aposenta. Com relação a contribuição, os ministérios do trabalho e da previdência têm fiscalizado e cobrado os estabelecimento que não contribuem com a previdência. Com a intensificação dessas medidas, o combate forte à corrupção, diminuindo drasticamente os altos benefícios (principalmente do setor público) e cobrando os que devem ao sistema previdenciário, certamente a previdência deixaria de ser financiada por impostos e passaria a ser totalmente financiada pelas contribuições, seja dos trabalhadores (incluindo os autônomos) e dos empregadores. Ficariam para ser cobertos com verba do Tesouro Nacional (impostos da população) apenas as aposentadorias de cunho social como os trabalhadores do campo os aposentados por idade e que demonstrarem serem pobres. Aí sim, teríamos uma previdência social justa, honesta e não deficitária.
Segundo um estudo do IPEA, o percentual de pessoas entre 16 e 64 anos (que compõem a PEA – População Economicamente Ativa) nos anos de 1987 a 2007 que contribuem com a previdência social se manteve estável, em torno de 51,5%. Entretanto, dentro desse período houve uma redução muito forte nesse percentual, por exemplo, em 1997 era de 45,1% e em 2001, 45,5%. A partir do último ano houve um aumento bastante significativo na participação da PEA na contribuição da previdência social no Brasil. Como era de se esperar, na zona rural a participação é muito mais reduzida, com a participação da PEA rural na contribuição para a previdência nos anos 1987, 1997, 2001 e 2007, respectivamente em 18,6%, 19,2%, 19,1% e 26,2%. Quanto maiores as cidades, maior é participação da PEA na contribuição da previdência, sendo mais significativa nas cidades que compõem as regiões metropolitanas.
Essa perda verificada até 2001, está concentrada nas pessoas residentes nas áreas urbanas de regiões metropolitanas. E a recuperação verificada nos últimos anos ocorre nessas áreas e com menos ênfase nas áreas urbanas não metropolitanas. Considerando somente as pessoas ocupadas nas mais diversas formas de ocupação, excluindo, evidentemente, os desocupados, a taxa de contribuição em 2007 é superior ao verificado em 1987.
Nos últimos anos tem ocorrido uma satisfatória melhora na proteção da previdência social em razão do crescimento na formalização no mercado de trabalho com o maior número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada. Por exemplo, entre 2001 e 2007, o número de pessoas que contribuem para a previdência no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceu 32,0% enquanto que o número de pessoas ocupadas cresceu 19,0%. Isso tem proporcionado resultados mais satisfatórios para a previdência o que tem possibilitado um aumento significativo, em termos reais, nos benefícios, principalmente, quem recebe um salário mínimo que é a grande maioria dos aposentados e pensionistas brasileiros.
A cobertura da previdência para os beneficiários com idade acima de 60 anos é bastante significativa, comparável aos países considerados desenvolvidos. Segundo os dados do IBGE, hoje mais de 80,0% dos idosos brasileiros estão recebendo benefícios da previdência social, e cerca de 90,0% dos domicílios que têm pessoas acima de 60 anos têm pelo menos um membro recebendo benefício do sistema previdenciário. Entretanto, esses número devem não refletir a realidade. Isso ocorre porque nas pesquisas daquele órgão alguns tipos de benefícios foram informados como “outros rendimentos”, subestimando a quantidade de idosos que efetivamente são beneficiários do regime previdenciário. Estima-se que atualmente próximo de 100% dos nossos idosos tenham algum benefício da previdência ou de assistência social.
Em torno de 55,5% dos aposentados têm menos de 65 anos de idade, sendo que as pessoas aposentadas com menos de 60 anos correspondem a 35,0% de todos os aposentados. Enquanto que 90,0% dos pensionistas têm menos de 65 anos e os que têm menos de 60 anos representam 80,0%. Na análise do perfil dos aposentados brasileiros revela que estes nem sempre estão inseridos no grupo de pessoas idosas (65 anos de acordo com a definição internacional ou 60 anos, conforme é estabelecida no Estatuto do Idoso Brasileiro). Outro dado importante é que um percentual razoável de aposentado e pensionista é composto por pessoas com problemas de saúde dos mais diversos tipos. Portanto, seria muito importante a participação do ministério da saúde, seja em campanhas ou em outros tipos de ações que levassem à diminuição do número de pessoas afastadas ou aposentadas por invalidez em decorrência desses tipos de problemas.
O sistema previdenciário tem se revelado como o principal problema não só do governo brasileiro, mas de quase todos os governos. Quando se tem um crescente aumento da expectativa de vida com um baixo grau de formalização do trabalho que tem como conseqüência a menor contribuição em relação a capacidade dos futuros beneficiários. No caso do aumento do longevidade, instituiu-se o fator previdenciário que diminui o valor da aposentadoria quanto menor for a idade em que a pessoa se aposenta. Com relação a contribuição, os ministérios do trabalho e da previdência têm fiscalizado e cobrado os estabelecimento que não contribuem com a previdência. Com a intensificação dessas medidas, o combate forte à corrupção, diminuindo drasticamente os altos benefícios (principalmente do setor público) e cobrando os que devem ao sistema previdenciário, certamente a previdência deixaria de ser financiada por impostos e passaria a ser totalmente financiada pelas contribuições, seja dos trabalhadores (incluindo os autônomos) e dos empregadores. Ficariam para ser cobertos com verba do Tesouro Nacional (impostos da população) apenas as aposentadorias de cunho social como os trabalhadores do campo os aposentados por idade e que demonstrarem serem pobres. Aí sim, teríamos uma previdência social justa, honesta e não deficitária.
Blog realmente otimo!
ResponderExcluirSuper informativo!
Bjão
Olá Francisco, como vai?
ResponderExcluirNem só de crochet se vive por aqui e é sempre ter acesso a outras informações, ler um pouco sobre o que vai passando e refletir.
Agradecida pela sua visita e sempre que queira descansar passe para ver umas rendinhas e também ouvir um pouco de música.
Tenha um óptimo fim de semana
Um abraço
Nélia
Oi! Muito obrigada pelo comentário, e seja bem-vindo!
ResponderExcluirAbraços,
Luana
Obrigada!
ResponderExcluirMuito bom seu blog, falando um pouco da economia, principalmente na atual crise que o mundo está prestes a passar.
Abraço.
Obrigada, como achou o meu blog?
ResponderExcluirVou lê-lo sempre.
Bjo
ola francisco
ResponderExcluirquero agradecer sua visitinha ao meu blog
embora nao tenha nada a ver com o seu fiquei contente com a visita de alguem que save falar de coisas bem interessantes e que afinal ate deve gostar de ver algo que nao tenha a ver consigo pois ja save quando quiser sair da rotina visite-me pois podera encontrar sempre coisinhas novas
beijos e bom fim de semana
É.. economia. Bush conseguiu os 700milhões né? Tava lendo o post sobre crise abaixo. Eu sou jornalista e confesso que acompanharei seus textos sobre economia que não é muito o meu forte! Beijos!
ResponderExcluirOi Francisco,
ResponderExcluirObrigada pela ms em meu blog.
Como sou muito curiosa,li quatro postagens suas. Boas análises. Já fui repórter de economia por isso me interesso sempre por um bom texto nessa área.
Vc está de parabéns. Esta última postagem sobre a previdência, além de esclarecedora, é muito informativa. Vou colocar seu link na minha página, para que mais gente possa ler suas análises.
Abs,
Adriana
Volte sempre ao Central Perk pra um cafézinho. Passarei sempre por aqui. Gostei do seu estilo analítico. Abraço!
ResponderExcluirCaro Francisco, um estudo recente mostrou que, no Brasil, a criminalidade e o trânsito fazem, anualmente, cerca de quase 10 mil mutilados. Fico me perguntando se isso também não se reflete na Previdência, daí essas aposentadorias precoces, motivadas por questões de saúde, como você mostrou.
ResponderExcluirblog super interessante e mostra o quanto vc entende sobre o assunto.
ResponderExcluireconomia não é muito meu forte, mas no 2º ano de faculdade tive que estudar. a matéria era "economia e política" e era para entendermos de marketing social..afinal, ele depende das características de resultado econômico da sociedade como um todo.
muito obrigada pela visita, volte sempre!
Francisco
ResponderExcluirobrigado pelo comentário!O seu blog é ótimo!Vou colocar referência do seu blog lá no meu! Abraço
obrigada pela visita!
ResponderExcluirapareça sempre!
Olá Francisco!
ResponderExcluirComo vai?
Obrigada pelo seu recado e parabéns pelo blog. Sinceramente, economia não é o meu forte, mas admiro muito vocês que entendem o assunto e, principalmente, sabem passá-lo para os demais de forma clara.
Fique a vontade para visitar e comentar no meu blog.
Um abraço,
Paula
Olá Francisco.Li seu comentário em um blog de amigas e vim te fazer uma visia.Achei o seu texto interesantíssimo.Sempre é bom a gente estar a par as estatísticas e novidades.Bom fim de semana para voce.Abraços.Nile.
ResponderExcluirOi Francisco,
ResponderExcluirvaleu a visita! Pelo visto, vc é rato de blogs! Graças ao seu comentário, tô achando um monte de blog bacana. O seu inclusive ;-)
abs!
obrigado pela visita...
ResponderExcluirseu blog é excelente, tenho repassado a todos....
abraços
sugiro que vc leia o livro do jornalista inglês Brian Nicholson a respeito do assunto...chama-se
ResponderExcluir" A Previdência Injusta"... dê um google e o achará... abs
Seu blog é muito bom, com textos informativo.
ResponderExcluirObrigada pela visita.
T+
Bom final de semana!
Obrigado querido!!
ResponderExcluirVindo do dono de um blog tão informativo me sinto lisongeada!!
bjs
Obrigado pela visita. Gostei muito das suas abordagens econômicas (apesar de eu ser um zero em economia).
ResponderExcluirPasse sempre por lá!
ótimo blog, quem me indicou foi o pessoal do choppança, muito inteligente e informativo...
ResponderExcluirabraço...
..olá Francisco!
ResponderExcluiraqui no Brasil tudo poderia ser melhor se houvesse interesse
de nossos governantes.
mas...
bjs
obrigada pela visita lá em casa.
Franscisco, seu blog e bom demais gostei do que voce falou sombre o estudo no brasil, voce sabe hoje as crianças não gostam de lerem e as escolas não inssentivam a leitura, e temos ai crianças saindo do primário sem saber ler e escrever direito,estamos em um brasil onde as crianças não sabe o que e cultura.Oh!!! secretário da educação, faça alguma coisa, Para ter orgulho de nossa gente. Sou uma poeta das palavras simples, como inssentivo a leitura.Franscisco obrigado pela visita volte sempre. UM abraço Eliza Gregio
ResponderExcluirOlá Francisco.
ResponderExcluirObrigado por elogiar meu recém-nscido blog. Li bastante do que você postou e vi que você não entende apenas de economia, mas de também de problemas sociais brasileiros que, embora um tanto correlatos, são um pouco ignorados pelos maus economistas.
Até mais.