A economia brasileira tem passado por diversas mudanças nas duas últimas décadas, passando de uma das maiores taxas de inflação de todos os tempos para uma economia onde os preços variam quase na mesma magnitude das economias mais ricas, aumentou sensivelmente o grau de abertura no que se refere às importações e importações e notadamente, a nossa economia devolveu ao setor privado muitas empresas estatais nos mais diversos ramos da economia. Empresas dos setores de eletricidade, mineração, telecomunicações, transportes, siderúrgico, metalúrgico, financeiro e muitos outros setores foram privatizadas na década de 1990 tirando do governo a responsabilidade da realização de aportes tanto para os investimentos quanto para cobrir déficits que eram freqüentes em muitas dessas empresas vendidas na década passada.
Apesar da quantidade enorme de empresas vendidas, o governo ainda possui muitas empresas que são bastante representativas na economia brasileira e que investem um valor muito alto todos os anos. Isso tem prejudicado muito às finanças públicas brasileiras porque pela metodologia vigente até recentemente, os gasto com investimentos das estatais eram contabilizados como uma despesa corrente do setor público, embora esses investimentos não dependessem do orçamento do governo. Essa metodologia poderia ser válida quando existiam as empresas estatais altamente deficitárias em que o tesouro público era obrigado a aportar recursos para que a companhia pudesse continuar existindo. Mas, com as empresas estatais existentes atualmente esse método é totalmente ultrapassado e prejudicial à economia e ao desenvolvimento dessas empresas. Esse problema ocorria tanto com as empresas estatais produtivas como com as empresas estatais financeiras, embora de maneiras diversas. Nas primeiras criou-se um viés anti-investimento em que o investimento destas empresas aumentava a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e as Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) e no caso das segundas ocorria um viés anti-capitalização no qual havendo uma capitalização do governo nessas empresas aumentava-se a DLSP e a NFSP.
Para se ter uma idéia da importância das empresas estatais para o investimento na economia brasileira, mesmo após todas as privatizações ocorridas, é só verificar que em 2007 o conjunto das empresas produtivas pertencentes ao governo federal investiu R$ 38,7 bilhões. Esse valor investido foi divido da seguinte forma: o grupo Petrobrás investiu R$ 34,5 bilhões, o grupo Eletrobrás R$ 3,1 bilhões e as demais empresas estatais produtivas investiram R$ 1,1 bilhões. Já as empresas financeiras estatais federais investiram R$ 1,12 bilhões no ano passado. Perfazendo um total de R$ 39,78 bilhões em investimento das empresas estatais no ano passado. Desse valor, 75,0% foram financiados com recursos próprios das empresas, correspondendo a R$ 29,8 bilhões.
Para evitar esse problema, foi implementada uma nova metodologia que foi indicada pelo FMI ainda em 2001, no qual se destaca o conceito de patrimônio líquido e não o financeiro como anteriormente. Com essa nova metodologia, todos os lucros das empresas estatais, sejam produtivas ou financeiras, é contabilizado como receita, mesmo os lucros não distribuídos ao governo; os aporte de recursos deixam de ser contabilizados como despesa e os investimentos realizados pelas empresas deixam de ser contabilizados tanto na DLSP como nas NFSP. Em um trabalho do IPEA utilizando dados de 2006 concluiu que com essa nova metodologia, pode proporcionar uma diminuição de 2,8% do PIB no indicador de endividamento do setor público e o seu efeito no déficit público seria praticamente inexistente.
Realmente a dinamicidade da nossa economia, principalmente no que se refere às nossas empresas estatais produtivas que atualmente têm demonstrado vigor e alta performance em seus resultados, exigia um novo tratamento na contabilização dos seus investimentos dessas empresas, visto que estes são de fundamental importância para a economia brasileira como um todo e não deveriam penalizar as nossas finanças públicas. O mesmo pode-se dizer das empresas estatais financeiras que passaram a poder receber aportes do governo sem as nossas finanças públicas serem afetadas. Com essa nova forma, o econômico ganhou do financeiro e todos saíram ganhando, inclusive o bom senso.
Apesar da quantidade enorme de empresas vendidas, o governo ainda possui muitas empresas que são bastante representativas na economia brasileira e que investem um valor muito alto todos os anos. Isso tem prejudicado muito às finanças públicas brasileiras porque pela metodologia vigente até recentemente, os gasto com investimentos das estatais eram contabilizados como uma despesa corrente do setor público, embora esses investimentos não dependessem do orçamento do governo. Essa metodologia poderia ser válida quando existiam as empresas estatais altamente deficitárias em que o tesouro público era obrigado a aportar recursos para que a companhia pudesse continuar existindo. Mas, com as empresas estatais existentes atualmente esse método é totalmente ultrapassado e prejudicial à economia e ao desenvolvimento dessas empresas. Esse problema ocorria tanto com as empresas estatais produtivas como com as empresas estatais financeiras, embora de maneiras diversas. Nas primeiras criou-se um viés anti-investimento em que o investimento destas empresas aumentava a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e as Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) e no caso das segundas ocorria um viés anti-capitalização no qual havendo uma capitalização do governo nessas empresas aumentava-se a DLSP e a NFSP.
Para se ter uma idéia da importância das empresas estatais para o investimento na economia brasileira, mesmo após todas as privatizações ocorridas, é só verificar que em 2007 o conjunto das empresas produtivas pertencentes ao governo federal investiu R$ 38,7 bilhões. Esse valor investido foi divido da seguinte forma: o grupo Petrobrás investiu R$ 34,5 bilhões, o grupo Eletrobrás R$ 3,1 bilhões e as demais empresas estatais produtivas investiram R$ 1,1 bilhões. Já as empresas financeiras estatais federais investiram R$ 1,12 bilhões no ano passado. Perfazendo um total de R$ 39,78 bilhões em investimento das empresas estatais no ano passado. Desse valor, 75,0% foram financiados com recursos próprios das empresas, correspondendo a R$ 29,8 bilhões.
Para evitar esse problema, foi implementada uma nova metodologia que foi indicada pelo FMI ainda em 2001, no qual se destaca o conceito de patrimônio líquido e não o financeiro como anteriormente. Com essa nova metodologia, todos os lucros das empresas estatais, sejam produtivas ou financeiras, é contabilizado como receita, mesmo os lucros não distribuídos ao governo; os aporte de recursos deixam de ser contabilizados como despesa e os investimentos realizados pelas empresas deixam de ser contabilizados tanto na DLSP como nas NFSP. Em um trabalho do IPEA utilizando dados de 2006 concluiu que com essa nova metodologia, pode proporcionar uma diminuição de 2,8% do PIB no indicador de endividamento do setor público e o seu efeito no déficit público seria praticamente inexistente.
Realmente a dinamicidade da nossa economia, principalmente no que se refere às nossas empresas estatais produtivas que atualmente têm demonstrado vigor e alta performance em seus resultados, exigia um novo tratamento na contabilização dos seus investimentos dessas empresas, visto que estes são de fundamental importância para a economia brasileira como um todo e não deveriam penalizar as nossas finanças públicas. O mesmo pode-se dizer das empresas estatais financeiras que passaram a poder receber aportes do governo sem as nossas finanças públicas serem afetadas. Com essa nova forma, o econômico ganhou do financeiro e todos saíram ganhando, inclusive o bom senso.
Ola..quero agradecer a visita..
ResponderExcluirGostei muito do seu espaço...espero volte mais vezes ao Código e se tiver um tempo participe... lá a intenção é falar de tudo sobre todas as tribos..principalmente sobre os direitos/igualdade.
abraços volte sempre
Código Secreto
Oi, Francisco,
ResponderExcluirObrigada pela sua visita ao meu blog. Apareça sempre.
Sobre seu post do analfabetismo, penso que temos que nos empenhar cada vez mais para erradicá-lo por completo.
Heloísa
Oi...
ResponderExcluirvaleu pela visita, mas meu blog não é tão bom assim não..rs!
=*
Oi bom dia,mais uma vez obrigada pela visita,quanto ao meu blog..ainda sou iniciante...rs,mas com o tempo ele ficará muito bom assim espero.
ResponderExcluirEstou em debito com você ,pois não entendo nada de economia.....rss
Já viu mulher entender muito de economia?
Quase nao né..
Mulher adora shopping,compras,joias..etc....rss somos mais boas em gasta do que economizar...rss
Brincadeiras a parte..rs otima semana pra você!
Luh
Obrigado pelo elogio Francisco Castro, adicionei seu blog entre seus favoritos. Abraço.
ResponderExcluiradorei seu blog também amigo
ResponderExcluire que bom que gostou do meu
apareça sempre
voltarei aqui mais vezes também
abração
Olá
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita ao meu blog.
vou aproveitar o espaço para divulgar o meu blog .
www.ideiasdodiego.blogspot.com
Muito obrigado e parabens, belo trabalho.
Diego Pereira
Olá, Prezado amigo economista.
ResponderExcluirVi que esteve em meu blog, e deixou um recado, muito obrigado pela consideração e observação. Será um prazer ter suas idéias e observações sempre que quiser. Como viu dou pequenas pitadas sobre o cotidiano, fique a vontade de participar e opinar, afinal ninguem melhor que os economistas para alertar a população do nosso país. Grande abraço, até mais...
oBRIGAdo pelo elogio. Volte sempre. Deixe comentários.
ResponderExcluirei!!
ResponderExcluirvaleu pela visita!!
tudo que eu falo é verdade sim, conto um pouco [demais] da minha vida ali...
beijo grande!!
boa semana...
Um abraço e parabéns!!!
ResponderExcluirOlá francisco...
ResponderExcluirobrigada por ter visitado meu blog...
pode ficar á vontade...
abraços...
gracias por visitarnos en el club.... es grato saber que te gusto
ResponderExcluiroá Francisco...
ResponderExcluirVenho aqui agradeçer a visita que fez em meu Blog.. estou apenas começando e muitas idéias ainda para colocar em prática...
Adorei seu blog tb...
Obrigada mesmo...
Abraço...
Saludos Francisco gostei muito de seu blog vengo del Club Venezuela Artesanal y leçi algo la informacion de su blog es interezante saber algo de los aspectos fundamentales de la sociedad brasilera ... la verdad Venezuela esta atrevezando una de sus dçecadas mças inestables politica y economicamente y no se como haremos para dejer o mudar la dependencia petrolera y desarrollar otros aspectos mças importantes de la economia, la sociedad venezolana esta fracturada en dos polos y la marginalidad, el hambre , la violencia han aumnetado en gran escala en los ultimos 5 años ... ahora bien es un pais joven pero que ha dejado decaer su capacidad productora , creadora y de tecnologia en la dependencia del petroleo y la monoproduccion... Asçi bien te agradezco tu ojeada por nuestro blog y espero seguri leyendo mas de voce ...
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirNão vou agradecer nada, porque o que escrevemos está aí para ser lido por quem quiser.
Eu deveria ter feito o que fez para divulgar meu blog, só não divulgo porque não tenho uma freqüência de escrita, só escrevo quando tenho vontade e não estou cansada.
Nem sei se escrevo bem, mas eu tento contar algumas histórias peculiares.
Eu gostei do seu blog, não costumo ficar procurando isso por aí. Foi uma maneira de estudar sem ter que pesquisar sobre o assunto, já estava aí.
Eu tenho dúvidas, não entendo termos técnicos, não tenho leitura freqüente de jornal, deveria ter, mas não leio, me informo superficialmente por outras pessoas que o fazem, o ruim é que pego a opinião alheia...Acho que isso faria em qualquer jornal, enfim, não vem ao caso.
Quero relembrar o que é IPEA, e saber o que é a Dívida Líquida e a outra dívida.
Se possível, escreva aqui ou no meu blog.
Se interessar, procure ler esporadicamente minhas histórias, pode ser uma maneira de se distrair e fugir de leituras técnicas e ter mais do mesmo.
Olá obrigada pela visita, volte sempre. Uma ótima sexta-feira.
ResponderExcluirBeijos
Olá!obrigada pela visita!qdo estava abrindo seu blog, pensava q fosse qualquer outra coisa, menos sobre a verdade da nossa situação financeira,está de parabéns e ja sou sua seguidora!Tenha um bom dia!
ResponderExcluirOi,tudo bem com você?
ResponderExcluirEstou passando para agradecer o carinhoso comentário que você me deixou. Obrigada!
Penso que você tenha percebido que foi o primeiro a deixar-me um comentário.Fiquei muitíssimo feliz.
Bem, eu não entendo quase nada de Economia, todavia, gosto de aprender de tudo um pouco.Portanto, será um privilégio, pra mim, receber a sua visita mais vezes.Até!
OLá Francisco
ResponderExcluirObrigada pela visista ao meu Blog.
Adorei seu Blog, enfoca assuntos que todos deveriam ler, para entender o que acontece nesse País e no mundo, em virtude da globalização.
Os assuntos abordados fazem parte do meu dia a dia, trabalho numa instituição financeira, onde é primordial entender sobre economia e administração.
Talvez por isso mesmo, eu fiz um Blog de trabalhos manuais, para aliviar o stress diário, pois temos horários que variam das 07:00 h às 24:00h, que já chegaram a variar das 04:30h até às 02:00h...faz parte.
Obrigada por nos brindar com tanta sabedoria
Abraços
Maria
Olá!
ResponderExcluirFiquei muito feliz por sua visita, e também achei seu blog superinteressante!
Bjus*
Olá, foi uma surpresa bem gostosa, nem publiquei ainda o endereço e vi seu recado, meu primeiro visitante, um beijo pra ti.
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