A economia brasileira, apesar de todas as dificuldades originadas no próprio país como no exterior, tem dado mostras de que o seu vigor está presente, realçando a sua vocação para o crescimento, apesar de uma parte de seus dirigentes atrapalhar. Os números divulgados pelos diversos órgãos, tanto público como privados, têm demonstrados a veracidade desta afirmação.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta semana o PIB (a soma de toda a produção que ocorre no país em um determinado período). Os dados do IBGE são muito animadores projetando um crescimento ao final do ano de 2008 de 5,5%. Caso a taxa de juros básicos da economia tivesse se mantido, o crescimento seria mais de 6,0% sem nenhuma dúvida. No primeiro semestre de 2008 a economia brasileira cresceu 6,0% em comparação com o primeiro semestre de 2007.
O PIB no primeiro semestre de 2008 foi de R$ 1,38 trilhão, dos quais R$ 1,17 trilhão são de valores adicionados e R$ 213,24 bilhões de impostos sobre esse produto (evidentemente “esse produto” inclui os produtos propriamente ditos e os serviços que também entram na conta do PIB). O PIB pode ser medido pela ótica do valor adicionado ou pela ótica da demanda. Pela ótica do valor adicionado, foi divido assim: agropecuária: R$ 84,071 bilhões; indústria: R$ 314,756 bilhões; serviços: R$ 770,061 bilhões e o valor referente aos impostos sobre o produto já mencionado acima. Pela ótica da demanda, o PIB nos primeiros seis meses foi composto da seguinte forma: consumo das famílias: R$ 841,985 bilhões; consumo do governo: R$ 258,971 bilhões; investimento: R$ 255,976; exportações de bens e serviços menos importações de bens e serviços: -R$ 2,472 bilhões e variações de estoques: R$ 28,186 bilhões.
Uma outra importante informação do IBGE é com referência à previsão de produção agrícola neste ano no Brasil. Segundo as suas previsões, em 2008 o país produzirá 145,1 milhões de toneladas de produtos agrícolas em grãos, correspondendo a um aumento de 9,0% em relação a 2007. Essa produção deverá ser colhida em uma área de 47,4 milhões de hectares, 4,4% maior do que a utilizada no ano passado. Três produtos representam 90% de toda a produção agrícola de grãos nacional: soja, milho e arroz que são cultivados, respectivamente, em 21,3 milhões de hectares, 14,5 milhões de hectares e 2,9 milhões de hectares.
Para a cana-de-açucar, a previsão de produção é de 591,5 milhões de toneladas, um aumento de 14,7% em relação ao ano passado. A expansão das áreas utilizadas é de 13,8%, o que reflete a resposta dos produtores ao aumento da demanda de álcool. Em razão disso, esse aumento é totalmente direcionado para a produção de álcool. A forte demanda por álcool é demonstrada pelas vendas dos veículos a esse tipo de combustível que representam 85% dos veículos vendidos atualmente no Brasil.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta semana o PIB (a soma de toda a produção que ocorre no país em um determinado período). Os dados do IBGE são muito animadores projetando um crescimento ao final do ano de 2008 de 5,5%. Caso a taxa de juros básicos da economia tivesse se mantido, o crescimento seria mais de 6,0% sem nenhuma dúvida. No primeiro semestre de 2008 a economia brasileira cresceu 6,0% em comparação com o primeiro semestre de 2007.
O PIB no primeiro semestre de 2008 foi de R$ 1,38 trilhão, dos quais R$ 1,17 trilhão são de valores adicionados e R$ 213,24 bilhões de impostos sobre esse produto (evidentemente “esse produto” inclui os produtos propriamente ditos e os serviços que também entram na conta do PIB). O PIB pode ser medido pela ótica do valor adicionado ou pela ótica da demanda. Pela ótica do valor adicionado, foi divido assim: agropecuária: R$ 84,071 bilhões; indústria: R$ 314,756 bilhões; serviços: R$ 770,061 bilhões e o valor referente aos impostos sobre o produto já mencionado acima. Pela ótica da demanda, o PIB nos primeiros seis meses foi composto da seguinte forma: consumo das famílias: R$ 841,985 bilhões; consumo do governo: R$ 258,971 bilhões; investimento: R$ 255,976; exportações de bens e serviços menos importações de bens e serviços: -R$ 2,472 bilhões e variações de estoques: R$ 28,186 bilhões.
Uma outra importante informação do IBGE é com referência à previsão de produção agrícola neste ano no Brasil. Segundo as suas previsões, em 2008 o país produzirá 145,1 milhões de toneladas de produtos agrícolas em grãos, correspondendo a um aumento de 9,0% em relação a 2007. Essa produção deverá ser colhida em uma área de 47,4 milhões de hectares, 4,4% maior do que a utilizada no ano passado. Três produtos representam 90% de toda a produção agrícola de grãos nacional: soja, milho e arroz que são cultivados, respectivamente, em 21,3 milhões de hectares, 14,5 milhões de hectares e 2,9 milhões de hectares.
Para a cana-de-açucar, a previsão de produção é de 591,5 milhões de toneladas, um aumento de 14,7% em relação ao ano passado. A expansão das áreas utilizadas é de 13,8%, o que reflete a resposta dos produtores ao aumento da demanda de álcool. Em razão disso, esse aumento é totalmente direcionado para a produção de álcool. A forte demanda por álcool é demonstrada pelas vendas dos veículos a esse tipo de combustível que representam 85% dos veículos vendidos atualmente no Brasil.
Diante desses números, o Comitê de Política Monetária (COPOM), aumentou mais uma vez os juros básicos da nossa economia, transformando essa euforia com os números da nossa produção em sérias dúvidas a respeito da sua sustentabilidade para os próximos trimestres. Certamente, caso os juros básicos estivessem em 11%, por exemplo estaríamos caminhando para um crescimento anual de 7 a 8% neste ano. Entretanto, com essa política de juros altos (é esperado que nas próximas reuniões do COPOM sejam decididas novas altas nos juros) esse ritmo de crescimento econômico observado nos últimos trimestres seja diminuído. Realmente, frustrar o crescimento econômico e todas as vantagens advindas deste para a nossa população é muito decepcionante. Quando se observa os números projetados para a produção agrícolas acima, é fácil entender que os preços dos alimentos (o grande vilão do aumento de preços internos ultimamente) tendem a diminuir como já está ocorrendo desde o mês de agosto. Algumas medidas que o governo poderia tomar para deixar a inflação na meta sem necessitar aumentar os juros seria mostrar mais eficiência nos seus gastos, diminuindo as despesas com pessoal (ou realocando-as para o pessoal da saúde e educação), incentivando a oferta de produtos e serviços específicos que têm maior demanda, lhes concedendo diminuição de impostos, diminuindo os impostos de importação dos produtos que apresentam tendência de aumento nos preços, entre outras medidas. Com essas ações, o governo não necessitaria aumentar os juros na magnitude do ritmo atual que teria como conseqüência maior crescimento da economia, maior número de emprego, maior arrecadação da economia, melhor bem estar para a população em geral e o governo deixaria de pagar vários bilhões de reais em juros da dívida pública. Mas, com a visão ortodoxa implantada na nossa autoridade monetária essas recomendações jamais serão implementadas.
Boa tarde Francisco,
ResponderExcluirAgradeço sua visita em meu blog e aproveito para desejar uma linda tarde,
Abraços,
Marcinha*
Obrigada pelo comentário deixado no meu blog, fico feliz que tenha gostado...volte sempre.
ResponderExcluirAbraços.
Obrigada, por te passado no meu blog.
ResponderExcluirAh, obg pela visita. :)
ResponderExcluirAdorei o conteudo do seu Blog !!! gostaria saber se posso usar algumas delas e publicar no meu com link para o seu blog.
ResponderExcluirAtt
Penha
Olá Francisco,não é o Buarque,mas a honra foi a mesma, por ter um chico como visitante de meu humilde mundinho.
ResponderExcluirBeijo
Gaby
Obrigada pela visita!!!
ResponderExcluirExcelente seu blog, conteúdo muito interessante....
Estudei um pouco de economia na faculdade de Direito, gostei muito, mas agora tendo aulas de matemática financeira eu estou correndo!!! rs
Abraços
Boa noite, Sr. Francisco. Sua visita será sempre bem-vinda no nosso blogger. Muito interessante o seu cantinho, bastante técnico para uma leiga como eu, que fui reprovada nos quesitos administração e economia...Rrsrrs. Mas acho importante lermos bastante sobre essas e outras questões do nosso dia-a-dia. Parabéns e sucesso.
ResponderExcluirsylvianarriman.blogspot.com
Oi Francisco.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário elogioso deixado no meu blog. Quando a gente pensa em parar vem um comentário como o seu e abastece novamente o motor.
Abração. Valeu o estímulo.
Gilberto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Francisco! Adicionei teu blogue nos ''favoritos''. Abs.
ResponderExcluirOlá, Francisco! Obrigada por sua visita! Gostei do seu blog, conteúdo muito importante e eu gosto!
ResponderExcluirContinue assim, blogando!
Fica com Deus e se cuida!
Abraços
Obrigada pela visita em meu blog! Ótimo trabalho!
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário em meu blog ^^
Volte sempre ^^
Ótimo final de semana!
Oi muito obrigado pela postagem no meu blog e quando precisar viajar fale comigo no meu blog está os meus contatos tenho certeza de que você não irá se arrepender muito obrigado pela atenção e até logo.
ResponderExcluirBom dia, Sr. Francisco. Novamente retorno ao seu blogger, para ver se aprendo alguma coisa sobre economia. De repente, atinei para uma questão: gastamos tanto em supérfluos e nos sobram poucas reservas, ou nada sobram, para uma emergência, por exemplo. Vou pensar melhor antes de empregar o meu dinheiro. Abraços cordiais.
ResponderExcluirSylvia Narriman Barroso
boa tarde francisco,
ResponderExcluirobrigado pela sua visitinha no meu blog;
aproveitando a oportunidade,desejo a voce uma boa noite,
abraços
cris!
27 de setembro de 2008 21;48