Mesmo com a decantada melhora nas condições de vida de muitos brasileiros proporcionada por, entre outros fatores, baixa inflação, aumento na assistência aos mais pobres, elevação do salário mínimo e crescimento econômico razoável ainda existem muitos brasileiros em condições de vida extremamente precária. Essas pessoas são desprovidas de bens ou de renda que lhes possam proporcionar a satisfação básica de alimentação, saúde, educação, moradia, vestuário, etc.
Evidentemente, os fatores mencionados acima têm dado uma alavancada na melhora de vida de muitas pessoas que antes estavam em condições de muito desânimo e falta de perspectivas. Mas, muitos fatores ainda impedem que essa melhora seja muito mais substancial e que muito mais pessoas sejam inseridas efetivamente nesse desenvolvimento social. Entre esses fatores podemos citar: a grande quantidade de pessoas pobres ou muito pobres existente no país, uma alta dívida interna aliada a uma alta remuneração desta que leva ao pagamento de um valor extremamente alto de juros, baixa escolaridade e formação profissional da população mais pobre, o que proporciona uma produtividade muito baixa destes, falta de comprometimento político de muitos dirigentes brasileiros e da própria sociedade brasileira e uma concentração de renda extremamente alta.
Este último é histórico (vem de muito tempo atrás e está relacionado com a forma como a nossa sociedade foi formada e se agravou com políticas concentradora de renda, principalmente em período da última ditadura em que vivemos entre 1964 e 1985, e no período de altas taxas de inflação no período de 1982 e 1994) e para ser estabelecido em padrões aceitáveis levará bastante tempo. Vale fazer uma citação do grande economista Celso Furtado a este respeito: “Ninguém duvida que cabe ao autoritarismo grande parcela de responsabilidade no aprofundamento das distorções sociais que alquebram o País, mas não se pode ignorar que as raízes dos problemas são bem mais profundas. Por muitos anos temos insistido sobre o fato de que a adoção indiscriminada, entre nós, de padrões de consumo de países de renda muito altos, conduz inexoravelmente à crescente heterogeneidade social. Uns poucos terão muito e muitos terão muito pouco”. Isso resume bem a causa principal da alta concentração de renda em nosso País.
Uma excelente forma de minimizar o sofrimento de muita gente seria os dirigentes públicos passarem a ter sérias preocupações com relação às péssimas moradias (e aos que nem uma péssima moradia possuem), na ausência de saneamento básico nas periferias (esgoto, água encanada, etc.) e atenção especial á saúde pública. Essa são áreas as ações dos gestores públicos sejam efetivamente canalizadas para resultados concretos, levando bem estar para as pessoas mais necessitadas. Isso deve ser feito com a máxima eficiência onde esteja ausente qualquer vestígio de corrupção, desperdício e na mais pura transparência.
Essas são medidas que visam minorar o sofrimento e dá dignidade a brasileiros desafortunados. Mas, para que se tenha um aumento de pessoas que deixam a situação de pobreza absoluta (quando o individuo não tem rendimento suficiente para atender ás suas necessidades básicas) é necessário que esses programas assistenciais existentes atualmente sejam mantidos, fiscalizados de forma séria e que sejam ensinada uma profissão que leve a esse individuo em um período de três a quatro anos não mais precisar do auxílio do governo para sobreviver.
Outra ação do governo seria o governo investir no ensino profissionalizante e tecnológico, baixar os juros básicos da economia (na atual conjuntura, 11% ao ano seria razoável), manter a política de valorização do salário mínimo, realizar uma reforma agrária responsável dando assistência técnica e financeira aos assentados, respeitando os direitos á propriedade não permitindo a invasões, porém dando a oportunidade dos trabalhadores rurais sem terra de trabalhar em sua propriedade.
Evidentemente, os fatores mencionados acima têm dado uma alavancada na melhora de vida de muitas pessoas que antes estavam em condições de muito desânimo e falta de perspectivas. Mas, muitos fatores ainda impedem que essa melhora seja muito mais substancial e que muito mais pessoas sejam inseridas efetivamente nesse desenvolvimento social. Entre esses fatores podemos citar: a grande quantidade de pessoas pobres ou muito pobres existente no país, uma alta dívida interna aliada a uma alta remuneração desta que leva ao pagamento de um valor extremamente alto de juros, baixa escolaridade e formação profissional da população mais pobre, o que proporciona uma produtividade muito baixa destes, falta de comprometimento político de muitos dirigentes brasileiros e da própria sociedade brasileira e uma concentração de renda extremamente alta.
Este último é histórico (vem de muito tempo atrás e está relacionado com a forma como a nossa sociedade foi formada e se agravou com políticas concentradora de renda, principalmente em período da última ditadura em que vivemos entre 1964 e 1985, e no período de altas taxas de inflação no período de 1982 e 1994) e para ser estabelecido em padrões aceitáveis levará bastante tempo. Vale fazer uma citação do grande economista Celso Furtado a este respeito: “Ninguém duvida que cabe ao autoritarismo grande parcela de responsabilidade no aprofundamento das distorções sociais que alquebram o País, mas não se pode ignorar que as raízes dos problemas são bem mais profundas. Por muitos anos temos insistido sobre o fato de que a adoção indiscriminada, entre nós, de padrões de consumo de países de renda muito altos, conduz inexoravelmente à crescente heterogeneidade social. Uns poucos terão muito e muitos terão muito pouco”. Isso resume bem a causa principal da alta concentração de renda em nosso País.
Uma excelente forma de minimizar o sofrimento de muita gente seria os dirigentes públicos passarem a ter sérias preocupações com relação às péssimas moradias (e aos que nem uma péssima moradia possuem), na ausência de saneamento básico nas periferias (esgoto, água encanada, etc.) e atenção especial á saúde pública. Essa são áreas as ações dos gestores públicos sejam efetivamente canalizadas para resultados concretos, levando bem estar para as pessoas mais necessitadas. Isso deve ser feito com a máxima eficiência onde esteja ausente qualquer vestígio de corrupção, desperdício e na mais pura transparência.
Essas são medidas que visam minorar o sofrimento e dá dignidade a brasileiros desafortunados. Mas, para que se tenha um aumento de pessoas que deixam a situação de pobreza absoluta (quando o individuo não tem rendimento suficiente para atender ás suas necessidades básicas) é necessário que esses programas assistenciais existentes atualmente sejam mantidos, fiscalizados de forma séria e que sejam ensinada uma profissão que leve a esse individuo em um período de três a quatro anos não mais precisar do auxílio do governo para sobreviver.
Outra ação do governo seria o governo investir no ensino profissionalizante e tecnológico, baixar os juros básicos da economia (na atual conjuntura, 11% ao ano seria razoável), manter a política de valorização do salário mínimo, realizar uma reforma agrária responsável dando assistência técnica e financeira aos assentados, respeitando os direitos á propriedade não permitindo a invasões, porém dando a oportunidade dos trabalhadores rurais sem terra de trabalhar em sua propriedade.
OLÁ, TUDO BEM?
ResponderExcluirGOSTARÍAMOS DE AGRADECER SEU COMENTÁRIO EM NOSSO BLOG SOUDAMISSIONARIA.BLOG.TERRA.COM.BR.GOSTAMOS DA MATÉRIA "A POBREZA NO BRASIL".
PARABÉNS!
Olá Francisco,
ResponderExcluirem visita de retribuição ao seu comentário no blog manualdocandidato2008@blogspot.com fiquei muito encantada com suas informações. Já adicionei aos meus favoritos e fiquei muito feliz porque falar de economia de forma tão simples e interdisciplinar é arte para poucos e você é certamente um deles. Parabéns! e orbigada por essas informações tão importantes e simples de entender.
Oi Franciso. Tudo bem? Fico feliz que tenha gostado do meu blog. Logo ele estará completo.
ResponderExcluirAbraços
Patrícia
Olá.
ResponderExcluirTenho que agradeçer imensamente sua passagem pelo meu blog, aliás em nome de todas as integrantes. Será sempre bem-vindo, e esperamos que volte sempre.
Gostei do seu, principalemnte da abordagem dos temas.
olá francisco! obrigada pela visita e pelo elogia ao meu blog! só não sei qual o interesse de um economista num blog de "tricô" rsrs mas tudo bem...logo vou dar uma lida nos seus textos.
ResponderExcluirAbraços
Faala Francisco.
ResponderExcluirMuito origado por ter gostado do nosso blog.
Um grande abraço.
Tatu
www.suujos.blogspot.com
Oi Francisco...
ResponderExcluirobrigada pela visita e pelo elogio!
Gosto muito de ler suas matérias, são ótimas fontes de pesquisa. Já passei o endereço do seu blog para vários amigos da faculdade.
Parabéns...
Fique com Deus
Edilene Brasilia DF
Olá Francisco
ResponderExcluirQue bom que tenha gostado de meu blog!!
Eu comemorei mais de 50 visualizações no meu blog e vc tem mais 2000 rsrs Parabéns...
Não entendo muito de economia, mas assim que eu puder com certeza tentarei aprender um pouco com você atraves de seus textos.
Um abraço
Gosto de ler estas análises coerentes e lúcidas
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirPassei para agradecer a visita e dizer que será sempre bem-vindo ao blog, ok?
Virei te visitar outras vezes, pois ultimamente ando bem interssada em notícias financeiras... andei lendo os livros do Gustavo Cerbasi!
Beijos.
Juliene (http://emagrecendo-com-felicidade.blogspot.com/)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei da visita que fez na minha página e estava te devendo um comentário.
ResponderExcluirLi sua última reportagem e estou contigo no 4º parágrafo. De todo os problemas, a moradia e condições básicas são prioridades para todos os brasileiros. Por mais que autoridades batem nas mesmas teclas em época de eleição, continuamos vendo pessoas em condições totalmente precárias. Somos um país rico em vários seguimentos, o difícil é apostar em um líder capaz de diminuir a heterogeneidade social entre a humanidade.
Abraço,
Nice.
Obrigada pela visita!!! Meu blog está passando por uma crise de identidade no momento... enquanto minha loja virtual não ficar pronta, terei que fazer meus anúncios por aqui.
ResponderExcluirAbraços
Olá Francisco.
ResponderExcluirvim agradecer e retribuir a visita ao meu blog, obrigada pelas suas palavras.
Gosto da forma como escreve e faz a análise social no seu blog, infelizmente a pobreza é uma dura realidade em qualquer ponto do planeta, vivemos uma época muito difícil em que se acentuam cada vez mais as diferenças entre pobres e ricos.
Guida
Olá, td bem?
ResponderExcluirvenho aqui agradecerte pelo comentário no meu blog...
Adorei seu blog tb, pois me atualizo sobre a economia de uma forma mais simples e fácil de se entender, já que vou a prestar vestibular este ano...
Parabéns e obrigado!
hola ,soy de sevilla-españa,me llamo ana y por casoalidad vi este blog,ante todo encantada de conocerlo,escribe usted francamente bien
ResponderExcluiry decirle q casi todo el mundo est aigual,aqui en españa,nos cuesta trabajo hasta tener para ir a hacer la compra,duro pero es asi,pagar la hipoteca,la luz el agua y yo no es que me queje porque gracias a dios tengo un techo donde no mojarme,pero aqui tambien hay muchas pesonas que ni ese techo tienen,y la verdad que nadie hace nada por nadie ,eso sique es una pena,tanta maldad,y tanto yenarse los bolsillos y a los pobres se les da de lado,esas personas que no tienen en cuenta esto,deverian vivir sin mas techo que las estrellas,cme...lo que les den o busquen,y que sus hijos lloren diciendo que tienen hambre o frio,ya verian como se concienciaban
un titulo,LA POBREZA DEL MUNDO
un placer señor,pase buen fin de semana
Professor: grato pela visita ao meu blog.Abraços!
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