O ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli obteve benefícios em empréstimos de R$ 1,4 milhão que obteve junto ao Banco Mercantil do Brasil. Desde que assumiu o posto de ministro no Supremo, em 2009, ele relata as ações daquela instituição financeira.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, depois de decisões nos processos favoráveis ao banco, o magistrado foi agraciado com desconto nos juros, lhe proporcionando um ganho de R$ 636 mil no total de prestações a serem pagas à instituição.
Os juros fixados num primeiro momento foram de 1,35% ao mês. As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 20,4 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil.
Em abril deste ano, a taxa baixou para 1% ao mês, com prestações de R$ 16,7 mil mensais - representa um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.
Além disso, em operação pouco habitual, o banco aceitou como garantia de pagamento dos dois empréstimos o mesmo imóvel, sua casa no Lago Norte, em Brasília.
Toffoli afirmou ao jornal ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos.
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