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O nível de trabalho no Brasil continua alto, mas teve aumento significativo na quantidade de pessoas que trabalham por conta própria


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje as informações a respeito do trabalho no Brasil referente ao mês de setembro com base em dados das seis maiories regiões metropolitanas do país. De acordo com o instituto, a taxa de desocupação foi estimada em 5,4% em setembro de 2012, sendo a menor taxa para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2002. Esse percentual foi praticamente igual ao verificado em agosto último que foi de 5,3%, conforme é mostrado no gráfico abaixo que foi extraído do site do IBGE. Já em setembro de 2011, esse indicador foi de 6,0%, ocorrendo, portanto, uma diminuição de 0,6 ponto percentual. Em termos de quantidade de pessoas, houve uma diminuição de 8,6% de setembro de 2011 para setembro de 2012, quando existiam 1,3 milhão de pessoas procurando emprego. Dessa forma, em setembro de 2011 existiam 125 mil pessoas a mais procurando emprego do que no mesmo mês de 2012.

 

 
 
 
 
 
 
 Já as pessoas que estavam ocupadas em setembro de 2012 constituíam um grupo de 23,2 milhões de pessoas e que cresceu 0,9% em comparação com agosto de 2012, ou seja, existiam mais 212 mil ocupados. Na comparação com setembro do ano passado, observou-se um aumento de 2,3%, representando um acréscimo de 512 mil pessoas. Do contingente ocupado, 11,4 milhões eram de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

 

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real habitual (rendimento do trabalho) dos ocupados era de R$ 1.771,20 em setembro de 2012 e foi considerado estável em relação a agosto do mesmo ano. Na comparação com setembro de 2011, este indicador aumentou 4,3%, conforme a tabela abaixo, estraída do site do IBGE, mostra. Naquele mês, o total de rendimento do trabalho foi de R$ 41,3 bilhões, aumentando 0,9% em relação a agosto de 2012 e 6,5% em relação a setembro de 2011.

 
Na classificação por grupos de atividades, o que apresentou maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido nos últimos doze meses foi o grupo que representa os serviços domésticos, com um aumento de 6,6%. Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real em comparação com setembro de 2011 ocorreu para os trabalhadores por conta própria, que tiveram um aumento de 7,7%.

 

 

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