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Justiça do Rio Grande do Sul afasta o ex-jogador Jardel do cargo de deputado estadual por corrupção

O Ministério Público do Rio Grande do Sul obteve na Justiça uma ordem de suspensão do exercício da função pública contra o deputado estadual Mário Jardel (PSD), válida por 180 dias. Uma investigação do MP encontrou uma série de irregularidades no mandato do ex-jogador de futebol do Grêmio e da seleção brasileira. Há indícios de crimes como concussão, peculato, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação foi batizada de Gol Contra.

Na manhã desta segunda-feira, 30, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre mandados de busca e apreensão no gabinete de Jardel na Assembleia Legislativa, assim como nas residências dele, da mãe e do irmão. Também são alvo da operação as casas do chefe de gabinete do deputado, Roger Antônio Foresta, e das assessoras fantasmas Ana Bela Menezes Nunes e Flávia Nascimento Feitosa.

As investigações do MP, coordenadas pelo Promotor de Justiça Flávio Duarte, concluíram que existe uma estrutura criminosa instalada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, tendo Jardel como maior beneficiário. O advogado Christian Vontobel Miller, que é assessor do parlamentar, seria um dos mentores do esquema.

A lista de irregularidades é grande. A investigação do MP indicou que o deputado exigia uma parte dos salários de todos os assessores nomeados em seu gabinete, para aumentar a sua própria renda. A quantia retida de cada um era de, no mínimo, R$ 3 mil.


Do Ceará Agora


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