Pular para o conteúdo principal

Eduardo Campos diz que a Dilma tem uma visão "patrimonialista, fisiologista e atrasada, que tem a cabeça na velha República"


O candidato à presidência Eduardo Campos (PSB) defendeu uma governança macroeconômica, longe da visão "patrimonialista, fisiologista e atrasada, que tem a cabeça na velha República", durante a sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na manhã desta quarta-feira (30).

Ainda sobre a “velha política”, afirmou: “o Brasil não aguenta mais quatro anos de Sarney, de Collor, de Renan".

Voltado às propostas para a área do Comércio e da Indústria, Campos foi o primeiro candidato a apresentar seus projetos e a responder dúvidas de representantes do setor. No início do debate, criticou o efeito da crise financeira de 2008 que se abateu sobre o país: “nós que pensávamos que era uma marolinha vemos o tamanho do desafio que está posto”.

Eduardo Campos criticou o desenvolvimento da economia internacional brasileira, como “um país só vendedor de commodities”. Afirmou a necessidade de uma nova agenda para a competitividade, “que não faça política de curto prazo”.

Falou sobre transparência, com “contas que não podem ser maquiadas”, defendeu um Banco Central independente e foco na produtividade – tanto no setor privado, como no público. “Eu vou comandar a agenda da produtividade do Brasil a partir do dia 1º de janeiro. Com democracia, estabilidade, respeito à liberdade e direitos fundamentais”, afirmou. Do Luis Nassif Online

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colunista do Globo diz que Bolsonaro tentará golpe violento em 7 de setembro. Alguém duvida?

Em sua coluna publicada neste sábado (11) no  jornal O Globo , Ascânio Seleme afirma que, "se as pesquisas continuarem mostrando que o crescimento de Lula se consolida, aumentando a possibilidade de vitória já no primeiro turno eleitoral, Jair Bolsonaro vai antecipar sua tentativa de golpe para o dia 7 de setembro".  I nscreva-se no Canal  Francisco Castro Política e Econom ia "Será uma nova setembrada, como a do ano passado, mas desta vez com mais violência e sem freios. Não tenha dúvida de que o presidente do Brasil vai incentivar a invasão do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. De maneira mais clara e direta do que em 2021. Mas, desde já é bom que ele saiba que não vai dar certo. Pior. Além de errado, vai significar o fim de sua carreira política e muito provavelmente o seu encarceramento", afirmou Seleme.  O colunista lembrou que, "em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de canalha, disse que n...

Tiraram a Dilma e o Brasil ficou sem direitos e sem soberania

Por Gleissi Hoffimann, no 247 Apenas um ano após o afastamento definitivo da presidenta Dilma pelo Senado, o Brasil está num processo acelerado de destruição em todos os níveis. Nunca se destruiu tanto em tão pouco tempo. As primeiras vítimas foram a democracia e o sistema de representação. O golpe continuado, que se iniciou logo após as eleições de 2014, teve como primeiro alvo o voto popular, base de qualquer democracia e fonte de legitimidade do sistema político de representação. Não bastasse, os derrotados imediatamente questionaram um dos sistemas de votação mais modernos e seguros do mundo, alegando, de forma irresponsável, “só para encher o saco”, como afirmou Aécio Neves, a ocorrência de supostas fraudes. Depois, questionaram, sem nenhuma evidência empírica, as contas da presidenta eleita. Não faltaram aqueles que afirmaram que haviam perdido as eleições para uma “organização criminosa”. Essa grande ofensiva contra o voto popular, somada aos efeitos deletérios de ...

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), me...