Pular para o conteúdo principal

Joaquim Barbosa manterá o mesmo salário e ainda poderá faturar dando aulas em universidades

Com a aposentadoria, anunciada na quinta-feira (29), o ministro Joaquim Barbosa deve manter seu salário-base de R$ 29.462,25, informou o STF (Supremo Tribunal Federal). Ele ainda poderá complementar a renda dando aulas em universidades nos Estados Unidos.

Atualmente, todos os 17 ministros inativos do STF recebem os mesmos R$ 29.462,25 brutos. O valor é o teto do funcionalismo público. A remuneração de ministros ativos e aposentados é divulgada mensalmente no site da Corte.

Oficialmente, o valor da aposentadoria de Barbosa será calculado pelo tribunal depois que seu pedido de afastamento for efetivado.
Com mais de cinco anos no cargo (Barbosa está há 11 anos no STF) e há 41 anos como servidor público, o ministro não deve ter reduções em relação ao salário-base.

Barbosa só deixará de receber o bônus de R$ 3.240,84, referente ao “abono de permanência” — a bonificação, equivalente à contribuição previdenciária, é concedida a servidores que permanecem ativos mesmo já tendo completado os requisitos para a aposentadoria voluntária.

Aulas
Livre dos trabalhos no tribunal, o ministro ainda poderá complementar a renda com outras atividades. Barbosa tem sido assediado por universidades norte- americanas, como Princeton e Yale. O ministro já deu palestras nas instituições.

As duas universidades figuram entre as 30 que melhor pagam seus docentes nos Estados Unidos, segundo relatório da Aaup (a associação americana de professores universitários) — a entidade divulga pesquisas anuais sobre a situação econômica de mais de mil universidades americanas.

Um professor assistente, por exemplo, recebe em Princeton a média de US$ 101.700 por ano (equivalente a R$ 18,8 mil mensais). Para o mesmo cargo, Yale paga US$ 95,9 mil por ano (cerca de R$ 17,8 mil por mês).

 Do R7

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), me...

Ao contrário de parte da mídia brasileira, a mídia internacional destaca a perseguição ao ex-presidente Lula

Ao contrário dos jornais brasileiros, que abordaram em suas manchetes nesta quinta-feira 11 que o ex-presidente Lula atribuiu à sua mulher, Marisa Letícia, já falecida, a escolha de um triplex no Guarujá - que a acusação não conseguiu provar ser dele - veículos da imprensa internacional destacaram seu duro discurso ao juiz Sergio Moro, de que é alvo de uma "caçada judicial" e de uma perseguição na mídia. Os correspondentes estrangeiros focaram ainda nas declarações de Lula de que "não há pergunta difícil para quem fala a verdade", pedindo aos procuradores provas de que o apartamento é dele e chamando o julgamento de "farsa", como fizeram Associated Press, BBC, Reuters, Le Monde e Al Jazeera. Confira abaixo um balanço publicado por Olímpio Cruz, no  site do PT no Senado . O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço,  também fez um balanço  mais cedo sobre a cobertura estrangeira. Imprensa estrangeira destaca Lula como vítima de perseguição Noventa...

Saiba quem é Ivar Schmidt, caminhoneiro que ficou rico durante o governo Lula, vota no PSDB e bloqueou estrada contra a Dilma

As entidades de classe dos motoristas fecharam um acordo com o governo e anunciaram que a greve, que permanece, seria na verdade um  lock-out (movimento dos empresários ).  O movimento seria patrocinado pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que tem como presidente o empresário Nélio Botelho. Além de Nélio, a figura que emergiu como articulador das paralisações Brasil afora, via WhatsApp e à parte das organizações de classe, foi o empresário de Mossoró, Ivar Schmidt. Schmidt é presidente de uma pequena associação de empresários do setor de transportes. Ivar era caminhoneiro nos anos 90. No governo Lula, abriu uma pequena transportadora e com o crédito ao trabalhador se tornou um forte empresário do setor de transporte da região. Eleitor e defensor assíduo de Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições, Ivar junto com Tássio Mardony, vereador do PSDB,  e alguns empresarios e médicos lideraram a campanha do tucano em Mossoró. “É curioso destacar q...