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Veja como se tornar um milionário pelo trabalho

Luiz Betti, do R7
Ser versátil e conhecer todas as etapas do processo aumenta as chances de o negócio prosperar Thinkstock
Quem não deseja se tornar um milionário a partir do próprio trabalho? A empresária Miriam Felipe entrou para esse clube seleto aos 40 anos, após estruturar uma franquia de venda de pastéis. O ex-modelo Cássio Krupinsk atingiu a "maioridade" aos 29 com diversos trabalhos, desde a venda de óculos até o comércio eletrônico. Já o administrador Felipe Cataldi, de apenas 24 anos, está cada vez mais perto desse reconhecimento após criar softwares de gestão empresarial.

Casos como o da Miram, do Cássio e do Felipe mostram que não existe uma receita certa nem um tempo mínimo para fazer um negócio funcionar e ficar rico. Apesar disso, há uma série de recomendações e atitudes que podem ajudar você e sua empresa a entender os riscos do mercado, enfrentar a concorrência e se tornar um caso de sucesso.

A partir da experiência deles, especialistas afirmam que o primeiro passo de um empreendedor deve ser: conhecer o mercado em que deseja atuar e suas tendências; controlar as finanças da empresa; e prever eventuais dificuldades.

Segundo o professor de finanças do Ibmec-RJ (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), Nelson de Sousa, é preciso traçar um planejamento financeiro para evitar dívidas.

Segundo ele, caso a empresa decole antes do esperado, o empreendedor deve manter “os pés no chão” e não se empolgar com o sucesso.

— A empresa pode até ‘bombar’ já no primeiro mês, mas a partir daí aparecem desafios como novos concorrentes, companhias que copiam o mesmo modelo de negócio, etc.

O diretor da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, pondera que o sucesso do negócio também pode depender de fatores externos. Dessa forma, é necessário conhecer o mercado para se antecipar às tendências.

— Às vezes o cara é um bom empreendedor, mas o mercado é ruim, ou o momento pelo qual o setor está passando não é ideal. Por isso, é importante que ele perceba e acompanhe as tendências para ajustar sua produção a elas.

Além disso, Oliveira afirma ser fundamental a versatilidade, necessária para dominar todas as etapas do processo do negócio.

— Normalmente, o empreendedor, quando monta um negócio, é bom ou para fabricar ou para vender. Esse é o padrão. Por isso, na maioria das vezes, as empresas fecham em até dois anos. O mercado é muito acirrado, está em evolução constante. É importante saber não só vender bem, mas também negociar, planejar, enfim, conhecer as outras etapas.

Já para o coordenador do centro de empreendedorismo da FGV (Fundação Getulio Vargas), Salles Andreassi, “não existe receita de bolo” para enriquecer, uma vez que há dicas de outras que pessoas não se enquadram no seu negócio ou na sua personalidade.

— Se você é uma pessoa que não consegue trabalhar 14 horas por dia, por exemplo, você será infeliz se seguir essa dica. Você tem que experimentá-la, claro,  mas se achar que ela vai contra seus valores ou  princípios, não vale a pena aplicar.

Por Luiz Betti, do R7

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