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Em São Paulo, 70% dos professores acham violenta a escola em que ensinam



Dados preliminares de uma pesquisa sobre violência nas escolas da rede estadual de São Paulo, que será lançada hoje (28) em um congresso do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em Serra Negra, mostram que 44% dos professores e 28% dos alunos já sofreram algum tipo de violência dentro das instituições.
Mais da metade dos alunos (57%) consideram a sua escola violenta. Entre professores e pais, o percentual foi ainda maior: 70% e 78%, respectivamente. A maior parte dos familiares entrevistados, no entanto, não soube mencionar casos concretos, o que indica pouco envolvimento direto com a escola, segundo a pesquisa.
Oitenta e quatro por cento dos professores ouvidos e 77% dos alunos relataram ter tomado contato com casos de violência escolar no último ano. A maioria, nos três perfis, afirmou serem comuns brigas e xingamentos entre alunos e contra professores nas escolas.

Ao todo, 20% dos estudantes admitiram já ter cometido algum tipo de violência na escola. Os entrevistados consideraram que as principais vítimas da violência escolar são os próprios alunos.

Para tentar reduzir o problema, as escolas, em sua maioria, controlam a entrada e a saída dos alunos, profissionais e visitantes. Ainda assim, metade das instituições de ensino ouvidas pela pesquisa não conta com rondas escolares no entorno. Segundo a pesquisa, a mediação dos conflitos pela violência “às vezes é ensinada em casa”, uma vez que seis a cada dez pais afirmaram que acreditam que bater nos filhos seja aceitável.
Para os estudantes, a principal maneira de combater a violência é investir em projetos de cultura e lazer. Os professores acreditam que o debate seja o melhor caminho para reduzir as ocorrências. Já os pais, em sua maioria, acreditam que aumentar o policiamento ao redor da escola seja a ação mais efetiva.

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