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O Brasil precisa melhorar os resultados das pesquisas para que tenha maior número de patentes


Para qualquer país se desenvolver é necessário criar, melhorar, adequar, elevar a produtividade, enfim, significa fazer com que as coisas sejam eficientes nos resultados para os quais são utilizadas e para os quais são concebidas. Inovar é fazer com que as coisas possam ficar mais fáceis  e ao mesmo tempo possa elevar o bem estar e o modo de viver das pessoas. Na verdade, praticamente todos os processos de inovação que resultam em melhora das práticas anteriores resultam, mesmo que indiretamente, na melhora de condições de vida das pessoas em geral. Como o Brasil se em contrata em termos de inovações e melhora de seus processos? O Brasil é dos países que mais possuem patentes de produtos e serviços?

Segundo o IPEA, em um grupo de 72 países, o Brasil ocupa a 41ª posição com relação ao número de patentes obtidas por brasileiros em termos de PIB.  Considerando o número da população em cada país, então ficamos em 48ª posição, com 20 patentes para cada milhão de habitantes. Mesmo considerando os investimentos em pesquisas e desenvolvimento ficamos em 31ª posição em um grupo de 48 países. Isso significa que o Brasil está muito atrás da grande maioria dos países em termos de inovação, produção tecnológica e segurança de suas criações, visto que mesmo pesquisando razoavelmente não consegue obter número de patentes suficiente que chegue pelo menos próximo dos países que investem os mesmos montantes que o Brasil. Embora tenha se verificado um  aumento significativo nos últimos anos, ainda estamos muito aquém de um país que quer ser um dos protagonistas da economia mundial.

O Brasil é depositário de muitas patentes, mas a imensa maioria é de pessoas físicas e, principalmente, de pessoas jurídicas de outros países. Muitas vezes, essas empresas obtêm patentes de produtos e serviços do Brasil. Segundo o IPEA, o escritório de patentes do Brasil é o décimo segundo do mundo, mas os brasileiros pouco participam na conclusão e aprovação de patentes. Os maiores depositantes e criadores de patentes aprovados no Brasil são dos Estados Unidos, Alemanha, França, Suíça, Japão, México e China. Os brasileiros são responsáveis por mísero 0,27% das patentes aprovadas no mundo, isso chaga ser vergonhoso para um país do porto do Brasil. Mesmo em área que nos “destacamos” como mecânica e química estamos respectivamente 0,49% e 0,38%. O Brasil e os brasileiros precisam fazer muito mais do que fazem nessa área.

Os investimentos em desenvolvimento e tecnologia tem que ser revertida na segurança de que o que se criou não será apropriado por outros. Essa segurança é obtida por meio da patente. No Brasil, principalmente as pequenas e médias empresas não possuem o hábito ou a cultura de inova ou criar, preferem copiar o que as outras fizeram, muitas vezes com grau de eficiência duvidoso. Esse tipo de comportamento é observável até mesmo nas grandes empresas brasileiras, embora em grau menor do que se verifica nas empresas menores. Os processos de criação são muito importantes para as empresas suplantarem os grandes desafios. A competição no mercado requer empresas fortalecidas e bem estabelecidas. Esperamos que os nossos cientistas, empresas e instituições de pesquisas sejam mais aguerridos na busca de resultados das suas pesquisas. Temos que ser mais respeitados na produção de conhecimento, na criação coisas novas e na eficiência dos trabalhos de pesquisas.

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