Pular para o conteúdo principal

Melhorar a vida dos brasileiros passa pela redução da pobreza no Brasil


A pobreza é um dos males mais significativos que afetam a vida do povo, atingindo de forma efetiva as pessoas que vivem nessa situação e também afeta toda a sociedade em razão dos entraves que isso proporciona ao desenvolvimento e ao progresso da nação. Combater a pobreza, oferecendo condições claras e reais para que as pessoas pobres possam melhorar de vida, é uma obrigação das autoridades brasileiras em todas as instâncias do poder público. Embora pessoas desinformadas ou más intencionadas contestem essa política de erradicação da miséria e da pobreza, deve-se cada vez mais procurar fortalecer essas políticas de afirmação e de melhora de vida das pessoas que vivem em nosso país.

Historicamente, o Brasil teve poucos momentos em se buscou a aplicação de políticas que visassem à diminuição da desigualdade de renda e riqueza e, principalmente, de combate à pobreza e à miséria. Teve-se momentos em que se obteve a diminuição da pobreza, mas como efeitos colaterais de movimentos conjunturais e estruturais vividos pela nossa economia. Isso ocorreu, por exemplo, no período do “milagre” no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 e na implantação do Plano Real em 1994. No primeiro caso, com o crescimento muito alto da economia e com a grande oferta de empregos teve-se um aumento significativo de rendimentos de salários e outros tipos de rendimentos fazendo com que a quantidade de miseráveis e pobres diminuísse. No segundo caso, com a redução significativa das taxas de inflação houve uma diminuição muito forte nas perdas dos rendimentos das pessoas pertencentes aos estratos mais baixas da sociedade, causadas pelo aumento nos preços, fazendo com que os seus rendimentos tivessem maior valor do que existia antes.

Um movimento mais recente e mais consistente tem levado muitas pessoas a saírem da condição de pobres ou de miséria. Com uma taxa média de crescimento da economia razoável e com política tais como a valorização do salário mínimo, programas de distribuição direta de renda, entre outras ações,  tem levado a resultados considerados bons do ponto de vista de melhora nas condições de vida de muitas pessoas.  Entretanto, ainda existe muito a ser feito além de melhorar, expandir e aperfeiçoar esses programas existentes atualmente. Existem muitas pessoas em condições de pobrezas vivendo no Brasil. No ano de 2009, existiam cerca de 108 milhões de pessoas cuja renda média não chegava a R$ 279,00 por mês. São pessoas que não estão inseridas no mercado de consumo propriamente dito, consomem somente o básico do básico. Ou seja, mais da metade do povo brasileiro não pode comprar muitas coisas que precisam por lhe faltar recursos.

As críticas que são feitas contra essa política de redução da miséria em nosso país carecem de fundamentos. A verdade é que há a necessidade de aprimoramentos como a preparação e a oferta de condições para que os participantes de programas como o Bolsa Família possam efetivamente ter rendimentos do trabalho e deixar de ser dependentes de ajuda do governo para sobreviver. Segundo pesquisas recentes, os membros das famílias que recebem recursos do Bolsa Família não conseguem sair da situação de miséria, mas obtém êxito em melhora de vida com a ajuda dos rendimentos do trabalho seja em qualquer atividade. Dessa forma, as autoridades devem implementar mecanismos que elevem as condições de trabalho dessas pessoas preparando-as com cursos sérios, legislação apropriadas à absorção dessas pessoas no mercado de trabalho e incentivando de forma mais efetiva e oferecendo condições reais à prática do empreendedorismo a essas pessoas. Assim, poderemos ter um país muito mais forte, rico e uma sociedade com muito menos pobreza e mais desenvolvida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colunista do Globo diz que Bolsonaro tentará golpe violento em 7 de setembro. Alguém duvida?

Em sua coluna publicada neste sábado (11) no  jornal O Globo , Ascânio Seleme afirma que, "se as pesquisas continuarem mostrando que o crescimento de Lula se consolida, aumentando a possibilidade de vitória já no primeiro turno eleitoral, Jair Bolsonaro vai antecipar sua tentativa de golpe para o dia 7 de setembro".  I nscreva-se no Canal  Francisco Castro Política e Econom ia "Será uma nova setembrada, como a do ano passado, mas desta vez com mais violência e sem freios. Não tenha dúvida de que o presidente do Brasil vai incentivar a invasão do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. De maneira mais clara e direta do que em 2021. Mas, desde já é bom que ele saiba que não vai dar certo. Pior. Além de errado, vai significar o fim de sua carreira política e muito provavelmente o seu encarceramento", afirmou Seleme.  O colunista lembrou que, "em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de canalha, disse que n...

Tiraram a Dilma e o Brasil ficou sem direitos e sem soberania

Por Gleissi Hoffimann, no 247 Apenas um ano após o afastamento definitivo da presidenta Dilma pelo Senado, o Brasil está num processo acelerado de destruição em todos os níveis. Nunca se destruiu tanto em tão pouco tempo. As primeiras vítimas foram a democracia e o sistema de representação. O golpe continuado, que se iniciou logo após as eleições de 2014, teve como primeiro alvo o voto popular, base de qualquer democracia e fonte de legitimidade do sistema político de representação. Não bastasse, os derrotados imediatamente questionaram um dos sistemas de votação mais modernos e seguros do mundo, alegando, de forma irresponsável, “só para encher o saco”, como afirmou Aécio Neves, a ocorrência de supostas fraudes. Depois, questionaram, sem nenhuma evidência empírica, as contas da presidenta eleita. Não faltaram aqueles que afirmaram que haviam perdido as eleições para uma “organização criminosa”. Essa grande ofensiva contra o voto popular, somada aos efeitos deletérios de ...

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), me...