Pular para o conteúdo principal

Respeito ao trabalhador, felicidade e produtividade: o Brasil precisa disso

O nível de competição que existe no mercado faz com que as empresas atuem de forma agressiva em busca de melhora em seus produtos e serviços, oferecendo-os ao mercado consumidor com a melhor qualidade, o menor preço e com a maior velocidade possível. O mercado não perdoa os retardatários, os ineficientes e os que oferecem os seus produtos ou serviços com baixa qualidade ou com preço alto. Quem não tende a ser muito bom pode ficar no meio do caminho que leva ao crescimento, ao lucro e à sobrevivência.

Diante de tamanha competitividade, as cobranças impostas aos profissionais que atuam nas empresas são muito fortes, pode-se dizer que é da mesma intensidade que ocorre no mercado em geral.  Aqui é essencial que os líderes das empresas tenham a sensibilidade para saber lidar com os empregados, fazendo com que estes tenham uma produtividade alta sem ser prejudicados física, emocional, psicológica e moralmente. Os profissionais devem ser tratados como seres humanos como os são, onde o respeito, a harmonia e a ética estejam sempre presentes na relação entre o empregado e a chefia. A cortesia sempre deve está presente nessas relações. O chefe tratar o subordinado com xingamento, com gritos ou de forma semelhante é o mesmo que diminuir a alta estima desses empregados e consequentemente diminuir a produtividade dos mesmos, além de ter outras conseqüências indesejáveis futuramente.

Quando existir algum problema com a equipe, seja em termos de resultados, de relacionamentos, etc., os empregados devem ser comunicados de forma firme, séria, com cordialidade e respeito. Os chamados “feedback” devem ser passados para os empregados de forma respeitosa, mesmo os negativos devem ser repassados de forma didática de tal modo que sirva como um aprendizado, não como uma ameaça. Não é raro encontrar exemplos de chefes que aproveitam esses momentos para denegrir a imagem e a reputação de pessoas da equipe ou até mesmo de toda a equipe. Isso é um meio caminho para piorar as coisas. Conquistar a equipe, ter o total apoio da equipe é o que um chefe inteligente deve fazer em quaisquer circunstâncias.

Para isso, o diálogo é fundamental. As dificuldades, os maus entendidos, as discordâncias devem ser resolvidos por meio de diálogo, por meio da conversa livre, franca e internamente à empresa. Nunca se deve externar as desavenças, os desentendimentos ocorridos na empresas nos meios de comunicações, por exemplo. Atualmente, com as redes sociais, as pessoas possuem um grande poder de difusão de informação. Portanto, nunca deve se utilizar das redes sociais para criticar o chefe e a empresa em que trabalha. Qualquer problema deve ser tratado com as partes envolvidas. O mesmo aplica-se aos chefes. Os problemas com os subordinados devem ser tratados na empresa, por meio de diálogos, nunca nos meios de comunicações. A liberdade de expressão é incompatível em expor pessoas, maculando a sua imagem e reputação sem a apresentação de provas reais e nem o contraditório.

Em momento em que o Brasil desponta como uma grande nação e respeitado no mundo todo é preciso que os nossos trabalhadores sejam respeitados no seu ambiente de trabalho. As empresas devem tratar os seus empregados com o máximo carinho possível, oferecendo-os oportunidades de desenvolverem todos os seus potenciais com liberdade e competência, respeitando as normas e regras vigentes na corporação. Precisamos de empresas e pessoas com alta produtividade, gerando renda e riqueza para o país, para as empresas e para os trabalhadores. Ao mesmo tempo, a felicidade deve está presente no ambiente de trabalho e no seio das famílias brasileiras. Um fator fundamental para que tudo isso ocorra é os trabalhadores serem respeitados em seu ambiente de trabalho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colunista do Globo diz que Bolsonaro tentará golpe violento em 7 de setembro. Alguém duvida?

Em sua coluna publicada neste sábado (11) no  jornal O Globo , Ascânio Seleme afirma que, "se as pesquisas continuarem mostrando que o crescimento de Lula se consolida, aumentando a possibilidade de vitória já no primeiro turno eleitoral, Jair Bolsonaro vai antecipar sua tentativa de golpe para o dia 7 de setembro".  I nscreva-se no Canal  Francisco Castro Política e Econom ia "Será uma nova setembrada, como a do ano passado, mas desta vez com mais violência e sem freios. Não tenha dúvida de que o presidente do Brasil vai incentivar a invasão do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. De maneira mais clara e direta do que em 2021. Mas, desde já é bom que ele saiba que não vai dar certo. Pior. Além de errado, vai significar o fim de sua carreira política e muito provavelmente o seu encarceramento", afirmou Seleme.  O colunista lembrou que, "em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de canalha, disse que n...

Tiraram a Dilma e o Brasil ficou sem direitos e sem soberania

Por Gleissi Hoffimann, no 247 Apenas um ano após o afastamento definitivo da presidenta Dilma pelo Senado, o Brasil está num processo acelerado de destruição em todos os níveis. Nunca se destruiu tanto em tão pouco tempo. As primeiras vítimas foram a democracia e o sistema de representação. O golpe continuado, que se iniciou logo após as eleições de 2014, teve como primeiro alvo o voto popular, base de qualquer democracia e fonte de legitimidade do sistema político de representação. Não bastasse, os derrotados imediatamente questionaram um dos sistemas de votação mais modernos e seguros do mundo, alegando, de forma irresponsável, “só para encher o saco”, como afirmou Aécio Neves, a ocorrência de supostas fraudes. Depois, questionaram, sem nenhuma evidência empírica, as contas da presidenta eleita. Não faltaram aqueles que afirmaram que haviam perdido as eleições para uma “organização criminosa”. Essa grande ofensiva contra o voto popular, somada aos efeitos deletérios de ...

Pesquisa Vox Populi mostra o Haddad na liderança com 22% das intenções de votos

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta quinta (13) indica: Fernando Haddad já assume a liderança da corrida presidencial, com 22% de intenção de votos. Bolsonaro tem 18%, Ciro registra 10%, Marina Silva tem 5%, Alckmin tem 4%. Brancos e nulos somam 21%. O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%. O nome de Haddad foi apresentado aos eleitores com a informação de que é apoiado por Lula. Veja no quadro: Um pouco mais da metade dos entrevistados (53%) reconhece Haddad como o candidato do ex-presidente. O petista, confirmado na terça-feira 11 como o cabeça de chapa na coligação com o PCdoB, também é o menos conhecido entre os postulantes a ocupar o Palácio do Planalto: 42% informam saber de quem se trata e outros 37% afirmam conhece-lo só de nome. O petista chega a 31% no Nordeste e tem seu pior desempenho na região Sul (11%), me...