
O crescimento e o desenvolvimento da nossa economia dependem além de infra-estrutura tais como estradas eficientes, portos e aeroportos, alteração na estrutura tributaria, mas fundamentalmente precisam de aumento na oferta de profissionais qualificados com formação que seja compatível com o que as empresas necessitam para alavancarem a produção de bens e serviços. A formação de profissionais passa a ser primordial para que não ocorram gargalos em muitas áreas da economia brasileira. O que deve ser feito para que haja uma oferta de mão de obra qualificada compatível com a demanda das empresas? Em que áreas deve haver maior atenção na formação de profissionais?
O grande problema que o Brasil está enfrentando no momento quanto à formação de profissionais diz respeito à qualidade dessa formação. Infelizmente, existem verdadeiras fábricas e lojas de diplomas que jogam no mercado profissionais sem a mínima condição de atuar na profissão para a qual recebeu comprovação de formado. Essa má formação está presente em todas as profissões e em todas as regiões do país. Desde as mais tradicionais e respeitadas como advogado, engenheiro, médico, etc. até outras menos conhecidas e respeitadas.
A gora é o momento de se dá ênfase na qualidade de todos os cursos, o nível da educação no Brasil necessita ter um salto muito grande em termos de qualidade. Uma das mostras dessa falta de qualidade no ensino é a grande quantidade de profissionais que estão trabalhando em áreas diferentes daquelas para as quais se formaram. Isso acaba levando profissionais se frustrando ao procurarem emprego, visto que o que aprenderam está aquém do que o mercado de trabalho exige. Na maioria das vezes, essas vagas que deveriam ser preenchidas por esses profissionais o são por profissionais de outras áreas, em razão de algumas empresas entenderem que é muito melhor ter esses profissionais do que ter profissionais da própria área, mas com uma péssima formação.
Isso tem ocorrido muito com os engenheiros ocupando cargos que seriam de administradores ou economistas. Dado que os programas de muitas faculdades que oferecem esses dois últimos cursos não são, ou não eram, exatamente o que o mercado necessitam e dado o maior domínio do ferramental matemática dos engenheiros do que a maioria desses dois tipos de profissionais tem levado várias empresas a preferirem os engenheiros a ocuparem postos que não são para engenheiros. Em razão disso, segundo o IPEA, em 2009 somente 38 dos engenheiros trabalhavam como engenheiros. É muito provável que esse percentual seja muito menor para outras profissões. Para que isso seja revertido é preciso que os outros cursos sejam melhorados muito, com readequação de programas e grades curriculares para que os profissionais não sejam enganados durante todo o período do curso e, principalmente, ao irem procurar emprego após a formatura.
É verdade que nenhuma instituição de ensino deixa o profissional totalmente pronto, é necessário treinamento no âmbito da empresa, mas apenas de adequação ou de readequação, não de formação. A empresa deve receber o profissional com os conhecimentos básicos solidificados, devendo apenas de aprimoramentos. Muitas vezes, as empresas gastam muito dinheiro e tempo com o treinamento de um funcionário por conta da má formação tanto do nível básico quanto do nível superior. É preciso eliminar esse gargalo que tanto atravanca a nossa economia e frustra muitas pessoas em seus desejos de exercerem uma profissão ao terminarem uma faculdade.
NA MINHA OPINIÃO,UMA DAS CAUSAS COM RELAÇÃO A ESSA QUESTÃO A FALTA DE BONS PROFISSONAIS QUALIFICADOS É A GRANDE QUANTIDADE DE FACULDADES PARTICULARES QUE SÃO CRIADAS A TORTO E A DIREITO.GERALMENTE PERTECENTE A POLÍTICOS.SE O GOVERNO ACOMPANHASSE ESSE RÍTIMO NA CRIAÇÃO DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS A COISA SERIA DIFERENTE.COMO CUSTA CARO E NÃO CONSEGUEM SER APROVADOS NA PÚBLICA OS FILHOS DOS BACANAS SÃO FORMADOS SABE-SE LÁ COMO.
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