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Mais respeito ao dinheiro público


A seriedade que se deve ter com o dinheiro que é arrecadado da população para o setor público brasileiro nas mais diversas formas e tipos deve sintetizada no cuidado que se deve ter com ele ao mesmo tempo de ser muito bem aplicado com eficiência, eficácia e com coisas que realmente rendam frutos e resultados para as pessoas para as quais devem ser destinados. Todos os anos centenas de bilhões de reais são transferidos dos bolsos dos cidadãos brasileiros para os cofres públicos. Uma parte possui destinação certa, entretanto, a grande maioria deve ser aplicada conforme a determinação das autoridades. Você confia no uso dos seus impostos pelas autoridades? As pessoas deveriam fiscalizar mais os governos e as prefeituras? Você confia nos órgãos de fiscalização?


Os estados e municípios além dos recursos que arrecadam por meio de cobrança de impostos como o IPTU, IPVA, INSS, ISS e muitos outros também recebem verba da União na forma de convênios e de forma voluntária. São aqueles recursos que são repassados para esses entes da federação, mas que não fazem parte dos Fundos de Participação dos Municípios ou dos Estados nos quais a União é obrigada a repassar. Estima-se que existam cerca de 230 mil convênios em que a União aplica recursos em projetos dos estados, municípios e de entidades sindicais e não governamentais envolvendo cerca de R$ 70 bilhões de recursos do governo federal. São convênios envolvendo os mais diversos tipos como recuperação ou construção de estradas, ruas, moradias, escolas, pontes, implantação de cursos e mais uma série de outros onde os recursos do governo federal complementam os recursos do município ou do estado ou de entidades.


Sabemos que existem muitos prefeitos, vereadores, secretários, governadores e deputados que trabalham com afinco em prol do povo, dão até o próprio sangue para conseguir isso. Eu acredito que a maioria das pessoas que ocupam cargos públicos desse nível é constituída de pessoas desprovidas de qualquer conotação com a corrupção e que tem o grande objetivo melhorar a vida das pessoas. Entretanto, todos nós sabemos que também existe, embora em quantidade menor, um grande número de pessoas que ocupam esses cargos para obter vantagens pessoais, para ficar rico, para melhorar a própria vida e a de seus familiares. Não é raro encontrar pessoas que eram pobres e passaram a ostentar grande quantidade de riqueza após exercerem cargos de prefeito, governador, etc. Em cidades do interior do país se encontra muito isso. A origem dos recursos objeto de corrupção são dos mais diversos tipos, mas uma grande parte é oriunda desses convênios, visto que existe muito pouco controle por parte do governo federal.


Agora que se está implantando um sistema no qual os recursos só serão liberados após uma série de comprovações em que a prática de corrupção fica quase que impossível. Isso é bastaste louvável, mas esperamos que esse sistema funcione de verdade e que os recursos repassados pelo governo federal sejam realmente destinados ao povo. O que se deseja é que os recursos sejam aplicados e geridos com seriedade, levando aos resultados esperados. Infelizmente, encontramos muitos municípios onde a pobreza impera junto à população enquanto que os seus mandatários que já são ricos ficam mais ricos ainda. As pessoas que se candidatam a algum cargo público elegível devem passar seriedade, honestidade e lealdade aos princípios éticos para o povo e ao assumir o mandato por em prática apenas os interesses da população. Se a vida dessas pessoas melhorasse, a do povo deveria melhorar na mesma proporção. O termo corrupção deve ser banido do vocabulário e da vida de qualquer pessoa que exerça cargo público. Que bom seria se as pessoas olhassem para todos os políticos e vissem neles exemplos de honestidade, respeito às pessoas e ética.

Comentários

  1. Francisco,

    Por termos impostos exorbitantes (quase metade do nosso dinheiro é revertido em imposto), muitas empresas fraudam não emitindo nota fiscal ou se passando por microempresa para pagar menos.

    Enquanto nós não agirmos corretamente, não temos moral necessária para cobrar do governo a aplicação do dinheiro público em 'obras' que nos beneficiem.

    É uma sucessão de desonestidade e que precisa ser corrigida urgente.

    Beijocas

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  2. Que Post Fantástico!
    Amigo FRANCISCO CASTRO
    Você nos presenteia mais um excelente post, e como sempre, o trato da mensagem, embora aborde um assunto verdadeiramente complexo e delicado, passa a todos a importância da conscientização e responsabilidades que todos devem dispensar aos recursos públicos, em especial, os ordenadores de despesas.
    Quanto ao novo sistema administrativo que você elencou, eu ainda não conheço, assim mesmo, vou ficar torcendo que venha para ficar, e que o mesmo esteja amparado na carta magna, para que os “amigos do alheio”, não tenha a mínima condição de levantar no amanhã a inconstitucionalidade de sua aplicação.
    Parabenizo-o por mais um excelente texto que é, para mim, acima de tudo consciencioso e educativo!
    Uma feliz Páscoa para você e toda a família!
    Abraços,
    LISON.

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  3. Obrigado Francisco por escrever um fato bem simples mais muitas vezes esquecido: a grande maioria das pessoas eleitas e/ou que trabalham para a população, sendo pagas com dinheiro público, são honestas.
    Na população, pessoas honestas são a grande maioria também. Isto deve dar para todos nos mais força para enfrentar e lutar contra atos de corrupção, no nosso dia dia como quando forem grandes esquemas. Não podemos esquecer que sendo uma minoria, os que organizam e perpetuam a corrupção podem ser derrubados, um após o outro.

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  4. Olá Francisco!

    Sem dúvida o Brasil seria melhor se toda a arrecadação fosse destinada, para projetos que benificiasse a população.

    Vamos aguardar para que este sistema funcione.

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