
A saúde é um dos itens mais importante, se não o mais importante, para o ser humano. A pesar de existirem muitos progressos na medicina que deixam muitos tratamentos de enfermidades mais baratos, os gastos relacionados com cuidados médicos em geral consomem uma parte significativa dos gastos totais, tanto do setor público como das pessoas. Quanto da renda é gasto com saúde em nosso país? Quantas pessoas trabalham nessa área em nosso país? Qual é a remuneração obtida nesse setor?
O IBGE publicou um trabalho no qual descrimina os dispêndios com saúde no Brasil nos anos de 2005, 2006 e 2007. As atividades relacionadas com a área da saúde são muito importantes em termos de geração de renda. Por exemplo, no último ano, a renda gerada nessas atividades correspondeu a 6,0% do PIB, sendo que mais de um terço foi no setor público. Quanto à despesa realizada com saúde também foi bastante significativa, o governo gastou em 2007, 3,6% do PIB enquanto que os gastos das famílias com esse item foram de 4,8% do PIB, totalizando 8,4% os gastos totais com saúde no Brasil. Ou seja, de cada R$ 100,00 que as pessoas receberam como salário, renda ou lucro e dos recursos pagaram de impostos, R$ 8,40 foram gastos com saúde em nosso país.
As importações de medicamentos, aparelhos, instrumentos e produtos relacionados à saúde corresponderam a 3,7% do total das importações enquanto que as exportações do setor foram bastante insignificantes, correspondendo a cerca de 20% do valor das impostações do mesmo setor. Com relação às exportações correspondeu a apenas 0,6%, mostrando que a nossa indústria da área da saúde ainda é muito fraca no mercado internacional. É necessário que muito mais pesquisas sejam realizadas em nosso país nessa área, o resultado dessa fraqueza nos investimentos em pesquisas é essa quase nula participação das nossas exportações nessa área.
Quanto ás ocupações, a área da saúde é bastante importante na oferta de vagas no mercado de trabalho. Em 2007, existiam 4,21 milhões de pessoas trabalhando em áreas relacionadas á saúde. Desses, 1,4 milhão estavam na saúde pública, o restante nas mais diversas formas de atividades do setor, desde hospitais e clínicas particulares, fabricantes de medicamentos, aparelhos, etc., funcionários e proprietários de farmácias, entre muitos outros tipos de ocupações pertinentes a esse setor. Nesse mesmo ano, a remuneração média maior verificada foi dos profissionais que trabalhavam no atendimento médico, com R$ 43,7 mil, sendo seguido pelos pertencentes aos fabricantes de produtos farmacêuticos que pagou, em média, R$ 41,16 mil no ano. Como se observa, essas duas áreas da saúde são bastante favoráveis aos seus empregado visto que pagam um salário médio bastante alto para os padrões da economia brasileira. Por exemplos, os que trabalhavam no atendimento médico naquele ano ganharam 3,7 vezes mais que a média do salário do brasileiro em geral.
Observamos que os gastos com a saúde são bastante altos entre os brasileiros, sendo que os gastos realizados por particulares foram maiores do que os realizados pelos três níveis de governo. É uma área que requer uma preparação muito grande, tanto em termos de profissionais que irão trabalhar diretamente com os pacientes quanto aqueles que irão lidar com pesquisas. Por isso essa é uma área onde o salário médio é bastante alto. Entretanto, existem muitos profissionais que ainda ganham muito pouco mesmo trabalhando nessa área. Infelizmente, a área hospitalar é uma atividade que requer investimentos muito altos, o que inibe bastante as inversões particulares limitando significativamente a oferta de serviços médicos. Seria muito importante para a sociedade em geral que houvesse maior abertura de hospitais mesmo particulares e que pudessem cobrar um preço baixo no atendimento das pessoas. A rede pública disponível é insuficiente para atender satisfatoriamente toda a demanda e os poucos particulares que existem são muito caros, deixando de fora a grande maioria dos brasileiros.
Francisco,
ResponderExcluirCom certeza os gastos com saúde poderiam ser aliviados, como vc mesmo disse, se a indústria farmacêutica brasileira fosse mais robusta e aquecesse o mercado interno.
mesmo assim, gastos com saúde, e muito mais a saúde preventiva, sempre serão justos e necessários. Falo de medicamentos, e não em vitaminas, suplementos alimentares desnecessários, anfetaminas etc.
Abs!!
Quando é que vamos ter uma saúde pública que faça juz ao que o brasileiro merece?
ResponderExcluirDireitos garantidos na constituição ao povo, mais que na verdade é privilégio de poucos.
ResponderExcluirAbraços forte
Saudações!
ResponderExcluirAmigo Francisco Castro,
Excelente Post!
Gostei muito do seu texto, como sempre rico em esclarecimentos e números incontestáveis.
Porém, o quadro poderia ser outro. Penso que está faltando sair da teoria e se colocar em prática um programa efetivo de prevenção de Doenças, mas, para funcionar realmente se faz necessária uma ação conjunta de outro programa que é a educação e ou orientação básica sobe a importância de uma vida desde o nascimento, isto seria aplicado junto às famílias, nas associações de bairros. Uma vez o povo conscientizado.
Uma vez diagnosticada uma enfermidade na fase inicial, os custos seriam menores tanto para o paciente quanto para o estado, além da possibilidade de acontecer a realmente a cura.
Para atacar o problema, a essência está na ponta – o povo- e esses números seriam drasticamente revertidos. Todos ganham!
Parabéns pelo excelente texto!
Abraços fraternos.
LISON.
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