Economia e felicidade são dois conceitos que muitas vezes não andam juntos, podendo até estarem em lados opostos. Onde e como podemos obter a felicidade? Será que os indicadores econômicos que a mídia divulga constantemente medem o nível de felicidade e bem estar das pessoas em geral? É muito pouco provável que sim. Será que um conceito tão abstrato, tão subjetivo, como a felicidade das pessoas pode ser medido adequadamente? Os governos não deveriam buscar como uma das metas principais aumentar o nível de felicidade entre as pessoas?
Há muito tempo que somos todos bombardeados com divulgação de termos, conceitos e indicadores econômicos que a maioria das pessoas desconhecem ou os entendem muito pouco. Termos como Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice de Preço ao Consumidor (IPC), taxa de exportações e importações, taxa de desempregos entre muitos outros são muito importantes para definir o nível da economia de cada ligar, mas diz muito pouco sobre o que as pessoas do lugar sentem da própria vida, dos seus vizinhos, das pessoas que convivem com elas, dos colegas de trabalho, do atendimento dos seus desejos e necessidades. Tudo isso pode definir o nível de satisfação das pessoas com a própria vida e com o meio em que vivem. Evidentemente que as políticas públicas devem visar ofertar melhores condições de vida para as pessoas concomitantemente ao dá condições a essas mesmas pessoas a terem mais prazer em viver.
A felicidade pode não está acompanhada de riquezas, mordomias, fama ou poder, mas pode está nas coisas mais simples tais como poder receber os amigos em casa, ter patrões que respeite, ser respeitado pelos colegas, está de bem com a família, poder viver numa boa com todos e com todas. Aquela estória que diz que dinheiro trás felicidade é desprovida de verdade, haja vista que muitas pessoas ricas se suicidam, muitas pessoas que possuem muito dinheiro e poder choram e vivem na amargura. Por outro lado, pessoas que teriam tudo para viverem tristes, amargurados e desanimados vivem na maior alegria, demonstrando claramente que são pessoas felizes. Pessoas que não possuem empregos que lhes proporcionem altos salários e a viverem em um bairro de alto padrão, conseguem amar a própria vida, deixando transparecer que a vida para elas é verdadeiramente uma dádiva de Deus.
Políticas públicas devem ser elaboradas e executadas tendo em vista o atendimento das necessidades das pessoas que elas esperam para se sentirem mais satisfeitas com o viver. Muitas vezes as pessoas esperam das autoridades muito mais do que o atendimento das demandas tradicionais tais como educação, saúde, transporte e segurança. Elas esperam menos stress, mais liberdade de escolher, mais respeito, mais reconhecimento, mais união. Entretanto, por tratar-se de um conceito altamente subjetivo, ser feliz varia de pessoa para pessoa, para que o governo possa atender as necessidades para que as pessoas sejam mais felizes é necessário que sejam elaborados questionários de forma que as autoridades possam ter em mãos o que a população espera das autoridades a ajudarem serem mais felizes.
Conceitos como o Índice de Felicidade Bruta (IFB) devem ser utilizados juntos com conceitos como PIB. Evidentemente que os termos tradicionais continuarão existindo com a importância que devem ter, mas a vida deve passar a ser mais valorizada, tendo a alegria de viver de todos como a meta principal. Não é importante ter uma alta taxa de crescimento do PIB enquanto que muitas pessoas vivem amarguradas, com um sofrimento profundo em suas vidas. Devemos passar a viver no império da felicidade, nas busca da realização plena da alegria constante. Nesse movimento devem está inseridos, todas as pessoas, as autoridades, as famílias. Como é bom viver na felicidade plena! Então, vamos todos buscar sermos mais felizes e ajudar as outras pessoas a também serem mais felizes.
Muito interessante este post que não versa exatamente sobre economia nem política, mas na sua meta, que é trazer vida digna e, por conseguinte, feliz para as pessoas no geral.
ResponderExcluirSomos muito egoístas para perceber a simplicidade das coisas e é necessário que sigamos os ensinamentos cristãos de amar ao próximo como a nós mesmos. Assim poderíamos vislumbrar melhor o que é felicidade.
Parabéns pelo post.
Olá,
ResponderExcluirNão consigo ler um texto como o que escrevestes e não pensar que ter pouco dinheiro e viver feliz é um bordão do "capitalismo selvagem".
Alguém só será realmente feliz quando tiver a certeza de que tem o suficiente para viver, e mais do que isso, que todos verdadeiramente têm o mesmo para sobreviver.
Não conhecia esse IFB não!! Mas acho que deve ser considerado de modo relativo, assim como todas as estatísticas...no mínimo, relativo!!
ResponderExcluirAs pessoas de países menos favorecidos e menos pujantes podem, proporcionalmente e relativamente serem menos propensos a doenças e levarem um estilo de vida mais saudável do que pessoas com total acesso a serviços especializados da vida ocidental...
Vc pode já ter dito isso, mas é sempre importante lembrar.
Viva a diversidade!! Viva a relatividade humana!! Alguns ricos se matam por serem ricos de mais, enquanto alguns pobres são felizes por terem o mínimo de que necessitam!!
Abçs!!
Saudações Natalinas!
ResponderExcluirAmigo Francisco Castro,
Que post Fantástico!
Para adquirir e integrar esse patrimônio se faz necessário apenas se desarmar da ambição descabida, procurar respeitar a todos os amigos e demais que nos cercam.
Em essência o seu maravilhoso texto nos passa a importância de vivermos em fraternidade para vislumbramos ao menos os momentos marcantes e felizes.
O poema abaixo é de autoria de um amigo meu, o Edson Steel, a meu ver casa com o seu artigo.
Felicidade
Meta suprema do homem na terra.
Doce palavra que no mundo inteiro,
Avidamente é buscada de forma incessante,
Tem existência, não é utopia, é fonte real.
Para vivenciá-la, não basta apenas viver.
Tropeça o buscador em sua jornada,
Para encontrá-la...
Debalde a procura em lugares distantes,
Regiões criadas por suas deduções.
Saber viver é o oculto segredo da vida,
Assim, a luz para a felicidade reflete
Transmutando o egoísmo pelo altruísmo,
E convertendo a vaidade em simplicidade.
Agora, as sombras que à mente ofuscava;
Não mais existem, são ilusões do passado;
Só os vasos de sabedoria ficaram arquivados,
Emana a paz, fluidos etéreos de serenidade.
Contempla agora uma nova luz do sol,
Entende o riso, e o choro das criancinhas;
A natureza, a água, os pássaros a voar...
Do órfão é o pai, do fraco, o irmão;
Com a chave oculta, onde estiver é feliz.
Na guerra ou na paz, nos castelos dourados,
Em modestos casebres, nos prados selvagens,
Não distante, em ignotos lugares aonde buscava.
Parabéns pelo excelente texto!
Abraços fraternos,
Abraços,
LISON.
Ter felicidade é saber encontra-la em coisas simples, como um bom dia, ou "obrigado" porém não é fácil medir a felicidade sem o conforto que o dinheiro traz.
ResponderExcluirGostei muito do post.
Francisco, aquelas abreviaturas até são as mais fáceis de serem entendidas. Existem outras que somente cursos e bom raciocínio para tentar (tentar) entender.
ResponderExcluirQuando ao IFB, é muito ocmplicado ser implantado neste país. Com certeza, o dinheiro ajuda muito a dar mais segurança às pessoas. Segurança no sentido de ter reservas caso fique doente, poder presentear seus filhos nos aniversarios e festas de fim de ano.
Eu conheço pessoas que tem muito poder aquisitivo e nenhum poder de fraternidade tão pouco de felicidade. Enquanto outros, sabem sobreviver de maneira inesperada e positiva às adversidades da vida. O que não é nada fácil.
Bjs
Tudo tem de ter bom senso e coerencia, e é muito mais do que a questão que dinheiro traz ou não felicidade ... mas, a economia pode sim ser um importante componente nesta equação pra se atingir a felicidade sim ...
ResponderExcluirAbsoluta encanatda com o texto!
ResponderExcluirvc escreve sobre economia de uma forma agradavel, as colocações são perfeitas.
já tô seguindo
passa lá http://manunatureza.blogspot.com/