
O desenvolvimento é um termo muito caro para países como o Brasil que passaram o século passado em busca de um lugar ao sol do mundo desenvolvido, sem entretanto, conseguir esse intento apesar de muitas tentativas. Quais são os caminhos e os meios para se chegar a um bom nível de desenvolvimento? O que o Brasil deve fazer para que o seu povo obtenha um alto nível de bem-estar e um nível de renda compatível ao das pessoas de países desenvolvidos?
Até meados do século XIX, a renda per capita do mundo ficou estagnada, com aumento muito próximo de zero. Durante todo esse período, apenas um reduzido grupo conseguiu almejar ganhos econômicos suficientes para levar para um outro estrato social utilizando eventuais progressos tecnológicos. A grande maioria das pessoas nascia e morria pobre sem nunca ter conseguido que melhorasse de vida, se perpetuava em um regime de subsistência. Baseado nessa realidade, o economista Thomas Maltus previu que a humanidade iria viver eternamente em um mundo sem crescimento e que iria faltar alimento para que a população aumentasse e evoluísse, não restando outra alternativa a não ser a miséria e a pobreza.
Essa previsão de Malthus tornou-se totalmente sem sentido quando um pouco antes do meados do século XIX começaram a ocorrer de forma acelerada progressos tecnológicos que elevaram sistematicamente a produtividade da humanidade, onde uma quantidade muito grande de países experimentaram com sucesso as novidades tecnológicas elevando fortemente a produção e a eficiência dos trabalhadores. No período que vai de
O Brasil, desde a sua descoberta viveu sempre sob os efeitos dos ciclos. Foi o ciclo do açúcar, o ciclo do ouro e o ciclo do café, além do outros ciclos de muito menor relevância econômica. Esses ciclos proporcionavam a formação de uma alta renda no local onde ocorriam, entretanto, fortemente concentrada em algumas poucas pessoas, embora a mão-de-obra pudesse obter rendimentos muito superiores aos encontrados em outras atividades. Quando o ciclo acabava, a economia voltava para uma economia de subsistência. Apenas o ciclo do café que teve um fim diferente, que com a forte ajuda do governo nos anos da década de 1930, muitos empresários que saíram desse mercado puderam entrar em outras atividades, ajudando a dar um impulso no novo ciclo da economia brasileira: o ciclo da industrialização.
A partir de então, o governo sempre agiu sistematicamente na economia visando o desenvolvimento. Ao longo dos cinqüenta anos correspondentes ao período de 1930 a 1970, a economia brasileira cresceu em média 7,0% ao ano, o que dava uma taxa de crescimento da renda per capita a cerca de dois por cento. Isso tudo graças às ações do governo que na falta de capital interno ou desinteresse do capital internacional, ousou investir pesadamente na economia. Muitos criticam essa intervenção do governo na economia, mas se não fosse a ação forte do governo, certamente estaríamos ainda num nível muito mais atrasado do que vivemos atualmente. É claro que faltou muito mais do que foi feito, como maior ênfase á educação e à formação dos trabalhadores, com forte ênfase à criação de capital humano de alta qualificação. A partir da década de 1990 houve uma mudança bastante razoável com relação às ações do governo brasileiro na economia, a privatização de grandes empresas estatais, a iniciativa privada passou a ser o foco principal da nossa economia, embora o governo ainda seja muito importante nas questões econômicas.
O que se espera é que o governo efetivamente transforme a nossa economia em uma economia de oportunidades. Onde todos possam ter oportunidades, seja para investir, estudar, se qualificar, conseguir um emprego ou em qualquer outra coisa que seja legal e socialmente aceitável. Segue algumas das medidas que são vitais para que o Brasil possa trilhar de forma mais acelerada nos trilhos do desenvolvimento e do progresso. O sistema tributário deve ser condizente com a facilidade de abrir e fechar empresas, a burocracia deve ser o mínimo possível para os empreendedores. A educação deve ser ofertada para todos, dando ênfase à qualidade, porém sem deixar ninguém de fora da escola. O sistema tributário deve ser pró produção e investimento produtivo e contra a especulação, tanto financeira como imobiliária ou de qualquer natureza. A assistência técnica e financeira deve ser dada para os pequenos empresários e empreendedores, evitando-se a grande mortalidade de empreendimentos que poderiam resultar em grandes negócios e empresas. Diversificação das exportações, tanto dos parceiros quanto do tipo de exportação. O governo deve investir muito mais em infra-estrutura. O restante, é somente continuar o que já está fazendo. Assim, poderemos sonhar verdadeiramente com um Brasil muito melhor.
Penso que devemos ou melhor nossos dirigentes devem estar mais seguros, pois os paizes mais desenvolvidos, vivem em uma cultura muito além da nossa e por aqui, as coisas funcionam aos trancos e barrancos pela propria cultura disceminada entre o povo.
ResponderExcluirAbraços forte
situação complexa, acho que há várias coisas a serem feitas não só pelo poder público, mas, também, pela iniciativa privada...
ResponderExcluirSAUDAÇÕES!
ResponderExcluirAMIGO FRANCISCO CASTRO,
O seu texto nos apresenta a trajetória percorrida pelo povo brasileiro.
Comungo que devemos dividir as responsabilidades, os diveres e direitos, elegendo metas e cumprindo nossa parte para construirmos um amanhã promissor...O futuro é hoje!
Parabéns pelo excelente texto!
Abraços!LISON.
Parabéns pelo seu texto
ResponderExcluirPenso que o nosso país tende a crescer a medida que a democracia va se fixando cada vez mais. vivemos anos sob o dominio de uma ditadura de desmandos que nos tornou um dos países mais corruptos do mundo. Muita coisa tem sido feita, estamos aprendendo a crescer, mas para isso temos que aprender que o melhor caminho é o da honestidade e da politica saudavel sem apradrinhamentos. abraços